Hospital de Apucarana ganha equipamentos e novos leitos de UTI

O Governo do Estado fez a entrega neste sábado (25) ao Hospital da Providência, referência na área de atenção materno-infantil. A instituição integra a Rede Mãe Paranaense e faz 200 partos mensais, sendo cerca de 30 de alto risco.
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26/11/2017 - 09:41
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O Governo do Estado entregou neste sábado (25), em Apucarana, uma série de equipamentos para fortalecer a retaguarda do Hospital da Providência, referência na área de atenção materno-infantil. A entrega foi feita pelo secretário de Estado da Saúde, Michele Caputo Neto, em solenidade que marcou ainda a inauguração dos sete novos leitos de atendimento a recém-nascidos que também contarão com o apoio do Estado para funcionar.

Para Caputo Neto, ambos os investimentos demonstram a importância que o Hospital Materno-Infantil tem hoje dentro da rede pública de saúde. “Temos aqui um exemplo de instituição filantrópica que cumpre com o seu papel social e nos ajuda a oferecer o que há de melhor em saúde à nossa população. Uma equipe comprometida, que vem desenvolvendo um trabalho de excelência no atendimento a gestantes e bebês”, declarou.

Somente para compra dos equipamentos o Estado aplicou cerca de R$ 340 mil. Entre os itens entregues estão um aparelho de ultrassom com doppler de última geração, duas camas PPP (pré-parto, parto e pós-parto), um oxímetro, um aparelho de fototerapia e quatro monitores cardíacos.
Para a diretora-geral do Hospital da Providência, irmã Geovana Aparecida Ramos, a chegada deste novo ultrassom vai melhorar muito as condições de atendimento às gestantes. “Agora não precisaremos mais deslocar as pacientes para nossa outra unidade que dispõe deste aparelho. Tudo será feito na própria maternidade”, afirmou.

Já a abertura dos novos leitos deve fortalecer ainda mais a estrutura de atendimento a prematuros e recém-nascidos. A ideia é complementar a retaguarda para a assistência adequada de bebês em casos mais graves.

PREMATUROS – Dos sete novos leitos, quatro são de cuidados intermediários – para crianças com quadros delicados, mas que não precisam de suporte UTI – e três são de mãe canguru, indicados para recém-nascidos que necessitam ganhar peso. O diretor executivo do Hospital, Guilherme da Silva Borges, explica que os  dois serviços permitem aumentar a rotatividade dos leitos de UTI, possibilitando o atendimento de mais recém-nascidos.

“Esperamos que agora possamos reduzir a necessidade de transferência de prematuros e recém-nascidos com quadros mais graves para outras regiões. Hoje nossas UTIs estão sempre lotadas porque há crianças que ficam meses internadas lá, sendo que precisam apenas ganhar peso e poderiam ser encaminhadas para uma estrutura intermediária”, explica Borges.

Enquanto o Ministério da Saúde não habilita estes leitos, o Governo do Estado assumirá o pagamento administrativo para garantir o funcionamento da nova estrutura. Estima-se que o valor custeado pelo Estado chegue a R$ 500 mil por ano.

Por mês, o Governo do Estado já repassa R$ 100 mil à instituição como forma de apoio no custeio, através do programa Hospsus - de qualificação dos hospitais públicos e filantrópicos do Paraná. O recurso auxilia no pagamento de despesas importantes que impactam no equilíbrio financeiro do serviço.

Segundo o secretário Caputo Neto, não é à toa que o hospital faz parte da Rede Mãe Paranaense, realizando partos de alto risco e risco intermediário. “Gestantes de 17 cidades são atendidas nesta maternidade. Isso mostra o quanto esta estrutura é essencial para garantir uma boa assistência na região”, ressalta.

Atualmente, o Hospital da Providência/Materno-infantil faz 200 partos mensais, sendo cerca de 30 de alto risco. Um deles foi o da Júlia Paulino da Silva, hoje com dois anos de idade. Ela, que nasceu prematura de 6 meses de gestação, teve que ficar 87 dias na UTI neonatal e conseguiu se recuperar.

“Histórias como essa merecem ser destacadas. Quando nasceu, Júlia tinha apenas 720 gramas. Mais uma prova de que um trabalho sério e com dedicação dá resultado. Parabéns a toda equipe”, disse o secretário após assistir a uma apresentação de balé da pequena Júlia, que virou símbolo da importância da UTI neonatal.

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