A indústria do Paraná deu sinais de recuperação em outubro, aumentando a produção em 2,2% em relação a setembro, enquanto na média nacional o crescimento foi de 0,9%. Em relação a outubro do ano passado, o desempenho da indústria paranaense continua negativo (-5,41%), mas a redução foi a menor dos últimos cinco meses. No País, houve aumento de 2,3% na comparação entre outubro/2012 e outubro/2011. Os dados são da Pesquisa Industrial Mensal, realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Com o incremento de outubro, o setor recupera parte da perda registrada em setembro, quando a produção industrial paranaense teve queda de 2,6% em relação a agosto. O Paraná teve em outubro o quinto melhor desempenho no ranking dos treze estados acompanhados pelo IBGE. Todos os ramos apresentaram aumento na produção.
Na comparação com outubro do ano passado, a redução na produção ficou concentrada em três dos 14 ramos analisados: edição e impressão (-41,7%), veículos automotores (-16,6%) e minerais não metálicos (-3,7%).
De janeiro e outubro de 2012, a indústria paranaense acumula retração de 1,3% na produção, abaixo da média nacional, que está negativa em 2,9%. O índice negativo no Paraná é determinado pelos segmentos de química (-21,9%), veículos automotores (-10,3%), máquinas, aparelhos e materiais elétricos (-3,3%) e minerais não metálicos (-3,3%).
Nos doze meses encerrados em outubro de 2012, a produção fabril do Estado subiu 1,5%, a terceira maior variação do País, depois de Goiás (6,4%) e Pernambuco (2,0%), diante de contração de 2,7% para a média brasileira. Dez segmentos sustentam o crescimento, com destaque para madeira (15,6%), edição e impressão (10,1%), refino de petróleo e álcool (4,2%) e mobiliário (3,8%).
ANÁLISE – O presidente do Instituto Paranaense Econômico e Social (Ipardes), Gilmar Mendes Lourenço, observa que as comparações da produção industrial deste ano devem levar em conta o fato de que 2012 foi um ano de desempenho bastante aquecido no setor, o que contribui para índices negativos este ano. Um exemplo é o ramo de edição e impressão, que reduziu a produção em 41,7% em outubro, na comparação com outubro do ano passado, quando havia produzido 87,9% mais que no ano anterior.
Segundo Lourenço, os dados de outubro mostram que a indústria paranaense continua refletindo o encolhimento das exportações brasileiras – causado pela recessão europeia e pela lenta recuperação das economias norte-americana e japonesa – e a tímida e localizada resposta do mercado interno aos incentivos creditícios e tributários concedidos pelo governo federal.
Com o incremento de outubro, o setor recupera parte da perda registrada em setembro, quando a produção industrial paranaense teve queda de 2,6% em relação a agosto. O Paraná teve em outubro o quinto melhor desempenho no ranking dos treze estados acompanhados pelo IBGE. Todos os ramos apresentaram aumento na produção.
Na comparação com outubro do ano passado, a redução na produção ficou concentrada em três dos 14 ramos analisados: edição e impressão (-41,7%), veículos automotores (-16,6%) e minerais não metálicos (-3,7%).
De janeiro e outubro de 2012, a indústria paranaense acumula retração de 1,3% na produção, abaixo da média nacional, que está negativa em 2,9%. O índice negativo no Paraná é determinado pelos segmentos de química (-21,9%), veículos automotores (-10,3%), máquinas, aparelhos e materiais elétricos (-3,3%) e minerais não metálicos (-3,3%).
Nos doze meses encerrados em outubro de 2012, a produção fabril do Estado subiu 1,5%, a terceira maior variação do País, depois de Goiás (6,4%) e Pernambuco (2,0%), diante de contração de 2,7% para a média brasileira. Dez segmentos sustentam o crescimento, com destaque para madeira (15,6%), edição e impressão (10,1%), refino de petróleo e álcool (4,2%) e mobiliário (3,8%).
ANÁLISE – O presidente do Instituto Paranaense Econômico e Social (Ipardes), Gilmar Mendes Lourenço, observa que as comparações da produção industrial deste ano devem levar em conta o fato de que 2012 foi um ano de desempenho bastante aquecido no setor, o que contribui para índices negativos este ano. Um exemplo é o ramo de edição e impressão, que reduziu a produção em 41,7% em outubro, na comparação com outubro do ano passado, quando havia produzido 87,9% mais que no ano anterior.
Segundo Lourenço, os dados de outubro mostram que a indústria paranaense continua refletindo o encolhimento das exportações brasileiras – causado pela recessão europeia e pela lenta recuperação das economias norte-americana e japonesa – e a tímida e localizada resposta do mercado interno aos incentivos creditícios e tributários concedidos pelo governo federal.