O Grupo de Avaliação Emergencial de Risco (Gaede), coordenado pela Defesa Civil do Paraná, vai intensificar as ações de avaliação e prevenção durante os meses do verão, período em que são frequentes as chuvas nos municípios do Litoral paranaense. O grupo – formado por técnicos do Sistema Meteorológico do Paraná (Simepar), Instituto Águas Paraná, Mineropar e Defesa Civil – tem a missão de avaliar a necessidade de desocupar residências em áreas de risco e coordenar operações em casos de escorregamento e deslizamento de terras, enchentes e vendavais.
O planejamento das atividades do Gaede começou em 2011, após as fortes chuvas que atingiram o Litoral, deixando milhares de desabrigados. “Com integração entre os órgãos do governo do Estado e comunidade é possível realizar um trabalho ágil e, em caso de desastres, dar resposta imediata à população atingida”, disse o chefe da Casa Militar e coordenador estadual da Defesa Civil, coronel Adilson Castilho Casitas. A iniciativa integra as ações da Operação Verão 2012/2013, que será lançada oficialmente nesta quinta-feira (20).
As altas temperaturas favorecem a ocorrência de chuvas nos meses de dezembro a março. De acordo com o chefe da Divisão de Defesa Civil, tenente-coronel Edemilson de Barros, serão deslocadas equipes para as áreas de risco a qualquer sinal de alerta. “A Defesa Civil tem atuado permanentemente no Litoral, porém vamos potencializar as ações neste momento de índices elevados de chuvas”, destacou.
ATUAÇÃO – O plano de atuação prevê que, em caso de desastre natural, o grupo terá até três horas para mobilizar os recursos humanos e materiais disponíveis. O trabalho começa com o Simepar, que emitirá um alerta para a Defesa Civil, com até cinco dias de antecedência, sempre que houver previsão de chuva forte no Litoral. A Defesa Civil então comunicará prefeituras e secretarias de Estado, e convocará os integrantes do grupo de avaliação emergencial de risco para uma reunião. “O registro de informações meteorológicas estará disponível para a Defesa Civil com atualizações de 15 em 15 minutos. São dados e informações sobre o tempo quase em tempo real”, disse o pesquisador do Simepar Flávio Deppe.
Técnicos da Mineropar serão acionados para analisar a estrutura geológica da área e determinar se há necessidade de evacuação. “Enviados para a área de risco, os profissionais da Mineropar realizarão a inspeção do local e emitirão um parecer técnico a respeito do evento e possíveis consequências”, afirmou o diretor técnico da Mineropar, Marcos Vitor Fabro Dias.
O Instituto Águas Paraná é responsável por monitorar o nível dos rios, a partir da limpeza de canais. “O instituto ainda oferece equipamentos como veículos, barcos, motores e máquinas de limpezas de canais”, explicou o diretor de planejamento e controle do uso das águas do órgão, Norberto Ramon.
A rápida mobilização para os municípios em qualquer área e local é feita por meio terrestre ou aéreo, em apoio às coordenadorias regionais e municipais de Defesa Civil.
REGIÃO – O Litoral paranaense é composto por sete municípios, com área de aproximadamente 6.057 quilômetros quadrados e população de 265.392 habitantes. A densidade demográfica é de 597 habitantes por quilômetro quadrado. Umas das principais características da região é a vegetação predominante de Mata Atlântica e uma cadeia montanhosa denominada Serra do Mar, com altitude média de 500 a 1000 metros.
O planejamento das atividades do Gaede começou em 2011, após as fortes chuvas que atingiram o Litoral, deixando milhares de desabrigados. “Com integração entre os órgãos do governo do Estado e comunidade é possível realizar um trabalho ágil e, em caso de desastres, dar resposta imediata à população atingida”, disse o chefe da Casa Militar e coordenador estadual da Defesa Civil, coronel Adilson Castilho Casitas. A iniciativa integra as ações da Operação Verão 2012/2013, que será lançada oficialmente nesta quinta-feira (20).
As altas temperaturas favorecem a ocorrência de chuvas nos meses de dezembro a março. De acordo com o chefe da Divisão de Defesa Civil, tenente-coronel Edemilson de Barros, serão deslocadas equipes para as áreas de risco a qualquer sinal de alerta. “A Defesa Civil tem atuado permanentemente no Litoral, porém vamos potencializar as ações neste momento de índices elevados de chuvas”, destacou.
ATUAÇÃO – O plano de atuação prevê que, em caso de desastre natural, o grupo terá até três horas para mobilizar os recursos humanos e materiais disponíveis. O trabalho começa com o Simepar, que emitirá um alerta para a Defesa Civil, com até cinco dias de antecedência, sempre que houver previsão de chuva forte no Litoral. A Defesa Civil então comunicará prefeituras e secretarias de Estado, e convocará os integrantes do grupo de avaliação emergencial de risco para uma reunião. “O registro de informações meteorológicas estará disponível para a Defesa Civil com atualizações de 15 em 15 minutos. São dados e informações sobre o tempo quase em tempo real”, disse o pesquisador do Simepar Flávio Deppe.
Técnicos da Mineropar serão acionados para analisar a estrutura geológica da área e determinar se há necessidade de evacuação. “Enviados para a área de risco, os profissionais da Mineropar realizarão a inspeção do local e emitirão um parecer técnico a respeito do evento e possíveis consequências”, afirmou o diretor técnico da Mineropar, Marcos Vitor Fabro Dias.
O Instituto Águas Paraná é responsável por monitorar o nível dos rios, a partir da limpeza de canais. “O instituto ainda oferece equipamentos como veículos, barcos, motores e máquinas de limpezas de canais”, explicou o diretor de planejamento e controle do uso das águas do órgão, Norberto Ramon.
A rápida mobilização para os municípios em qualquer área e local é feita por meio terrestre ou aéreo, em apoio às coordenadorias regionais e municipais de Defesa Civil.
REGIÃO – O Litoral paranaense é composto por sete municípios, com área de aproximadamente 6.057 quilômetros quadrados e população de 265.392 habitantes. A densidade demográfica é de 597 habitantes por quilômetro quadrado. Umas das principais características da região é a vegetação predominante de Mata Atlântica e uma cadeia montanhosa denominada Serra do Mar, com altitude média de 500 a 1000 metros.
