O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) de Curitiba, calculado pelo Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social (Ipardes), apresentou, no mês de dezembro, variação de 0,02%, contrastando com a taxa de novembro de 2014, de 0,99%. Essa desaceleração é explicada, entre outras razões, pela reversão em bens e serviços que pressionaram o IPC nos meses anteriores, vinculados a alguns itens em Despesas Pessoais e em Transportes, e, ainda, às altas menos intensas nos grupos Vestuários e Alimentos e Bebidas.
Nessa trajetória, destaca-se no resultado final de dezembro o declínio de -2,45% do grupo Despesas Pessoais, o qual sofreu importante influência da variação de -20,34% nos preços de pacotes turísticos nacionais. Ao mesmo tempo, na queda de 0,11% do grupo Transporte contribuíram as variações de -0,77% em automóvel de passeio importado zero km, de -0,62% em automóvel de passeio usado, -11,21% em passagem aérea e de -1,07% e gasolina comum.
Entre os grupos com altas no IPC, observa-se o de Vestuário com aceleração de 1,47%, impactado, principalmente, pelos aumentos de 5,09% em camisa masculina, 3,03% em blusas e camisas femininas, e de 6,51% em vestido adulto.
O terceiro grupo com maior influência foi o Habitação, com incremento de 0,38%, impulsionado pelos aumentos de 1,52% em condomínio e de 0,40% em aluguel residencial. Em sequência, a alta de 0,85% em Comunicação teve por destaque o aumento de 4,38% no pacote composto por telefone fixo, celular e internet.
Em Saúde e Cuidados Pessoais, com variação de 0,26%, os destaques foram o aumento de 2,30% em perfume e a queda de -2,46% em antigripal e antitussígeno. Por sua vez, o grupo Alimentos e Bebidas apresentou variação de 0,15% devido às influências de 6,79% em costela bovina e as reduções de -4,19% em leite pasteurizado integral, -17,92% em tomate e de -8,52% em frango assado para viagem. Por fim, o grupo Artigos de Residência teve incremento de 0,49% enquanto o de Educação registrou alta de 0,19%.
O IPC DE CURITIBA EM 2.014 - O índice geral acumulado durante o ano de 2014 foi de 6,05%, pouco inferior aos 6,17% de 2.013. Conforme a tabela 1, a alta observada decorreu de elevações em grupos importantes como alimentos e bebidas (de 7,79%), habitação (de 11,21%) e despesas pessoais (9,96%) e de aumentos menos acentuados nos demais grupos como artigos de residência e vestuário.
Em leitura alternativa do indicador, na qual se respeitam algumas características na natureza de determinação dos preços, é possível destacar itens que exerceram forte influência sobre a taxa anualizada, como, por exemplo, aqueles relacionados a serviços como moradia, alimentação fora do domicílio (almoço e jantar), cabeleireiro(a) e serviços médicos e odontológicos.
Nessa linha, a inflação do período também foi determinada por itens cujos preços sofrem alguma regulação pelo setor público. Diferentemente ao que se observou no ano de 2.013, quando alguns desses itens contribuíram para a contenção da alta na média geral dos preços, registra-se para 2.014 elevações significativas, em especial, nos preços da energia elétrica e da tarifa de ônibus que acumularam respectivos aumentos de 23,89% e 4,99%. Em adição a estes, contribuíram para a elevação do IPC as altas de 6,42% em água e esgoto e de 7,65% em botijão de gás.
Por sua vez, diversos itens sujeitos às oscilações do mercado (por isso, conhecido por “livres”) também tiveram importante papel na inflação acumulada de 2.014, com destaque aos aumentos de automóveis nacionais novos (11,45%) e usados (2,66%) e automóveis importados (7,02%), de um lado, e itens alimentares como costela (33,50%) e alcatra bovina (17,99%), de outro.
Por outro lado, alguns itens importantes da cesta de consumo do curitibano detiveram uma alta maior do IPC, segundo apresentado na tabela 3. Nesse sentido, destacam-se itens monitorados como a gasolina (com quedas na comum e na especial) e remédios, com reduções como antigripais e os voltados a problemas cardíacos e circulatórios e ossos e articulações. Além desses, contribuíram ao menor aumento do indicador alguns serviços de comunicação como TV por assinatura e acesso à internet e particularmente, artigos de residência com a queda 14,86% de televisão a cores.
Saiba mais sobre o trabalho do governo do Estado em:
http:///www.facebook.com/governopr e www.pr.gov.br
Nessa trajetória, destaca-se no resultado final de dezembro o declínio de -2,45% do grupo Despesas Pessoais, o qual sofreu importante influência da variação de -20,34% nos preços de pacotes turísticos nacionais. Ao mesmo tempo, na queda de 0,11% do grupo Transporte contribuíram as variações de -0,77% em automóvel de passeio importado zero km, de -0,62% em automóvel de passeio usado, -11,21% em passagem aérea e de -1,07% e gasolina comum.
Entre os grupos com altas no IPC, observa-se o de Vestuário com aceleração de 1,47%, impactado, principalmente, pelos aumentos de 5,09% em camisa masculina, 3,03% em blusas e camisas femininas, e de 6,51% em vestido adulto.
O terceiro grupo com maior influência foi o Habitação, com incremento de 0,38%, impulsionado pelos aumentos de 1,52% em condomínio e de 0,40% em aluguel residencial. Em sequência, a alta de 0,85% em Comunicação teve por destaque o aumento de 4,38% no pacote composto por telefone fixo, celular e internet.
Em Saúde e Cuidados Pessoais, com variação de 0,26%, os destaques foram o aumento de 2,30% em perfume e a queda de -2,46% em antigripal e antitussígeno. Por sua vez, o grupo Alimentos e Bebidas apresentou variação de 0,15% devido às influências de 6,79% em costela bovina e as reduções de -4,19% em leite pasteurizado integral, -17,92% em tomate e de -8,52% em frango assado para viagem. Por fim, o grupo Artigos de Residência teve incremento de 0,49% enquanto o de Educação registrou alta de 0,19%.
O IPC DE CURITIBA EM 2.014 - O índice geral acumulado durante o ano de 2014 foi de 6,05%, pouco inferior aos 6,17% de 2.013. Conforme a tabela 1, a alta observada decorreu de elevações em grupos importantes como alimentos e bebidas (de 7,79%), habitação (de 11,21%) e despesas pessoais (9,96%) e de aumentos menos acentuados nos demais grupos como artigos de residência e vestuário.
Em leitura alternativa do indicador, na qual se respeitam algumas características na natureza de determinação dos preços, é possível destacar itens que exerceram forte influência sobre a taxa anualizada, como, por exemplo, aqueles relacionados a serviços como moradia, alimentação fora do domicílio (almoço e jantar), cabeleireiro(a) e serviços médicos e odontológicos.
Nessa linha, a inflação do período também foi determinada por itens cujos preços sofrem alguma regulação pelo setor público. Diferentemente ao que se observou no ano de 2.013, quando alguns desses itens contribuíram para a contenção da alta na média geral dos preços, registra-se para 2.014 elevações significativas, em especial, nos preços da energia elétrica e da tarifa de ônibus que acumularam respectivos aumentos de 23,89% e 4,99%. Em adição a estes, contribuíram para a elevação do IPC as altas de 6,42% em água e esgoto e de 7,65% em botijão de gás.
Por sua vez, diversos itens sujeitos às oscilações do mercado (por isso, conhecido por “livres”) também tiveram importante papel na inflação acumulada de 2.014, com destaque aos aumentos de automóveis nacionais novos (11,45%) e usados (2,66%) e automóveis importados (7,02%), de um lado, e itens alimentares como costela (33,50%) e alcatra bovina (17,99%), de outro.
Por outro lado, alguns itens importantes da cesta de consumo do curitibano detiveram uma alta maior do IPC, segundo apresentado na tabela 3. Nesse sentido, destacam-se itens monitorados como a gasolina (com quedas na comum e na especial) e remédios, com reduções como antigripais e os voltados a problemas cardíacos e circulatórios e ossos e articulações. Além desses, contribuíram ao menor aumento do indicador alguns serviços de comunicação como TV por assinatura e acesso à internet e particularmente, artigos de residência com a queda 14,86% de televisão a cores.
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