O Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social (Ipardes) divulgou nesta terça-feira (12.03) o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) de fevereiro para Curitiba, que foi de 0,46% para famílias que recebem de um a 40 salários mínimos, na comparação com janeiro.
O resultado revela uma desaceleração em relação ao índice do mês anterior (0,79%). Comparado a fevereiro de 2012, houve aumento na taxa, que naquele período foi de 0,06%. O índice acumulado do ano está em 1,26%, patamar superior ao constatado no mesmo período do ano passado, que registrou índice de 0,62%.
A partir de janeiro de 2013, o Ipardes utiliza para o cálculo do IPC uma nova estrutura de pesos para os itens e grupos de consumo, baseado na Pesquisa de Orçamentos Familiares do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), levantada entre os anos de 2008 e 2009.
Além disso, o índice passa a apresentar nove grupos de despesa, ao invés de sete, com o desmembramento de itens de despesa familiar em dois grupos adicionais: Comunicação e Educação.
VARIAÇÕES - Em fevereiro, dos nove grupos que compõem o IPC, quatro apresentaram queda nos preços: Habitação, Artigos de Residência, Vestuário e Comunicação.
O comportamento dos grupos de despesas em fevereiro foi marcado, principalmente, pelo aumento dos preços de Alimentos e Bebidas. Esse grupo vem pressionando o índice de Curitiba desde agosto do ano passado, com exceção do mês de novembro, quando houve forte alta nos preços dos combustíveis na capital.
O aumento de 1,59% no grupo Alimentos e Bebidas teve como principais influências os seguintes fatores: alta nos preços do tomate (24,42%), almoço e jantar – refeição (0,74%), batata-inglesa (20,85%) e refrigerante de cola (3,13%) e queda nos preços do frango assado para viagem (-4,73%) e mamão (-8,64%).
Independente de suas contribuições no índice, dos 15 itens que mais subiram de preço, 12 são produtos alimentícios: repolho, tomate, batata-inglesa, cenoura, ovo de galinha, costela suína, alface, cebola, palmito em conserva, laranja pera, peito de frango e coco ralado industrializado.
OUTROS GRUPOS - O grupo Despesas Pessoais apresentou elevação de 1,52%, resultado que mostra forte aceleração em relação ao índice do mês de janeiro (0,77%). Os destaques foram os serviços de empregada doméstica e de diarista, com alta de 1,60% e de 4,65%, respectivamente.
Com variação de 0,34%, o grupo Transporte teve como principais itens influentes a alta de preços da gasolina comum (3,58%), automóvel de passeio nacional zero quilômetro (2,53%), motocicleta zero quilômetro (4,56%) e álcool combustível (2,80%) e a queda no preço de automóvel de passeio nacional usado (-1,40%), IPVA (-6,81%) e passagem aérea (-8,52%). Na comparação com o mês de janeiro, praticamente não houve alteração no índice do grupo, que foi de 0,37%.
O grupo Saúde e Cuidados Pessoais passou de 0,85% em janeiro para 0,77% em fevereiro. As maiores contribuições vieram de aumentos em planos de saúde (3,59%) e medicamentos anti-hipertensivos (4,39%). Com queda, destacam-se os medicamentos antigripal e antitussígeno (-6,43%) e os medicamentos para problemas de estômago (-6,28%).
No grupo Habitação, a principal contribuição para o resultado final do índice foi a queda de 3,93% na tarifa de energia elétrica residencial, que ainda não se refletiu em sua totalidade no IPC de fevereiro. O aluguel residencial, com aumento de 0,62%, e a taxa de condomínio, com queda de 0,78%, também contribuíram para índice geral. A variação de preços obtida pelo grupo neste mês de fevereiro foi de -0,57% contra 0,42% em janeiro.
Com queda de 0,50%, o grupo Vestuário reverteu a situação apresentada em janeiro, quando o índice foi de 0,32%. Esse movimento mostra que o levantamento de campo está captando ofertas nos preços de “produtos de verão”, como blusa e camisa femininas (-4,31%), vestido adulto (-7,72%), sandália feminina (-9,73%) e calça comprida masculina (-1,73%).
O grupo Educação apresentou taxa de 0,97%, ante 5,83% alcançada no mês de janeiro. Esse movimento de desaceleração é normal devido, principalmente, aos valores das mensalidades escolares, que são reajustados apenas no primeiro mês do ano, influenciando significativamente o índice daquele mês.
As principais contribuições no resultado de fevereiro, ainda apresentando alta, foram: cursos de idiomas (4,63%) e cursos de informática (5,37%).
No grupo Comunicação, o índice passou de 0,42% em janeiro para uma situação inversa em fevereiro: queda de 0,26%. A pressão veio dos aparelhos de telefone celular, que caíram 12,27%, em média.
Os Artigos de Residência, no geral, tiveram uma queda de 0,07%, havendo praticamente uma estabilidade nos preços. Em comparação com o índice obtido em janeiro (0,82%), ocorreu forte desaceleração. O destaque foi a queda de 1,72% em microcomputador e notebook.
O resultado revela uma desaceleração em relação ao índice do mês anterior (0,79%). Comparado a fevereiro de 2012, houve aumento na taxa, que naquele período foi de 0,06%. O índice acumulado do ano está em 1,26%, patamar superior ao constatado no mesmo período do ano passado, que registrou índice de 0,62%.
A partir de janeiro de 2013, o Ipardes utiliza para o cálculo do IPC uma nova estrutura de pesos para os itens e grupos de consumo, baseado na Pesquisa de Orçamentos Familiares do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), levantada entre os anos de 2008 e 2009.
Além disso, o índice passa a apresentar nove grupos de despesa, ao invés de sete, com o desmembramento de itens de despesa familiar em dois grupos adicionais: Comunicação e Educação.
VARIAÇÕES - Em fevereiro, dos nove grupos que compõem o IPC, quatro apresentaram queda nos preços: Habitação, Artigos de Residência, Vestuário e Comunicação.
O comportamento dos grupos de despesas em fevereiro foi marcado, principalmente, pelo aumento dos preços de Alimentos e Bebidas. Esse grupo vem pressionando o índice de Curitiba desde agosto do ano passado, com exceção do mês de novembro, quando houve forte alta nos preços dos combustíveis na capital.
O aumento de 1,59% no grupo Alimentos e Bebidas teve como principais influências os seguintes fatores: alta nos preços do tomate (24,42%), almoço e jantar – refeição (0,74%), batata-inglesa (20,85%) e refrigerante de cola (3,13%) e queda nos preços do frango assado para viagem (-4,73%) e mamão (-8,64%).
Independente de suas contribuições no índice, dos 15 itens que mais subiram de preço, 12 são produtos alimentícios: repolho, tomate, batata-inglesa, cenoura, ovo de galinha, costela suína, alface, cebola, palmito em conserva, laranja pera, peito de frango e coco ralado industrializado.
OUTROS GRUPOS - O grupo Despesas Pessoais apresentou elevação de 1,52%, resultado que mostra forte aceleração em relação ao índice do mês de janeiro (0,77%). Os destaques foram os serviços de empregada doméstica e de diarista, com alta de 1,60% e de 4,65%, respectivamente.
Com variação de 0,34%, o grupo Transporte teve como principais itens influentes a alta de preços da gasolina comum (3,58%), automóvel de passeio nacional zero quilômetro (2,53%), motocicleta zero quilômetro (4,56%) e álcool combustível (2,80%) e a queda no preço de automóvel de passeio nacional usado (-1,40%), IPVA (-6,81%) e passagem aérea (-8,52%). Na comparação com o mês de janeiro, praticamente não houve alteração no índice do grupo, que foi de 0,37%.
O grupo Saúde e Cuidados Pessoais passou de 0,85% em janeiro para 0,77% em fevereiro. As maiores contribuições vieram de aumentos em planos de saúde (3,59%) e medicamentos anti-hipertensivos (4,39%). Com queda, destacam-se os medicamentos antigripal e antitussígeno (-6,43%) e os medicamentos para problemas de estômago (-6,28%).
No grupo Habitação, a principal contribuição para o resultado final do índice foi a queda de 3,93% na tarifa de energia elétrica residencial, que ainda não se refletiu em sua totalidade no IPC de fevereiro. O aluguel residencial, com aumento de 0,62%, e a taxa de condomínio, com queda de 0,78%, também contribuíram para índice geral. A variação de preços obtida pelo grupo neste mês de fevereiro foi de -0,57% contra 0,42% em janeiro.
Com queda de 0,50%, o grupo Vestuário reverteu a situação apresentada em janeiro, quando o índice foi de 0,32%. Esse movimento mostra que o levantamento de campo está captando ofertas nos preços de “produtos de verão”, como blusa e camisa femininas (-4,31%), vestido adulto (-7,72%), sandália feminina (-9,73%) e calça comprida masculina (-1,73%).
O grupo Educação apresentou taxa de 0,97%, ante 5,83% alcançada no mês de janeiro. Esse movimento de desaceleração é normal devido, principalmente, aos valores das mensalidades escolares, que são reajustados apenas no primeiro mês do ano, influenciando significativamente o índice daquele mês.
As principais contribuições no resultado de fevereiro, ainda apresentando alta, foram: cursos de idiomas (4,63%) e cursos de informática (5,37%).
No grupo Comunicação, o índice passou de 0,42% em janeiro para uma situação inversa em fevereiro: queda de 0,26%. A pressão veio dos aparelhos de telefone celular, que caíram 12,27%, em média.
Os Artigos de Residência, no geral, tiveram uma queda de 0,07%, havendo praticamente uma estabilidade nos preços. Em comparação com o índice obtido em janeiro (0,82%), ocorreu forte desaceleração. O destaque foi a queda de 1,72% em microcomputador e notebook.