IPC de Curitiba em fevereiro teve elevação de 0,66%

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12/03/2014 - 10:33
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O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) do município de Curitiba, para a faixa de renda familiar situada entre 1 a 40 salários mínimos, apresentou variação de 0,66% no mês de fevereiro. Observou-se, no cotejo com os resultados de janeiro passado e de fevereiro de 2013, movimento de aceleração da taxa que atingiu 0,45% no primeiro caso e de 0,46% no segundo período.
O comportamento dos grupos de despesas foi marcado pelos acréscimos de 2,00% em Despesas Pessoais - correspondendo à contribuição de 0,18 pontos percentuais (p.p.) no resultado do índice geral -, de 1,57% em Saúde e Cuidados Pessoais, impactando em 0,17 p.p. na taxa mensal, e de 1,02% em Artigos de residência.
Dentre os itens coletados destacam-se o avanço nos preços de automóveis nacional zero km, devido à retomada da alíquota do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), e em pacotes turísticos nacionais que refletiram o aquecimento do setor no período de Carnaval.
INDICADORES DOS GRUPOS DE DESPESAS - O grupo despesas pessoais, com aceleração de 2,00% ante a taxa de -1,00% de janeiro, constituiu-se no principal responsável para o resultado final. Esse avanço deveu-se, principalmente, à alta nos preços de pacotes turísticos nacionais (5,10%), casas noturnas (11,47%) e cabeleireiro (2,65%).
SAÚDE E CUIDADOS PESSOAIS - Saiu de uma taxa de -1,13% em janeiro para 1,57% em fevereiro. Os itens que mais influenciaram neste comportamento foram os acréscimos em plano de saúde (1,55%), tratamento dentário (5,70%) e taxas de hospitalização e obstetrícia (3,55%).
Resultando em variação de 0,68%, o grupo alimentos e bebidas acelerou em 0,08 p.p. frente ao mês anterior. Dentre as principais influências com altas estiveram alface (52,36%) e laranja pêra (12,35%). Por sua vez, ocorreram quedas em leite pasteurizado integral (-2,57%) e filé mignon (-4,66%).
Com taxa de 0,28%, o grupo transporte manteve-se estável quando confrontado com janeiro. As maiores pressões vieram das altas nos preços de automóvel de passeio nacional zero km (3,01%), automóvel de passeio importado zero km (2,40%), conserto de veículos (2,02%). Os itens que exerceram o mecanismo de freio sobre este grupo foram automóveis de passeio usado (-070%), IPVA (-2,96%) e seguro voluntário de veículo (-5,76%).
Com alta de 0,57%, o grupo habitação mostrou desaceleração em relação ao mês anterior, quando teve aumento de 0,66%. O aluguel residencial com variação de 0,82% e condomínio 1,52% foram os principais destaques.
Do grupo vestuário, que apresentou queda menor este mês (-0,85%) ante o mês anterior (-1,12%), as principais contribuições foram: blusa e camisa femininas (-5,06%), calça comprida masculina (-3,07%), terno (-2,52%), calça comprida feminina (-2,52%), lingerie (-4,27%) e tênis adulto (-1,64%). Com alta de preços, destaque-se bolsa feminina (5,65%).
As despesas em comunicação, com taxa de 0,95%, fecharam acima do valor de janeiro que foi de 0,18%. As principais contribuições foram a retomada de preços em serviços de telefone celular (6,51%) e o declínio de 5,46% em aparelho de telefone celular.
Os preços de artigos de residência oscilaram apenas 0,01 p.p, fechando seu índice em 1,02%. Destaca-se a retração de 8,48% em estante e de 5,89% em chaleira.
Após a aceleração de 6,49% ocorrida em janeiro as despesas com educação acomodaram-se encerrando o mês de fevereiro com variação de 0,03%.
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