O secretário estadual da Saúde, Michele Caputo Neto, lançou nesta quinta-feira (19), em Londrina, o Mutirão Paranaense de Cirurgias Eletivas na região norte. Em parceria com o Hospital de Olhos Hoftalon, o Estado vai zerar a fila de espera por cirurgias de catarata, uma doença que compromete a visão do paciente e pode até levar à cegueira.
Inicialmente, serão feitos 2.263 procedimentos, atendendo toda a demanda existente nos 75 municípios que compreendem as regiões de Londrina, Cornélio Procópio, Ivaiporã e Apucarana. Em média, serão 700 cirurgias por mês. O investimento será de aproximadamente R$ 1,4 milhão.
"É desta forma que estamos avançando na área que é considerada um dos principais gargalos do Sistema Único de Saúde. Reduzindo o tempo de espera por cirurgias eletivas, estamos proporcionando melhor qualidade de vida aos pacientes", afirmou Caputo Neto. No caso da catarata, se não tratada adequadamente a pessoa pode desenvolver sérios problemas de visão e inclusive ficar cega de forma parcial ou total.
Segundo a direção do Hoftalon, se necessário, será possível ampliar ainda mais a capacidade de realização de cirurgias, chegando a quatro mil procedimentos no período de um ano. "Somos um hospital que atende 100% SUS e por isso estamos à disposição do Estado para atender a demanda que nos for apresentada", enfatizou o diretor-geral do serviço, Nobuaki Hasegawa, lembrando que o Hoftalon realiza em média cerca de 400 mil atendimentos e 13 mil cirurgias oftalmológicas por ano.
Nas outras especialidades (ortopedia, vascular, geral, ginecologia), o Governo do Estado está negociando com os hospitais de referência para iniciar o mutirão. Devem participar do programa os hospitais Evangélico, Santa Casa de Londrina, Santa Casa de Cambé, Hospital Cristo Rei, de Ibiporã, Hospital São Rafael, de Rolândia, Hospital Universitário de Londrina, Hospital Zona Norte e Zona Sul, também de Londrina.
Em todo o Paraná, o Estado está destinando um aporte extra de R$ 33 milhões para incrementar o pagamento dos prestadores que realizam cirurgias eletivas. A projeção inicial era realizar 30 mil cirurgias a mais em um ano, mas com a boa adesão dos hospitais e clínicas prestadoras de serviços a previsão é que esse número suba para 50 mil cirurgias no mesmo período.
"Somente nesses três primeiros meses de mutirão já estamos alcançando excelentes resultados. Trata-se de uma iniciativa inédita no Paraná, onde o Estado coloca recursos próprios para amenizar um problema que já se estende há anos", explicou o secretário.
MÃE PARANAENSE – Ainda pela manhã, Caputo Neto participou de um evento sobre parto humanizado no Hospital Evangélico de Londrina. Segundo ele, esta é uma das estratégias da Rede Mãe Paranaense, que está qualificando a atenção materno-infantil em todo o Estado.
O encontro reuniu mais de 100 pessoas, entre profissionais e estudantes da área da saúde, e tratou sobre a aplicação da lei estadual 18.582/2015, sancionada no mês passado pelo governador Beto Richa e que institui uma série de ações para tornar o momento do parto mais humanizado e natural.
Para o diretor-geral do Hospital Evangélico, Luiz Soares Koury, o evento serviu para chamar a atenção para um problema crônico do sistema de saúde brasileiro: o alto índice de cesáreas. "Infelizmente foi uma cultura que se criou e que agora queremos reverter. É inegável as vantagens do parto normal, tanto para a gestante quanto para o bebê, e por isso estamos engajados nesta luta do parto humanizado" declarou.
Caputo Neto informou ainda sobre a ampliação do repasse do HospSUS para o Hospital Evangélico. Atualmente, este valor de custeio é de R$ 160 mil por mês e passará a ser de R$ 220 mil mensais, com o reajuste dos incentivos do programa.
Desde o lançamento do HospSUS, em 2011, o Estado já destinou mais de R$ 7,3 milhões ao hospital pelo programa, além da construção da nova caldeira da unidade, no valor de R$ 1 milhão. Por ano, o Hospital Evangélico realiza em média 7,2 mil atendimentos no pronto socorro, 2 mil internações, 1,4 mil cirurgias, 2,7 mil partos e 53 mil exames laboratoriais.
O Hospital Evangélico de Londrina também é referência regional para as redes Paraná Urgência e Mãe Paranaense. Cerca de 60% de toda sua estrutura é destinada a atendimentos pela rede pública de Saúde.
Saiba mais sobre o trabalho do governo do Estado em: http:///www.facebook.com/governopr e www.pr.gov.br
Inicialmente, serão feitos 2.263 procedimentos, atendendo toda a demanda existente nos 75 municípios que compreendem as regiões de Londrina, Cornélio Procópio, Ivaiporã e Apucarana. Em média, serão 700 cirurgias por mês. O investimento será de aproximadamente R$ 1,4 milhão.
"É desta forma que estamos avançando na área que é considerada um dos principais gargalos do Sistema Único de Saúde. Reduzindo o tempo de espera por cirurgias eletivas, estamos proporcionando melhor qualidade de vida aos pacientes", afirmou Caputo Neto. No caso da catarata, se não tratada adequadamente a pessoa pode desenvolver sérios problemas de visão e inclusive ficar cega de forma parcial ou total.
Segundo a direção do Hoftalon, se necessário, será possível ampliar ainda mais a capacidade de realização de cirurgias, chegando a quatro mil procedimentos no período de um ano. "Somos um hospital que atende 100% SUS e por isso estamos à disposição do Estado para atender a demanda que nos for apresentada", enfatizou o diretor-geral do serviço, Nobuaki Hasegawa, lembrando que o Hoftalon realiza em média cerca de 400 mil atendimentos e 13 mil cirurgias oftalmológicas por ano.
Nas outras especialidades (ortopedia, vascular, geral, ginecologia), o Governo do Estado está negociando com os hospitais de referência para iniciar o mutirão. Devem participar do programa os hospitais Evangélico, Santa Casa de Londrina, Santa Casa de Cambé, Hospital Cristo Rei, de Ibiporã, Hospital São Rafael, de Rolândia, Hospital Universitário de Londrina, Hospital Zona Norte e Zona Sul, também de Londrina.
Em todo o Paraná, o Estado está destinando um aporte extra de R$ 33 milhões para incrementar o pagamento dos prestadores que realizam cirurgias eletivas. A projeção inicial era realizar 30 mil cirurgias a mais em um ano, mas com a boa adesão dos hospitais e clínicas prestadoras de serviços a previsão é que esse número suba para 50 mil cirurgias no mesmo período.
"Somente nesses três primeiros meses de mutirão já estamos alcançando excelentes resultados. Trata-se de uma iniciativa inédita no Paraná, onde o Estado coloca recursos próprios para amenizar um problema que já se estende há anos", explicou o secretário.
MÃE PARANAENSE – Ainda pela manhã, Caputo Neto participou de um evento sobre parto humanizado no Hospital Evangélico de Londrina. Segundo ele, esta é uma das estratégias da Rede Mãe Paranaense, que está qualificando a atenção materno-infantil em todo o Estado.
O encontro reuniu mais de 100 pessoas, entre profissionais e estudantes da área da saúde, e tratou sobre a aplicação da lei estadual 18.582/2015, sancionada no mês passado pelo governador Beto Richa e que institui uma série de ações para tornar o momento do parto mais humanizado e natural.
Para o diretor-geral do Hospital Evangélico, Luiz Soares Koury, o evento serviu para chamar a atenção para um problema crônico do sistema de saúde brasileiro: o alto índice de cesáreas. "Infelizmente foi uma cultura que se criou e que agora queremos reverter. É inegável as vantagens do parto normal, tanto para a gestante quanto para o bebê, e por isso estamos engajados nesta luta do parto humanizado" declarou.
Caputo Neto informou ainda sobre a ampliação do repasse do HospSUS para o Hospital Evangélico. Atualmente, este valor de custeio é de R$ 160 mil por mês e passará a ser de R$ 220 mil mensais, com o reajuste dos incentivos do programa.
Desde o lançamento do HospSUS, em 2011, o Estado já destinou mais de R$ 7,3 milhões ao hospital pelo programa, além da construção da nova caldeira da unidade, no valor de R$ 1 milhão. Por ano, o Hospital Evangélico realiza em média 7,2 mil atendimentos no pronto socorro, 2 mil internações, 1,4 mil cirurgias, 2,7 mil partos e 53 mil exames laboratoriais.
O Hospital Evangélico de Londrina também é referência regional para as redes Paraná Urgência e Mãe Paranaense. Cerca de 60% de toda sua estrutura é destinada a atendimentos pela rede pública de Saúde.
Saiba mais sobre o trabalho do governo do Estado em: http:///www.facebook.com/governopr e www.pr.gov.br