O Índice de Preço ao Consumidor (IPC) do município de Curitiba, apurado pelo IPARDES, registrou em novembro oscilação de 0,25%, variação inferior aos resultados observados em outubro deste ano (0,56%) e em novembro do ano passado (0,32%).
A menor intensidade na aceleração dos preços espelha-se no índice acumulado durante o ano, que está em 3,16% contra 5,64% para o mesmo período do ano anterior; cenário reafirmado no acumulado dos últimos 12 meses, que encerra com taxa de 2,93% ante 6,13% de novembro passado.
DESPESAS - A maior contribuição em pontos percentuais adveio do grupo Transporte, (0,2781 p.p.), resultando em acréscimo de 0,94% ante a retração de -0,03% de outubro. Tal comportamento foi expresso pelas altas de 1,84% em gasolina comum, 15,85% em passagem aérea, 0,55% em automóvel nacional usado, 0,79% em automóvel nacional zero km, 1,87% em motocicleta zero km, 1,51% em automóvel importado zero km e 3,46% em álcool combustível. Por outro lado, ocorreram quedas de -1,94% em conserto de veículos e -2,09% em seguro voluntário de veículo.
A inversão ocorrida no segmento Saúde e Cuidados Pessoais, que teve decréscimo de -1,05% em novembro contra a taxa de 0,86% do mês anterior, contribuiu para amenizar o avanço do IPC. Destacaram-se os preços médios menores em perfume (-8,10%), antigripal e antitussígeno (-5,33%), creme de pele e bronzeador (-1,28%) e remédio para problemas de estômago (-3,56%).
O grupo Habitação apresentou elevação inferior à constatada em outubro: 0,81% contra 1,41%. A principal alta ocorreu em energia elétrica residencial (3,15%), devido à rotatividade do sistema de bandeiras tarifárias.
Por sua vez, o grupo Artigos de Residência intensificou sua queda ao declinar -1,46%, suportada, principalmente, pelas quedas de -14,69% em conserto de máquina de lavar roupa e -13,09% em conserto de geladeira. O aumento mais relevante desse grupo ocorreu em microcomputador e notebook (2,21%).
As constantes retrações do grupo Vestuário foram interrompidas pelo aumento médio de 0,41% nessa última apuração. As principais influências para esse resultado advieram de terno (7,61%) e blusa e camisa femininas (1,51%). No outro extremo, ocorreram quedas de -2,69% em sapato e bota femininos e -1,74% em sapato e bota masculinos.
Alimentos e Bebidas avançaram com menor intensidade em novembro (0,05%) ante o resultado de 0,22% de outubro. Ressaltam-se, nesse resultado, as altas de 15,91% em alface, 10,95% em banana caturra e 0,36% em almoço e jantar (refeição fora de casa). Por outro lado, foram constatados decréscimos em tomate (-20,11%), costela bovina (-4,19%) e batata-inglesa (-8,80%).
Em Despesas Pessoais houve retração -0,07%, por conta de pacotes turísticos internacionais e ingresso de futebol, que apresentaram quedas de -5,19% e -6,83%, respectivamente. A alta mais expressiva ocorreu em serviços de cabeleireiro (1,98%).
Comunicação fechou novembro com variação de 0,19%. Educação oscilou 0,09%.
Confira
a lista completa dos índices.