Governo tem ferramentas para o planejamento dos municípios

Conjunto tecnológico foi desenvolvido pela Secretaria do Desenvolvimento Urbano e Paranacidade. São ferramentas como o Paraná Interativo, que disponibiliza dados sobre todos os municípios e ajuda tomadas de decisão sobre investimentos, e o sistema que acompanha e monitora as obras.

 
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04/06/2018 - 11:30

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A Secretaria do Desenvolvimento Urbano e o Paranacidade criaram e desenvolveram um conjunto de ferramentas tecnológicas que proporciona aos municípios paranaenses melhores condições para o planejamento urbano. O Sedu/Paranacidade Interativo paranainterativo.pr.gov.br disponibiliza dados sobre todos os municípios do Paraná. A partir de informações geográficas, pode subsidiar as decisões tomadas pelo poder público em relação ao desenvolvimento urbano de cada cidade.

EXEMPLO - Segundo o secretário do Desenvolvimento Urbano, Silvio Barros, é possível, por exemplo, mapear e filtrar todos os municípios com menos de 20 mil habitantes que, em teoria, têm menos recursos disponíveis, e a malha viária é pavimentada menos que a metade. “Assim, cruzando os dados, podemos saber que cidades estão nessa situação, quais são as prioridades e a disponibilidade de recursos para sanar esta carência”, afirmou.

Através do sistema também é possível selecionar uma imagem área específica do município onde há ruas de terra e que o prefeito gostaria de pavimentar. Um relatório é elaborado com a metragem da rua, quanto de asfalto ela precisa e o custo da obra. A partir dos dados, o prefeito, sabendo da capacidade de endividamento do município, tem mais facilidade para decidir se há condições de pedir financiamento.

O Paranacidade Interativo apresenta outros tipos de opções para pavimentação, como pedra irregular e concreto, o que aumenta o leque de possibilidades para que a decisão seja a mais acertada.

SAÚDE E EDUCAÇÃO – O secretário Silvio Barros esclarece que a ferramenta pode ser utilizada para selecionar outras obras, como equipamentos de segurança, educação e de saúde. Em Araucária, na Grande Curitiba, existem regiões densamente ocupadas carentes de creche, enquanto em outros lugares há excesso. O levantamento pode mostrar, por exemplo, que é possível que a primeira área possa ser de baixa densidade demográfica e de alta concentração industrial e comercial, e que não necessita tanto dos locais para as crianças.

Assim como as áreas com bastante creches podem estar concentradas numa localidade com população de renda mais baixa, com um número maior de crianças. “Tudo isso é mostrado pelo sistema, que proporciona condições de tomar decisões muito mais precisas e adequadas para o planejamento urbano”, diz o secretário.

ACESSIBILIDADE - A necessidade de equipamentos públicos também passa por um processo de rastreamento das possibilidades para definir se a demanda comporta ou não tal investimento para acessibilidade. Com base nisso, pode-se criar as rotas, ou seja, por onde as pessoas vão chegar a esse equipamento. “Essa ferramenta nos permite saber qual é a inclinação da rua. Se a prefeitura pretende fazer uma rota de acessibilidade, colocar rampas, etc. Ele pode nos alertar, por exemplo, que não adianta colocar rampas nessa via porque a inclinação da rua já é, por si própria, inviável para o cadeirante. Isso evita que a gente demande rampas em lugares onde elas não ajudarão quem precisa”, explica o secretário.

SAM - A Sedu e Paranacidade também têm o Sistema de Acompanhamento e Monitoramento de Obras (SAM). Ele permite que se tenha certeza de que aquilo que o município pediu de fato está sendo feito. O programa monitora todas as etapas das obras e do investimento. Assim, o pagamento só é liberado se todos os dados da medição da obra e fotografias comprovem que, de fato, a calçada foi feita, o pavimento foi feito, a edificação foi construída ou em que estágio ela se encontra. “Temos um nível de transparência e de acompanhamento absolutamente precisos daquilo que está sendo aplicado”, afirma Silvio Barros.

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