O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) do município de Curitiba, para a faixa de renda familiar de 1 a 40 salários mínimos, foi de 0,80% no mês de setembro. Foi a maior alta para o mês de setembro desde o ano de 2002, quando a taxa foi de 1,12%. Na comparação com os meses de setembro de 2011 e agosto de 2012, segundo pesquisa do Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social (Ipardes), observa-se aceleração no índice; nestes períodos o índice apresentou variações de 0,30% e 0,36%, respectivamente.
O acumulado dos últimos 12 meses está em 5,25%, patamar inferior ao constatado em setembro de 2011 (6,78%). De forma semelhante, o acumulado do ano – janeiro a setembro – também está menor: 3,99% ante 4,54% do ano anterior.
O comportamento dos grupos de despesas neste mês foi marcado, principalmente, pelo aumento dos preços de Alimentos e Bebidas, seguido de Saúde e Cuidados Pessoais e Despesas Pessoais.
Com alta de 1,83%, o grupo Alimentos e Bebidas foi o que teve a maior influência (0,36 ponto percentual) para o resultado final de setembro, assim como ocorreu em agosto, quando a taxa foi de 1,61%. As maiores contribuições ficaram por conta dos aumentos em: batata-inglesa (47,68%), almoço e jantar – refeição (1,42%), arroz (10,04%), alcatra bovina (11,12%) e frango inteiro resfriado (5,95%). Todos estes produtos estão entre os que mais pesam no bolso do consumidor curitibano e suas elevações foram consequência, basicamente, da seca em regiões produtoras, da entressafra, da saída de ofertas de preços e do aumento no custo de produção.
Em contrapartida destacaram-se as quedas em itens como tomate (-13,24%) e lanche (-2,79%), ainda que eles não tenham tido impacto significativo no índice.
O grupo manteve-se em aceleração desde a 3ª prévia de agosto até a 2ª prévia de setembro quando atingiu seu pico com aumento de 2,31%. Na sequência começou o movimento de desaceleração que se deve, em parte, ao maior número de itens com redução nos preços no mês de setembro. Observa-se que dos 15 produtos com maior variação de preços em queda, 8 são alimentícios; no mês de agosto esse número era de apenas 4.
O grupo Saúde e Cuidados Pessoais, que subiu 1,81%, sofreu expressiva alteração na comparação com o mês de agosto (-0,11%), e foi o segundo que mais pressionou o índice do mês. Contribuíram para este resultado os perfumes, com alta de 4,55%, e os medicamentos em geral, que subiram 3,54%, em média, destacando-se os anti-infecciosos e antibióticos (7,51%), os vasodilatadores (4,09%) e antigripais e antitussígenos (5,23%).
Com alta de 0,78%, o grupo Despesas Pessoais apresentou taxa pouco inferior à apurada em agosto (0,89%). As contribuições vieram de altas nos preços de pacotes turísticos nacionais (5,13%) e casas noturnas (4,18%).
Os Artigos de Residência subiram 1,01%, taxa superior à ocorrida em agosto (0,79%). Os itens mais influentes foram: armário para quarto de adulto e móveis para copa e cozinha, que aumentaram 7,80% e 4,12%, respectivamente. Com queda de preços, destaca-se mesa e cadeiras para sala (-7,11%).
Do grupo Habitação, que subiu 0,39%, as principais contribuições foram o aumento de 0,92% no aluguel de moradia e a queda de -0,69% em taxas de condomínio. Na comparação com o mês de agosto, houve significativa desaceleração, já que a taxa naquele mês foi de 1,07%.
O grupo Transporte e Comunicação apresentou variação de 0,16%, pressão menor que a do mês anterior, quando caiu -0,49%. Este foi o único grupo que, na média, obteve variação negativa, porém caminhando para a estabilidade. Os itens que mais influenciaram nesse resultado foram: passagem aérea (-20,24%) – devido à continuidade na oferta de preços promocionais das operadoras –, automóvel de passeio nacional zero km (1,45%), conserto de veículos (1,78%), automóvel de passeio e utilitário usados (-0,42%) e os combustíveis: álcool (-0,77%) e gasolina (-0,28%).
Os itens de maior peso no orçamento do consumidor curitibano na faixa de renda de 1 a 40 salários mínimos foram justamente aqueles que, na comparação com o mês de agosto, tiveram variações que frearam a taxa.
Com alta de 0,40%, o grupo Vestuário foi o que menos pressionou o resultado final do IPC de agosto. A trajetória de queda expressiva começou a mudar a partir da 1ª semana de setembro quando o índice apresentou desaceleração, até reverter a situação e fechar com alta. Esse comportamento é comum nas mudanças de estação.
Os aumentos de preço com maior influência ocorreram em blusa feminina (10,68%) e calça comprida feminina (4,83%), peças importantes no universo da moda feminina no que se refere ao consumo, e por isso alvos das mais expressivas variações de preços. Já as quedas ainda aparecem significativamente para agasalho masculino (-13,13%), agasalho feminino (-11,49%) e sapato feminino (-5,58%).
O acumulado dos últimos 12 meses está em 5,25%, patamar inferior ao constatado em setembro de 2011 (6,78%). De forma semelhante, o acumulado do ano – janeiro a setembro – também está menor: 3,99% ante 4,54% do ano anterior.
O comportamento dos grupos de despesas neste mês foi marcado, principalmente, pelo aumento dos preços de Alimentos e Bebidas, seguido de Saúde e Cuidados Pessoais e Despesas Pessoais.
Com alta de 1,83%, o grupo Alimentos e Bebidas foi o que teve a maior influência (0,36 ponto percentual) para o resultado final de setembro, assim como ocorreu em agosto, quando a taxa foi de 1,61%. As maiores contribuições ficaram por conta dos aumentos em: batata-inglesa (47,68%), almoço e jantar – refeição (1,42%), arroz (10,04%), alcatra bovina (11,12%) e frango inteiro resfriado (5,95%). Todos estes produtos estão entre os que mais pesam no bolso do consumidor curitibano e suas elevações foram consequência, basicamente, da seca em regiões produtoras, da entressafra, da saída de ofertas de preços e do aumento no custo de produção.
Em contrapartida destacaram-se as quedas em itens como tomate (-13,24%) e lanche (-2,79%), ainda que eles não tenham tido impacto significativo no índice.
O grupo manteve-se em aceleração desde a 3ª prévia de agosto até a 2ª prévia de setembro quando atingiu seu pico com aumento de 2,31%. Na sequência começou o movimento de desaceleração que se deve, em parte, ao maior número de itens com redução nos preços no mês de setembro. Observa-se que dos 15 produtos com maior variação de preços em queda, 8 são alimentícios; no mês de agosto esse número era de apenas 4.
O grupo Saúde e Cuidados Pessoais, que subiu 1,81%, sofreu expressiva alteração na comparação com o mês de agosto (-0,11%), e foi o segundo que mais pressionou o índice do mês. Contribuíram para este resultado os perfumes, com alta de 4,55%, e os medicamentos em geral, que subiram 3,54%, em média, destacando-se os anti-infecciosos e antibióticos (7,51%), os vasodilatadores (4,09%) e antigripais e antitussígenos (5,23%).
Com alta de 0,78%, o grupo Despesas Pessoais apresentou taxa pouco inferior à apurada em agosto (0,89%). As contribuições vieram de altas nos preços de pacotes turísticos nacionais (5,13%) e casas noturnas (4,18%).
Os Artigos de Residência subiram 1,01%, taxa superior à ocorrida em agosto (0,79%). Os itens mais influentes foram: armário para quarto de adulto e móveis para copa e cozinha, que aumentaram 7,80% e 4,12%, respectivamente. Com queda de preços, destaca-se mesa e cadeiras para sala (-7,11%).
Do grupo Habitação, que subiu 0,39%, as principais contribuições foram o aumento de 0,92% no aluguel de moradia e a queda de -0,69% em taxas de condomínio. Na comparação com o mês de agosto, houve significativa desaceleração, já que a taxa naquele mês foi de 1,07%.
O grupo Transporte e Comunicação apresentou variação de 0,16%, pressão menor que a do mês anterior, quando caiu -0,49%. Este foi o único grupo que, na média, obteve variação negativa, porém caminhando para a estabilidade. Os itens que mais influenciaram nesse resultado foram: passagem aérea (-20,24%) – devido à continuidade na oferta de preços promocionais das operadoras –, automóvel de passeio nacional zero km (1,45%), conserto de veículos (1,78%), automóvel de passeio e utilitário usados (-0,42%) e os combustíveis: álcool (-0,77%) e gasolina (-0,28%).
Os itens de maior peso no orçamento do consumidor curitibano na faixa de renda de 1 a 40 salários mínimos foram justamente aqueles que, na comparação com o mês de agosto, tiveram variações que frearam a taxa.
Com alta de 0,40%, o grupo Vestuário foi o que menos pressionou o resultado final do IPC de agosto. A trajetória de queda expressiva começou a mudar a partir da 1ª semana de setembro quando o índice apresentou desaceleração, até reverter a situação e fechar com alta. Esse comportamento é comum nas mudanças de estação.
Os aumentos de preço com maior influência ocorreram em blusa feminina (10,68%) e calça comprida feminina (4,83%), peças importantes no universo da moda feminina no que se refere ao consumo, e por isso alvos das mais expressivas variações de preços. Já as quedas ainda aparecem significativamente para agasalho masculino (-13,13%), agasalho feminino (-11,49%) e sapato feminino (-5,58%).