O Paraná registrou o maior aumento da produção industrial na passagem de janeiro para fevereiro de 2014, com avanço de 18,4%. O resultado é muito superior ao crescimento de 0,4% a produção nacional, segundo apontou a Pesquisa Industrial Mensal Regional - Produção Física, realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Foi a única expansão de dois dígitos, nesse tipo de comparação, entre os 14 locais pesquisados.
O desempenho representa a recuperação da perda de 15,9% acumulada entre novembro de 2013 e janeiro de 2014. Os ramos que mais contribuíram com o resultado foram veículos automotores; edição e impressão; máquinas e equipamentos; minerais não metálicos; mobiliário; borracha e plástico; alimentos; e máquinas, aparelhos e materiais elétricos.
“Os dados do IBGE indicam a recuperação dos níveis da produção do Paraná, ancorada na operação dos principais vetores, especialmente o agronegócio, a petroquímica, a metalmecânica e os insumos para a construção civil”, analisa a economista Ana Silvia Martins Franco, do Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social (Ipardes). “Cabe ressaltar a interferência dos primeiros efeitos dos investimentos das empresas que se instalaram no Estado desde o início de 2011”, afirma.
Para a economista, os números da produção industrial comprovam que o Paraná atravessa um estágio bastante privilegiado de ampliação e diversificação do seu parque manufatureiro, com pouco paralelo no País. “Isso representa uma continuação, de forma ampliada, do ciclo de investimentos ocorrido na segunda metade da década de 1990, interrompido durante o intervalo 2003-2010, quando o Estado afugentava investidores potenciais”, afirma.
FEVEREIRO – Foi também muito expressivo o aumento da produção industrial paranaense registrado em fevereiro de 2014, em comparação ao mesmo mês de 2013. O avanço neste indicador foi 17,7% - o maior crescimento do país e a maior taxa desde dezembro de 2011 (23,8%). No Brasil a expansão de fevereiro de 2014 sobre fevereiro de 2013 foi de apenas 5%.
Das 14 atividades pesquisadas, 11 mostraram variação positiva no Paraná. As principais contribuições para a média global foram dos seguintes setores: edição e impressão (66,4%), especialmente pela maior produção de livros, brochuras ou impressos didáticos; veículos automotores (59,6%), com aumento na fabricação de caminhões, automóveis, caminhão-trator para reboques e semirreboques e chassis com motor para ônibus ou para caminhões; metal (15,2%), pela maior produção de correntes cortantes de serras, cadeados, estruturas de ferro e aço em chapas ou em outras formas e guarnições, ferragens e artefatos semelhantes para móveis; máquinas e equipamentos (13,4%), com elevação na fabricação de máquinas para trabalhar matéria-prima para fabricar pasta de celulose, tratores agrícolas, elevadores para o transporte de pessoas e refrigeradores e congeladores e suas partes e peças; refino de petróleo e álcool (10,1%), com maior produção de gasolina automotiva, óleo diesel e outros óleos combustíveis e asfalto de petróleo; máquinas, aparelhos e materiais elétricos (7,5%); borracha e plástico (7,2%); madeira (4,6%) pelo aumento na fabricação de madeira serrada, aplainada ou polida e painéis de partículas de madeira; e minerais não metálicos (4,5%), com maior produção de e de cimentos “Portland”.
PRIMEIRO BIMESTRE - No acumulado do primeiro bimestre do ano, a indústria do Estado apresentou acréscimos de 2,3%, contra evolução de 1,3% para a indústria nacional. Dos 14 setores pesquisados, oito apontaram alta, puxados por veículos automotores (34,5%), metal (12,9%), máquinas e equipamentos (9,0%) e madeira (6,8%).
DOZE MESES - No indicador acumulado de doze meses, encerrados em fevereiro de 2014, a produção industrial regional expandiu 6,9%, ante o crescimento de 1,1% para a indústria nacional. O Estado assinalou a segunda maior taxa do país, atrás apenas do Rio Grande do Sul (7,0%), e manteve a trajetória ascendente iniciada em março de 2013 (-7,5%).
Os melhores resultados ficaram por conta dos setores de veículos automotores (21,1%); máquinas e equipamentos (14,6%); minerais não-metálicos (8,8%); máquinas e aparelhos e materiais elétricos (7,3%); edição e impressão (5,2%); e madeira (4,0%).
Saiba mais sobre o trabalho do Governo do Estado em:
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O desempenho representa a recuperação da perda de 15,9% acumulada entre novembro de 2013 e janeiro de 2014. Os ramos que mais contribuíram com o resultado foram veículos automotores; edição e impressão; máquinas e equipamentos; minerais não metálicos; mobiliário; borracha e plástico; alimentos; e máquinas, aparelhos e materiais elétricos.
“Os dados do IBGE indicam a recuperação dos níveis da produção do Paraná, ancorada na operação dos principais vetores, especialmente o agronegócio, a petroquímica, a metalmecânica e os insumos para a construção civil”, analisa a economista Ana Silvia Martins Franco, do Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social (Ipardes). “Cabe ressaltar a interferência dos primeiros efeitos dos investimentos das empresas que se instalaram no Estado desde o início de 2011”, afirma.
Para a economista, os números da produção industrial comprovam que o Paraná atravessa um estágio bastante privilegiado de ampliação e diversificação do seu parque manufatureiro, com pouco paralelo no País. “Isso representa uma continuação, de forma ampliada, do ciclo de investimentos ocorrido na segunda metade da década de 1990, interrompido durante o intervalo 2003-2010, quando o Estado afugentava investidores potenciais”, afirma.
FEVEREIRO – Foi também muito expressivo o aumento da produção industrial paranaense registrado em fevereiro de 2014, em comparação ao mesmo mês de 2013. O avanço neste indicador foi 17,7% - o maior crescimento do país e a maior taxa desde dezembro de 2011 (23,8%). No Brasil a expansão de fevereiro de 2014 sobre fevereiro de 2013 foi de apenas 5%.
Das 14 atividades pesquisadas, 11 mostraram variação positiva no Paraná. As principais contribuições para a média global foram dos seguintes setores: edição e impressão (66,4%), especialmente pela maior produção de livros, brochuras ou impressos didáticos; veículos automotores (59,6%), com aumento na fabricação de caminhões, automóveis, caminhão-trator para reboques e semirreboques e chassis com motor para ônibus ou para caminhões; metal (15,2%), pela maior produção de correntes cortantes de serras, cadeados, estruturas de ferro e aço em chapas ou em outras formas e guarnições, ferragens e artefatos semelhantes para móveis; máquinas e equipamentos (13,4%), com elevação na fabricação de máquinas para trabalhar matéria-prima para fabricar pasta de celulose, tratores agrícolas, elevadores para o transporte de pessoas e refrigeradores e congeladores e suas partes e peças; refino de petróleo e álcool (10,1%), com maior produção de gasolina automotiva, óleo diesel e outros óleos combustíveis e asfalto de petróleo; máquinas, aparelhos e materiais elétricos (7,5%); borracha e plástico (7,2%); madeira (4,6%) pelo aumento na fabricação de madeira serrada, aplainada ou polida e painéis de partículas de madeira; e minerais não metálicos (4,5%), com maior produção de e de cimentos “Portland”.
PRIMEIRO BIMESTRE - No acumulado do primeiro bimestre do ano, a indústria do Estado apresentou acréscimos de 2,3%, contra evolução de 1,3% para a indústria nacional. Dos 14 setores pesquisados, oito apontaram alta, puxados por veículos automotores (34,5%), metal (12,9%), máquinas e equipamentos (9,0%) e madeira (6,8%).
DOZE MESES - No indicador acumulado de doze meses, encerrados em fevereiro de 2014, a produção industrial regional expandiu 6,9%, ante o crescimento de 1,1% para a indústria nacional. O Estado assinalou a segunda maior taxa do país, atrás apenas do Rio Grande do Sul (7,0%), e manteve a trajetória ascendente iniciada em março de 2013 (-7,5%).
Os melhores resultados ficaram por conta dos setores de veículos automotores (21,1%); máquinas e equipamentos (14,6%); minerais não-metálicos (8,8%); máquinas e aparelhos e materiais elétricos (7,3%); edição e impressão (5,2%); e madeira (4,0%).
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