A produção industrial do Paraná cresceu 2,4% em abril, em comparação com o mesmo mês do ano passado. Esta é a 11ª variação positiva registrada no Paraná, num cenário nacional que continua negativo, com queda de 2,9% na produção em abril. Em relação a março, porém, o volume de produção do complexo fabril paranaense caiu 7%, enquanto a média nacional apresentou recuo de 0,2%. No ano, a indústria do Estado acumula alta de 6,2% na produção, enquanto a média nacional é negativa – queda de 2,8% de janeiro a abril.
Os dados, divulgados nesta quarta-feira (6), são da Pesquisa Industrial Mensal – Produção Física – Regional (PIM-PF), realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em 13 estados.
A taxa paranaense de abril – impulsionada pelas atividades de edição e impressão, madeira, móveis, máquinas e equipamentos e máquinas e aparelhos e materiais elétricos – coloca o Estado em quarto lugar no ranking de desempenho industrial.
O índice de 6,2% acumulado do primeiro quadrimestre é o segundo melhor do do País, enquanto a média nacional foi negativa (-2,8%). O desempenho paranaense – inferior apenas ao de Goiás (17,9%) – foi ancorado nos segmentos de edição e impressão, madeira e refino de petróleo e álcool.
No período de 12 meses encerrado em abril, a produção da indústria do Paraná cresceu 7,8%, também a segunda maior taxa do País, atrás apenas de Goiás (13,4%). A indústria brasileira apresentou retração de 1,1%. O bom desempenho da indústria paranaense no período foi puxado pelos segmentos de veículos automotores (17,8%), refino de petróleo e álcool (17,0%), madeira (13,1%), máquinas, aparelhos e materiais elétricos (7,7%) e produtos de metal (7,4%).
QUEDA – Levando em conta a comparação com março, o desempenho da indústria paranaense em abril (queda de 7%) foi o segundo pior do País, à frente apenas da indústria de Goiás, cuja atividade encolheu 7,6%. Na média nacional, o recuo foi de 0,2%.
À exceção de refino de petróleo e álcool, todos os demais segmentos acompanhados no Paraná exibiram de discreta a acentuada diminuição da produção. De acordo com o diretor-presidente do Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social (Ipardes), Gilmar Mendes Lourenço, dois fatores explicam essa retração: “Um deles é o fato de que março foi um mês em que a atividade industrial esteve muito aquecida, com crescimento de 7,3% na produção em relação a fevereiro”, afirma.
O segundo fator, diz Lourenço, é a esperada reprodução regional da conjuntura de desaceleração da economia brasileira. “Isso reflete a contração da demanda externa e interna, manifestada desde o começo do ano, que provocou ajustes de estoques, especialmente na indústria metalmecânica e, mais precisamente, nos ramos de material elétrico e veículos”, explica.
De acordo com o presidente do Ipardes, os números indicam a demora da atividade industrial em responder positivamente aos estímulos monetários e fiscais adotados pelo governo federal na tentativa de neutralizar o cenário negativo.
Apesar do desempenho de março, Lourenço afirma que a indústria paranaense emite sinais de vigor. “Isso decorre da conjugação entre o dinamismo do mercado de trabalho (a Região Metropolitana de Curitiba tem a menor taxa de desemprego e o maior salário médio do País), a performance multiplicada da construção civil e as indicações de recuperação da renda do agronegócio”, afirma.
Também colabora para esse dinamismo, segundo Lourenço, a melhoria do ambiente de negócios no Estado, que já resultou na confirmação de R$ 15,5 bilhões em projetos industriais anunciados no âmbito do Programa Paraná Competitivo.
Os dados, divulgados nesta quarta-feira (6), são da Pesquisa Industrial Mensal – Produção Física – Regional (PIM-PF), realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em 13 estados.
A taxa paranaense de abril – impulsionada pelas atividades de edição e impressão, madeira, móveis, máquinas e equipamentos e máquinas e aparelhos e materiais elétricos – coloca o Estado em quarto lugar no ranking de desempenho industrial.
O índice de 6,2% acumulado do primeiro quadrimestre é o segundo melhor do do País, enquanto a média nacional foi negativa (-2,8%). O desempenho paranaense – inferior apenas ao de Goiás (17,9%) – foi ancorado nos segmentos de edição e impressão, madeira e refino de petróleo e álcool.
No período de 12 meses encerrado em abril, a produção da indústria do Paraná cresceu 7,8%, também a segunda maior taxa do País, atrás apenas de Goiás (13,4%). A indústria brasileira apresentou retração de 1,1%. O bom desempenho da indústria paranaense no período foi puxado pelos segmentos de veículos automotores (17,8%), refino de petróleo e álcool (17,0%), madeira (13,1%), máquinas, aparelhos e materiais elétricos (7,7%) e produtos de metal (7,4%).
QUEDA – Levando em conta a comparação com março, o desempenho da indústria paranaense em abril (queda de 7%) foi o segundo pior do País, à frente apenas da indústria de Goiás, cuja atividade encolheu 7,6%. Na média nacional, o recuo foi de 0,2%.
À exceção de refino de petróleo e álcool, todos os demais segmentos acompanhados no Paraná exibiram de discreta a acentuada diminuição da produção. De acordo com o diretor-presidente do Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social (Ipardes), Gilmar Mendes Lourenço, dois fatores explicam essa retração: “Um deles é o fato de que março foi um mês em que a atividade industrial esteve muito aquecida, com crescimento de 7,3% na produção em relação a fevereiro”, afirma.
O segundo fator, diz Lourenço, é a esperada reprodução regional da conjuntura de desaceleração da economia brasileira. “Isso reflete a contração da demanda externa e interna, manifestada desde o começo do ano, que provocou ajustes de estoques, especialmente na indústria metalmecânica e, mais precisamente, nos ramos de material elétrico e veículos”, explica.
De acordo com o presidente do Ipardes, os números indicam a demora da atividade industrial em responder positivamente aos estímulos monetários e fiscais adotados pelo governo federal na tentativa de neutralizar o cenário negativo.
Apesar do desempenho de março, Lourenço afirma que a indústria paranaense emite sinais de vigor. “Isso decorre da conjugação entre o dinamismo do mercado de trabalho (a Região Metropolitana de Curitiba tem a menor taxa de desemprego e o maior salário médio do País), a performance multiplicada da construção civil e as indicações de recuperação da renda do agronegócio”, afirma.
Também colabora para esse dinamismo, segundo Lourenço, a melhoria do ambiente de negócios no Estado, que já resultou na confirmação de R$ 15,5 bilhões em projetos industriais anunciados no âmbito do Programa Paraná Competitivo.