O setor industrial do Paraná apresentou o melhor resultado do País, com expansão de 5,4% em março de 2013 na comparação com fevereiro, contra variação de 0,7% da indústria nacional no mesmo período. A Pesquisa Industrial Mensal Regional - Produção Física (PIM-PF) foi divulgada nesta quinta-feira (09/05) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O resultado registrado pela indústria paranaense foi o maior entre as 13 estados pesquisados, puxado pelos ramos de alimentos, celulose e papel, metalurgia e veículos.
No confronto com março do ano passado, a indústria paranaense recuou 4,4%, mas mesmo assim obteve o melhor desempenho da Região Sul. A média nacional foi de -3,3%. As taxas do Paraná foram melhores que as do Pará (-14,0%), Espírito Santo (-13,1%), Ceará (-6,8%), Santa Catarina (-6,2%) e Rio Grande do Sul (-5,3%).
Dos 14 segmentos investigados, no Paraná, oito apresentaram queda na produção na comparação entre março de 2012 e deste ano. O principal impacto negativo foi sentido no ramo de edição e impressão (-22,3%), que tem a retração explicada crescimento elevado (89,2%) em março do ano passado, além da queda na produção de livros, brochuras e impressos didáticos. Também contribuíram para esse resultado o setor alimentos, com queda de 6,1%, puxada pela redução da produção de carnes e miudezas de aves congeladas e também de farinha de trigo; e o setor celulose (-4,9%), que teve a fabricação de papel e papel-cartão reduzida.
TRIMESTRE – No índice acumulado para o primeiro trimestre de 2013, a produção fabril no Paraná decresceu 4,6%, contra recuo de 0,5% para o Brasil, e ficou à frente apenas do Espírito Santo (-11,5%) e Pará (-5,7%). A retração foi observada em seis dos 14 segmentos, com destaque para o setor de edição e impressão (-37,4%) e celulose (-5,9%).
Em bases trimestrais, o parque manufatureiro regional registrou queda menos intensa em comparação ao quarto trimestre de 2012 (-15,8%), sendo que, dos quatorze setores pesquisados, oito registraram ganho de dinamismo, com destaque para veículos automotores (de -33,4% para 7,2%), edição e impressão (de -61,0% para -37,4%) e máquinas aparelhos e materiais elétricos (de 8,8% para 49,1%).
ACUMULADO – Em relação ao acumulado em doze meses, encerrados em março, a indústria paranaense apresentou contração de 7,5%, frente à queda de 2% da indústria nacional. “As quedas registradas em determinadas atividades da indústria no Paraná são reflexo da redução nas exportações, oriunda da contração da demanda externa, agravada pela crise da Europa, e pelo aumento nas importações, decorrente do câmbio apreciado, que faz com que o setor perca competitividade”, analisa a economista Ana Silvia Martins Franco, técnica do Núcleo de Macroeconomia e Conjuntura, do Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social (Ipardes).
Ana Silvia também registra que os reflexos da política econômica contra o investimento, aplicada pelo governo federal, e a interferência da base de comparação bastante apreciada dos primeiros meses de 2012, influenciaram no resultado.
Na análise da economista, os números de março e do primeiro trimestre de 2013 a tendência de recuperação dos níveis de produção no Estado, influenciados pelo aumento da renda agrícola, proporcionado pela safra recorde e os preços elevados no mercado internacional, além da maturação dos investimentos do Programa Paraná Competitivo.
No confronto com março do ano passado, a indústria paranaense recuou 4,4%, mas mesmo assim obteve o melhor desempenho da Região Sul. A média nacional foi de -3,3%. As taxas do Paraná foram melhores que as do Pará (-14,0%), Espírito Santo (-13,1%), Ceará (-6,8%), Santa Catarina (-6,2%) e Rio Grande do Sul (-5,3%).
Dos 14 segmentos investigados, no Paraná, oito apresentaram queda na produção na comparação entre março de 2012 e deste ano. O principal impacto negativo foi sentido no ramo de edição e impressão (-22,3%), que tem a retração explicada crescimento elevado (89,2%) em março do ano passado, além da queda na produção de livros, brochuras e impressos didáticos. Também contribuíram para esse resultado o setor alimentos, com queda de 6,1%, puxada pela redução da produção de carnes e miudezas de aves congeladas e também de farinha de trigo; e o setor celulose (-4,9%), que teve a fabricação de papel e papel-cartão reduzida.
TRIMESTRE – No índice acumulado para o primeiro trimestre de 2013, a produção fabril no Paraná decresceu 4,6%, contra recuo de 0,5% para o Brasil, e ficou à frente apenas do Espírito Santo (-11,5%) e Pará (-5,7%). A retração foi observada em seis dos 14 segmentos, com destaque para o setor de edição e impressão (-37,4%) e celulose (-5,9%).
Em bases trimestrais, o parque manufatureiro regional registrou queda menos intensa em comparação ao quarto trimestre de 2012 (-15,8%), sendo que, dos quatorze setores pesquisados, oito registraram ganho de dinamismo, com destaque para veículos automotores (de -33,4% para 7,2%), edição e impressão (de -61,0% para -37,4%) e máquinas aparelhos e materiais elétricos (de 8,8% para 49,1%).
ACUMULADO – Em relação ao acumulado em doze meses, encerrados em março, a indústria paranaense apresentou contração de 7,5%, frente à queda de 2% da indústria nacional. “As quedas registradas em determinadas atividades da indústria no Paraná são reflexo da redução nas exportações, oriunda da contração da demanda externa, agravada pela crise da Europa, e pelo aumento nas importações, decorrente do câmbio apreciado, que faz com que o setor perca competitividade”, analisa a economista Ana Silvia Martins Franco, técnica do Núcleo de Macroeconomia e Conjuntura, do Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social (Ipardes).
Ana Silvia também registra que os reflexos da política econômica contra o investimento, aplicada pelo governo federal, e a interferência da base de comparação bastante apreciada dos primeiros meses de 2012, influenciaram no resultado.
Na análise da economista, os números de março e do primeiro trimestre de 2013 a tendência de recuperação dos níveis de produção no Estado, influenciados pelo aumento da renda agrícola, proporcionado pela safra recorde e os preços elevados no mercado internacional, além da maturação dos investimentos do Programa Paraná Competitivo.