O Hospital Universitário Regional dos Campos Gerais (HURCG) fez a sua primeira captação de órgãos para transplantes. A retirada dos órgãos ocorreu no centro cirúrgico do próprio hospital, no sábado (26). A doação de dois rins, duas córneas e do baço foi autorizada pela família do paciente diagnosticado com morte encefálica na sexta-feira (25). O procedimento realizado pela equipe da Central Estadual de Transplantes (CET) coincidiu com as atividades alusivas ao Dia Nacional de Doação de Órgãos, no domingo, somando-se, ainda, ao fato de setembro ser o ‘Mês do Doador de Órgãos’.
O diretor geral do HURCG, Everson Krum, comenta que a realização de todos os procedimentos no próprio hospital só foi possível graças à qualidade das instalações e equipamentos disponibilizados à equipe da CET, bem como ao trabalho de apoio feito pela Comissão Intra-Hospitalar de Doação de Órgãos e Tecidos para Transplante. “O HURCG passa a ser referência regional para mais este serviço, que vai, certamente, contribuir para a elevação dos índices de doação de órgãos nos Campos Gerais”, diz Everson Krum.
PROTOCOLO - O coordenador da Comissão Intra-Hospitalar do Hospital Universitário, enfermeiro Guilherme Arcaro, explica que o procedimento segue ao protocolo da CET, num trabalho que inicia desde a entrada dos pacientes na Unidade de Terapia Intensiva (UTI). “A equipe avalia e acompanha os potenciais doadores, mantendo a Central de Transplantes informada sobre todos os procedimentos realizados”. Uma vez aberto o protocolo de diagnóstico de morte encefálica, desencadeia-se uma série de ações, com a realização de exames clínicos e acompanhamento de médicos especialistas de várias áreas.
Ao mesmo tempo é feito o acolhimento da família, que recebe o comunicado da abertura do protocolo e passa a ter o acompanhamento de psicólogos e assistentes sociais da Comissão Intra-Hospitalar. Feita a captação dos órgãos, estes são transportados para o local onde se realizará o transplante. A distribuição dos órgãos é feita pela CET, seguindo critérios do Ministério da Saúde, para pacientes em lista de espera para transplante. Existe no país um cadastro único de potenciais receptores.
IRREVERSÍVEL - A assistente social Benildes Kaiut Schemberger comenta que uma das dificuldades é explicar para os familiares sobre a morte encefálica. “Eles veem o paciente respirando e, muitas vezes, se recusam a acreditar que não há mais possibilidades de sobrevivência”. Ela explica que a morte encefálica se constitui na interrupção irreversível das atividades do cérebro, causada por traumatismo craniano, tumor, derrame, entre outros problemas. “Como toda a atividade do corpo é comandada pelo cérebro, uma vez diagnosticada sua morte, isso significa o óbito do paciente”.
A chefe de Enfermagem, Sarah Mazer, também integrante da Comissão Intra-Hospitalar, afirma que o processo do diagnóstico de morte encefálica, consentimento da família e retirada dos órgãos deve ser feito em um curto espaço de tempo. No caso da primeira captação no HURCG, esse processo durou cerca de 24 horas. Sarah Mazer explica que, entre os órgãos que podem ser doados, estão o coração, rins, pâncreas, pulmões, fígado e intestinos. A lista de tecidos inclui córneas, pele, ossos, valvas cardíacas e tendões.
Saiba mais sobre o trabalho do Governo do Estado em: www.pr.gov.br e www.facebook.com/governopr
O diretor geral do HURCG, Everson Krum, comenta que a realização de todos os procedimentos no próprio hospital só foi possível graças à qualidade das instalações e equipamentos disponibilizados à equipe da CET, bem como ao trabalho de apoio feito pela Comissão Intra-Hospitalar de Doação de Órgãos e Tecidos para Transplante. “O HURCG passa a ser referência regional para mais este serviço, que vai, certamente, contribuir para a elevação dos índices de doação de órgãos nos Campos Gerais”, diz Everson Krum.
PROTOCOLO - O coordenador da Comissão Intra-Hospitalar do Hospital Universitário, enfermeiro Guilherme Arcaro, explica que o procedimento segue ao protocolo da CET, num trabalho que inicia desde a entrada dos pacientes na Unidade de Terapia Intensiva (UTI). “A equipe avalia e acompanha os potenciais doadores, mantendo a Central de Transplantes informada sobre todos os procedimentos realizados”. Uma vez aberto o protocolo de diagnóstico de morte encefálica, desencadeia-se uma série de ações, com a realização de exames clínicos e acompanhamento de médicos especialistas de várias áreas.
Ao mesmo tempo é feito o acolhimento da família, que recebe o comunicado da abertura do protocolo e passa a ter o acompanhamento de psicólogos e assistentes sociais da Comissão Intra-Hospitalar. Feita a captação dos órgãos, estes são transportados para o local onde se realizará o transplante. A distribuição dos órgãos é feita pela CET, seguindo critérios do Ministério da Saúde, para pacientes em lista de espera para transplante. Existe no país um cadastro único de potenciais receptores.
IRREVERSÍVEL - A assistente social Benildes Kaiut Schemberger comenta que uma das dificuldades é explicar para os familiares sobre a morte encefálica. “Eles veem o paciente respirando e, muitas vezes, se recusam a acreditar que não há mais possibilidades de sobrevivência”. Ela explica que a morte encefálica se constitui na interrupção irreversível das atividades do cérebro, causada por traumatismo craniano, tumor, derrame, entre outros problemas. “Como toda a atividade do corpo é comandada pelo cérebro, uma vez diagnosticada sua morte, isso significa o óbito do paciente”.
A chefe de Enfermagem, Sarah Mazer, também integrante da Comissão Intra-Hospitalar, afirma que o processo do diagnóstico de morte encefálica, consentimento da família e retirada dos órgãos deve ser feito em um curto espaço de tempo. No caso da primeira captação no HURCG, esse processo durou cerca de 24 horas. Sarah Mazer explica que, entre os órgãos que podem ser doados, estão o coração, rins, pâncreas, pulmões, fígado e intestinos. A lista de tecidos inclui córneas, pele, ossos, valvas cardíacas e tendões.
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