Um dos pontos turísticos mais visitados no Paraná, a Ilha do Mel, em Paranaguá, recebeu 71,7 mil visitantes durante a temporada de verão, entre os meses de dezembro e fevereiro. Esse número considera os turistas que foram passar o dia ou se hospedaram na Ilha.
Mais de 60 mil partiram de Pontal do Paraná e cerca de 10% são estrangeiros vindos, principalmente, da Alemanha e de países da América Latina.
Os dados foram repassados ao Instituto Ambiental do Paraná (IAP) pela Associação de Barqueiros do Litoral Norte do Paraná (Abaline), que faz o transporte dos turistas, e não considera o transporte dos moradores.
Assim como em outras Ilhas protegidas do Brasil, a Ilha do Mel tem um limite de visitantes diário, que é calculado pelo número de pessoas que se hospedam no local e não por aqueles que vão somente passar o dia.
A capacidade máxima para a Ilha do Mel é de cinco mil turistas, além da população local. Os veranistas podem se hospedar em pousadas e campings que fornecem a infraestrutura necessária, de acordo com os objetivos de cada viajante.
O limite estabelecido de visitantes na Ilha do Mel é necessário para garantir a manutenção da sustentabilidade do local que, justamente por ser uma ilha, possui uma infraestrutura diferenciada das cidades do continente. “Um dos problemas que a superpopulação na Ilha pode causar é relacionado ao saneamento ambiental, por exemplo, que afeta diretamente nas condições da balneabilidade. Esse controle garantiu que as praias da Ilha se mantivessem próprias para banho em grande parte desse verão”, explicou o presidente do IAP, Luiz Tarcísio Mossato Pinto.
INFRAESTRUTURA - Para fornecer melhor infraestrutura para os visitantes, aliando o turismo com a preservação do meio ambiente, o Governo do Estado investiu mais de R$ 1 milhão na Ilha do Mel desde 2011. Entre os investimentos feitos estão obras de reparos no trapiche da Praia de Brasília e na praça de alimentação da Praia de Encantada, criação dos planos de manejo das Unidades de Conservação da Ilha, entrega de carrinhos elétricos para coleta de lixo, reforma e construção de pontes, entre outros.
SUSTENTABILIDADE – A Ilha do Mel possui duas Unidades de Conservação Estaduais que somam cerca de 93% do território. São elas a Estação Ecológica, criada em 1982, e o Parque Estadual, criado 2002.
Essas Unidades de Conservação possuem Planos de Manejo, os quais garantem de forma efetiva a exploração sustentável da ilha, pois, regulamentam que pode ser feito nas Unidades de Conservação, que são de proteção integral.
“Sem eles o gestor não tem a segurança de executar o plano turístico da ilha, não sabe se pode fazer ou não uma trilha dentro de uma Unidade de Conservação. O plano dita quais são as zonas que podem ser visitadas, quais são exclusivas para pesquisa e quais visam a preservação da biodiversidade”, explica o diretor de Biodiversidade e Áreas Protegidas do IAP, Guilherme Vasconcellos.
A empresa contratada pelo IAP levou um ano para a elaboração dos planos de manejo, o processo foi acompanhado e discutido diretamente com as comunidades que vivem na Ilha do Mel. Os estudos foram anunciados pelo Governador Beto Richa em dezembro de 2013.
Guilherme conta que os moradores contribuíram com conselhos, como a utilização de trilhas antigas, o que poderia atrapalhar ou não no dia a dia das comunidades, e outras questões como a pesca. “É o primeiro passo para que se comece realmente a relação entre comunidade, Unidade de Conservação e órgão gestor”, destaca o diretor.
Saiba mais sobre o trabalho do Governo do Estado em: www.pr.gov.br e www.facebook.com/governopr
Mais de 60 mil partiram de Pontal do Paraná e cerca de 10% são estrangeiros vindos, principalmente, da Alemanha e de países da América Latina.
Os dados foram repassados ao Instituto Ambiental do Paraná (IAP) pela Associação de Barqueiros do Litoral Norte do Paraná (Abaline), que faz o transporte dos turistas, e não considera o transporte dos moradores.
Assim como em outras Ilhas protegidas do Brasil, a Ilha do Mel tem um limite de visitantes diário, que é calculado pelo número de pessoas que se hospedam no local e não por aqueles que vão somente passar o dia.
A capacidade máxima para a Ilha do Mel é de cinco mil turistas, além da população local. Os veranistas podem se hospedar em pousadas e campings que fornecem a infraestrutura necessária, de acordo com os objetivos de cada viajante.
O limite estabelecido de visitantes na Ilha do Mel é necessário para garantir a manutenção da sustentabilidade do local que, justamente por ser uma ilha, possui uma infraestrutura diferenciada das cidades do continente. “Um dos problemas que a superpopulação na Ilha pode causar é relacionado ao saneamento ambiental, por exemplo, que afeta diretamente nas condições da balneabilidade. Esse controle garantiu que as praias da Ilha se mantivessem próprias para banho em grande parte desse verão”, explicou o presidente do IAP, Luiz Tarcísio Mossato Pinto.
INFRAESTRUTURA - Para fornecer melhor infraestrutura para os visitantes, aliando o turismo com a preservação do meio ambiente, o Governo do Estado investiu mais de R$ 1 milhão na Ilha do Mel desde 2011. Entre os investimentos feitos estão obras de reparos no trapiche da Praia de Brasília e na praça de alimentação da Praia de Encantada, criação dos planos de manejo das Unidades de Conservação da Ilha, entrega de carrinhos elétricos para coleta de lixo, reforma e construção de pontes, entre outros.
SUSTENTABILIDADE – A Ilha do Mel possui duas Unidades de Conservação Estaduais que somam cerca de 93% do território. São elas a Estação Ecológica, criada em 1982, e o Parque Estadual, criado 2002.
Essas Unidades de Conservação possuem Planos de Manejo, os quais garantem de forma efetiva a exploração sustentável da ilha, pois, regulamentam que pode ser feito nas Unidades de Conservação, que são de proteção integral.
“Sem eles o gestor não tem a segurança de executar o plano turístico da ilha, não sabe se pode fazer ou não uma trilha dentro de uma Unidade de Conservação. O plano dita quais são as zonas que podem ser visitadas, quais são exclusivas para pesquisa e quais visam a preservação da biodiversidade”, explica o diretor de Biodiversidade e Áreas Protegidas do IAP, Guilherme Vasconcellos.
A empresa contratada pelo IAP levou um ano para a elaboração dos planos de manejo, o processo foi acompanhado e discutido diretamente com as comunidades que vivem na Ilha do Mel. Os estudos foram anunciados pelo Governador Beto Richa em dezembro de 2013.
Guilherme conta que os moradores contribuíram com conselhos, como a utilização de trilhas antigas, o que poderia atrapalhar ou não no dia a dia das comunidades, e outras questões como a pesca. “É o primeiro passo para que se comece realmente a relação entre comunidade, Unidade de Conservação e órgão gestor”, destaca o diretor.
Saiba mais sobre o trabalho do Governo do Estado em: www.pr.gov.br e www.facebook.com/governopr