Indústria do Paraná cresce 5,4 % e fica
em segundo lugar no ranking nacional

O PIB do ano passado deve fechar com crescimento de 4,1%
Publicação
10/01/2012 - 14:30
Editoria

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A produção industrial paranaense cresceu 5,4% em novembro, na comparação com o mês anterior. Foi o segundo melhor resultado na indústria brasileira e muito acima da média nacional de 0,3%. No acumulado do ano (jan - nov) o crescimento foi 5,6%, o terceiro melhor resultado entre os 14 locais pesquisados. Os dados foram divulgados nesta terça-feira (10), pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE).
Segundo o IBGE, na comparação com novembro do ano anterior, o avanço da indústria do Paraná foi de 9,2% e, no acumulado dos 12 meses, o crescimento é de 5,1%. No levantamento do terceiro trimestre de 2011, a indústria paranaense exibiu a segunda melhor performance do país, com a expansão de 9,5% contra 9,7% de Goiás e zero do Brasil.
Os setores que mais impulsionaram a indústria do Paraná no ano passado foram caminhões, cabos de fibra ótica, gasolina, diesel, metais e madeira. De acordo com o secretário da Indústria, Comércio e Assuntos do Mercosul, Ricardo Barros, os novos dados do IBGE reforçam a evolução que o Paraná teve em diversos indicadores econômicos no ano passado.
PIB – Segundo o Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social (Ipardes), o Produto Interno Bruto (PIB) estadual de 2011 deverá fechar com crescimento de 4,1%, superando a expansão estimada para a economia brasileira (3%). Até novembro, o Paraná gerou 157.526 empregos com carteira assinada, o melhor desempenho da região Sul, e ficou entre os quatro estados que mais geraram empregos de janeiro a novembro.
“O Paraná voltou a ser destino dos investidores brasileiros e estrangeiros. Criamos, com o orientação do governador Beto Richa, amplo programa para fomentar o desenvolvimento, gerar empregos e renda. Os resultados estão nos índices oficiais e na consolidação de novos parques industriais”, diz Barros, ao citar os investimentos das multinacionais Paccar, Renault, Sumitomo, Techint, Masisa e outras.
A avaliação de Barros é reforçada pelo presidente do Ipardes, Gilmar Mendes Lourenço. Segundo ele os indicadores sociais refletem o momento especial do Paraná. “É o resultado de esforços do setor público e da iniciativa privada, no restabelecimento do diálogo permanente e transparente, para o desenvolvimento pleno, em médio e longo prazo”.
O economista afirma que há melhora no clima para negócios no Paraná, que recolocou o Estado nos planos e na agenda dos investidores nacionais e internacionais. “Isso pode ser atestado pelo anúncio de projetos industriais que superaram os R$ 9 bilhões em 2011, já protocolados no Programa Paraná Competitivo”, disse.

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