A Pesquisa Industrial Mensal de Emprego e Salário, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgada nesta terça-feira (10), mostra queda generalizada no emprego industrial no Brasil, em dezembro de 2014, em relação a dezembro de 2013. A pesquisa é realizada em dez estados da federação, mais o conjunto das regiões nordeste, norte e centro-oeste, sudeste e sul. Todos os 14 locais investigados apresentaram redução no emprego fabril.
Na média nacional a retração foi de 4% - a 39ª queda seguida nesse indicador e a mais intensa desde novembro de 2009. No Paraná o contingente de trabalhadores ocupados no setor industrial recuou 2,8% - a décima sétima variação negativa consecutiva.
As maiores contribuições para a queda no emprego no Paraná vieram dos ramos de máquinas e aparelhos elétricos e eletrônicos (-29,1%), metal (-14,3%), metalurgia (-12,6%), calçados e couro (-11,9%), meios de transporte (-9,9%), vestuário (-6,6%) e borracha e plástico (-6,2%). Em contrapartida, os ramos de alimentos e bebidas (8,0%), fumo (4,6%) e madeira (2,1%) mantiveram o ritmo de crescimento.
PAGAMENTO - O valor da folha de pagamento real (descontada a inflação) do Paraná apontou recuo de 4,5% em dezembro de 2014, na comparação com dezembro de 2013, frente diminuição de 3,9% na média nacional. Os setores que mais influenciaram o desempenho do Estado foram máquinas e aparelhos elétricos e eletrônicos (-36,0%), máquinas e equipamentos (-10,3%), metal (-7,9%) e meios de transporte (-7,5%).
O indicador do número de horas pagas do setor fabril paranaense encolheu 6,6% em dezembro de 2014, diante o mês de dezembro de 2013, contra redução de 5,3% na média do País, a décima nona consecutiva e a mais intensa desde setembro de 2009 (-6,1%), com contração em todos os quatorze locais pesquisados.
DOZE MESES - No índice acumulado nos doze meses de 2014, o número de empregados nas indústrias do Paraná caiu 4,2%. No Brasil a retração foi de 3,2%, com taxas negativas em treze dos quatorze locais investigados.
As maiores quedas na média global do Paraná foram apuradas em máquinas e aparelhos elétricos e eletrônicos (-33,9%), vestuário (-9,8 %), metalúrgica básica (-8,5%), metal (-8,0%), meios de transporte (-6,0%), borracha e plástico (-5,5%) e refino de petróleo e produção de álcool (-5,3%).
Em relação à folha de salários reais, o setor industrial do Estado registrou variação negativa de 0,8%, diante decréscimo de 1,1% em âmbito nacional. Em horas pagas, a indústria paranaense encolheu 5,3% no acumulado de 2014, ante recuo de 3,9% para o país, registrando taxas negativas nos quatorze locais acompanhados.
ECONOMIA - Para o economista Francisco José Gouveia de Castro, do Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social (Ipardes), os números negativos do emprego industrial resultam do enfraquecimento da economia brasileira, ao longo dos últimos quatro anos.
“Isso é explicado pela morosa recuperação da economia mundial e pelos efeitos da orientação macroeconômica da gestão federal, principalmente a expressiva elevação do déficit externo, o aumento do desequilíbrio das contas públicas e a aceleração da inflação”, diz o economista. “O quadro interfere no funcionamento do sistema produtivo, especialmente o setor industrial, que vem experimentando substancial perda de capacidade competitiva, tanto no território doméstico quanto no mercado internacional”, afirma.
Saiba mais sobre o trabalho do Governo do Estado em:
www.pr.gov.br e www.facebook.com/governopr
Na média nacional a retração foi de 4% - a 39ª queda seguida nesse indicador e a mais intensa desde novembro de 2009. No Paraná o contingente de trabalhadores ocupados no setor industrial recuou 2,8% - a décima sétima variação negativa consecutiva.
As maiores contribuições para a queda no emprego no Paraná vieram dos ramos de máquinas e aparelhos elétricos e eletrônicos (-29,1%), metal (-14,3%), metalurgia (-12,6%), calçados e couro (-11,9%), meios de transporte (-9,9%), vestuário (-6,6%) e borracha e plástico (-6,2%). Em contrapartida, os ramos de alimentos e bebidas (8,0%), fumo (4,6%) e madeira (2,1%) mantiveram o ritmo de crescimento.
PAGAMENTO - O valor da folha de pagamento real (descontada a inflação) do Paraná apontou recuo de 4,5% em dezembro de 2014, na comparação com dezembro de 2013, frente diminuição de 3,9% na média nacional. Os setores que mais influenciaram o desempenho do Estado foram máquinas e aparelhos elétricos e eletrônicos (-36,0%), máquinas e equipamentos (-10,3%), metal (-7,9%) e meios de transporte (-7,5%).
O indicador do número de horas pagas do setor fabril paranaense encolheu 6,6% em dezembro de 2014, diante o mês de dezembro de 2013, contra redução de 5,3% na média do País, a décima nona consecutiva e a mais intensa desde setembro de 2009 (-6,1%), com contração em todos os quatorze locais pesquisados.
DOZE MESES - No índice acumulado nos doze meses de 2014, o número de empregados nas indústrias do Paraná caiu 4,2%. No Brasil a retração foi de 3,2%, com taxas negativas em treze dos quatorze locais investigados.
As maiores quedas na média global do Paraná foram apuradas em máquinas e aparelhos elétricos e eletrônicos (-33,9%), vestuário (-9,8 %), metalúrgica básica (-8,5%), metal (-8,0%), meios de transporte (-6,0%), borracha e plástico (-5,5%) e refino de petróleo e produção de álcool (-5,3%).
Em relação à folha de salários reais, o setor industrial do Estado registrou variação negativa de 0,8%, diante decréscimo de 1,1% em âmbito nacional. Em horas pagas, a indústria paranaense encolheu 5,3% no acumulado de 2014, ante recuo de 3,9% para o país, registrando taxas negativas nos quatorze locais acompanhados.
ECONOMIA - Para o economista Francisco José Gouveia de Castro, do Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social (Ipardes), os números negativos do emprego industrial resultam do enfraquecimento da economia brasileira, ao longo dos últimos quatro anos.
“Isso é explicado pela morosa recuperação da economia mundial e pelos efeitos da orientação macroeconômica da gestão federal, principalmente a expressiva elevação do déficit externo, o aumento do desequilíbrio das contas públicas e a aceleração da inflação”, diz o economista. “O quadro interfere no funcionamento do sistema produtivo, especialmente o setor industrial, que vem experimentando substancial perda de capacidade competitiva, tanto no território doméstico quanto no mercado internacional”, afirma.
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