Índice de Preço ao
Consumidor de Curitiba
foi de 0,36% em agosto

O acumulado dos últimos 12 meses está em 4,74%, patamar inferior ao constatado em agosto de 2011, que foi de 6,73%
Publicação
05/09/2012 - 16:40
Editoria

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O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) do município de Curitiba para as famílias que recebem de 1 a 40 salários mínimos foi de 0,36% em agosto. Segundo o Ipardes (Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social), que faz a medição do IPC, o acumulado dos últimos 12 meses está em 4,74%, patamar inferior ao constatado em agosto de 2011 (6,73%). O acumulado do ano (janeiro a agosto) também está menor: 3,17% ante 4,22% do ano anterior.
Quando cotejada a taxa atual com a do mês de agosto de 2011 (0,46%), observa-se recuo de 0,10 ponto percentual. Em relação a julho, que fechou com índice de 0,16%, houve aceleração nos preços.
O comportamento dos grupos de despesas foi marcado, principalmente, pela aceleração dos preços de Alimentos e Bebidas e as quedas em Vestuário e Transporte e Comunicação.
Com alta de 1,61%, o grupo Alimentos e Bebidas foi o que exerceu maior influência no resultado final do IPC. Isto se deve, principalmente, aos aumentos nos preços de batata-inglesa (19,50%), almoço e jantar – refeição (1,27%), pão francês (2,07%), tomate (13,59%), arroz (5,00%) e açúcar refinado (5,95%). Mesmo com a desaceleração de alguns produtos, como tomate, pão francês, feijão e cenoura a taxa deste grupo ultrapassou em duas vezes a variação observada em julho (0,58%).
Com queda de -2,69%, o grupo Vestuário contribuiu para frear a ascendência do custo de vida em agosto, comportamento que vem ocorrendo desde o mês de junho. Os preços que mais cederam foram agasalho feminino (-18,22%), blusa feminina (-9,58%), sapato feminino (-4,67%) e conjunto de moletom infantil (-14,66%). Não houve nenhuma pressão com alta de preços.
Do grupo Habitação, que subiu 1,07%, as principais contribuições foram os aumentos de 5,99% em taxas de condomínio e 1,13% no aluguel de moradia, como também a queda de -2,05% em energia elétrica residencial devido revisão tarifária aplicada em junho deste ano. Na comparação com o mês de julho, houve significativa aceleração, já que a taxa havia sido de 0,76%.
O grupo Despesas Pessoais registrou alta de 0,89%, significativamente superior à do mês anterior (0,39%). As contribuições vieram dos aumentos nos preços de pacotes turísticos nacionais (20,74%) e brinquedos e jogos (6,56%) e redução em casas noturnas (-3,31%).
O grupo Transporte e Comunicação partiu da alta de 0,05% em julho para uma queda de -0,49% em agosto. Os itens que mais influenciaram nesse resultado foram: passagem de avião (-12,40%), automóvel de passeio e utilitário usados (-0,69%), gasolina (-1,50%) e álcool combustível (-1,73%). Por outro lado observa-se aceleração de 2,02% em automóvel de passeio importado zero km.
Os Artigos de Residência subiram 0,79%, após cederem em 0,40% em julho. Os itens mais influentes foram: móvel para copa e cozinha (7,56%), tapete (9,00%) e carpete (8,09%). Com queda, destaca-se para aparelhos de DVD (-6,56%).
Com queda de -0,11%, o grupo Saúde e Cuidados Pessoais também sofreu alteração na comparação com o mês de julho (0,77%), sendo o que menos pressionou o índice. Contribuíram para este resultado os seguintes itens: tratamento dentário (-1,97%) e medicamento vasodilatador (-4,04%), além do fato de já estarem estabilizados os preços de alguns planos de saúde.