O Governo do Paraná quer fazer da Universidade Estadual do Paraná (Unespar) um centro de excelência na formação de profissionais de educação. A nova universidade, que deverá ser credenciada pelo Conselho Estadual de Educação no primeiro semestre deste ano, será formada pela união de sete faculdades estaduais, mais a Academia Policial Militar do Guatupê.
O secretário estadual da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Alípio Leal, diz que, dos 64 cursos de graduação hoje mantidos pelas instituições que formarão a Unespar, 33 são licenciaturas. “Portanto, é uma universidade que nasce vocacionada para a formação de profissionais para o magistério”, afirma. “O Paraná e o Brasil têm carência de professores. Queremos contribuir para a formação de professores qualificados e, desta forma, para a melhoria tanto do ensino fundamental quanto do ensino médio.”
A Unespar será a sétima universidade pública do sistema estadual. Criada pela Lei Estadual 13.283, de 25 de outubro de 2001, ela só agora começa a sair do papel. Vai reunir as faculdades de Apucarana (Fecea), Paranavaí (Fafipa), Campo Mourão (Fecilcam), União da Vitória (Fafiuv) e Paranaguá (Fafipar), além da Escola de Música e Belas Artes (Embap), da Faculdade de Artes do Paraná (FAP), de Curitiba, e da Academia Policial Militar do Guatupê, localizada em São José dos Pinhais.
Será a segunda do ranking de universidades estaduais, atrás apenas da Universidade Estadual de Maringá, pelo critério de vagas de graduação presencial ofertadas anualmente (3.250).
A Unespar nascerá com 600 professores, 12 mil alunos, 64 cursos de graduação, 36 de especialização, dois de mestrado e um doutorado. “A Unespar contará com 44 grupos de pesquisas cadastrados no CNPq e que servirão de base para a proposição de cursos de pós-graduação stricto sensu”, destaca o vice-reitor da instituição, Marco Aurélio Visintin.
PESQUISA – O secretário Alípio Leal diz que um dos desafios da nova instituição será reforçar a pesquisa. “As faculdades fazem um bom trabalho na área do ensino, mas pesquisam pouco por falta de credenciamento e recursos. Como universidade, a Unespar passa a ter autonomia e melhores condições para se desenvolver”, afirma.
De acordo com Leal, também haverá investimentos na melhoria da qualidade dos cursos: “Alguns cursos estão com avaliações baixas. A partir da estruturação, vamos investir para melhorar as edificações, os laboratórios e outras áreas carentes de investimentos. Na atual situação é difícil exigir resultados”, disse.
Algumas faculdades que farão parte da Unespar já estão recebendo investimentos. “A Faculdade de Paranaguá, fundada há 54 anos, teve regularizado o terreno onde está instalada. Estamos negociando a ampliação dos campi de União da Vitória e de Campo Mourão”, exemplifica o secretário.
A unificação das instituições deverá gerar economia para o governo do Estado. “Em Curitiba, a Escola de Música e Belas Artes do Paraná (Embap) está distribuída em três edificações, todas alugadas a um custo de R$ 50 mil por mês. Vamos reestruturar e criar um espaço novo”, disse Leal.
PROCESSO – No que compete à Secretaria da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, o processo de implantação da Unespar está na última fase. No dia 15 de dezembro foi constituída a Comissão de Avaliação Externa, que tem prazo de 90 dias para analisar a documentação de criação da universidade.
“Também já constituímos o Conselho Universitário, apreciamos a proposta do estatuto, regimento e o plano de desenvolvimento institucional. O próximo passo é o credenciamento pelo Conselho Estadual de Educação. Após essa etapa, a Unespar estará apta a ser reconhecida, por decreto do governador, como mais uma instituição de ensino superior do Paraná”, explicou Leal.
A intenção é realizar em 2012 a eleição do primeiro reitor e o primeiro vestibular. “A ideia é não usar a lista tríplice para escolha do reitor, mas nomear o eleito pela comunidade”, afirma Leal.
Para o diretor da Faculdade Estadual de Filosofia, Ciências e Letras de Paranaguá (Fafipar), Mauro Estival, a incorporação da instituição à Unespar possibilitará um melhor atendimento à comunidade. “A condição de universidade nos dá a esperança de crescer ainda mais e de criar novos cursos para beneficiar a sociedade. Teremos melhorias nas instalações e maiores investimentos em pesquisa e extensão”, afirmou. A Fafipar tem 2.150 mil alunos, em 10 cursos.
O diretor da Faculdade Estadual de Educação Ciências e Letras de Paranavaí (Fafipa), Antônio Rodrigues Varela Neto, destaca que a mudança para universidade vai trazer novas perspectivas. “Como faculdade isolada não temos autonomia nem recursos suficientes. Somos obrigados a limitar os nossos professores, pois só se faz pesquisa com financiamentos. Com a mudança, vamos ter autonomia, recursos, maior abrangência dos cursos e incentivo à pesquisa e extensão”, disse Varela Neto. A Fafipa atende cerca de 2,7 mil alunos com 11 cursos.
Segundo o reitor da Faculdade de Ciências e Letras de Campo Mourão (Fecilcam), Carlos Aleixo, a mudança trará benefícios para alunos, professores e comunidade. “As vantagens são inúmeras. Haverá a possibilidade de firmar convênios e intercâmbios com universidades internacionais, criar programas de pós-graduação e captar recursos para investir na universidade, nos alunos e no quadro de profissionais”, afirma o retiro da Fecilcam, que oferece 10 cursos e tem cerca de 2,6 mil alunos.
O secretário estadual da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Alípio Leal, diz que, dos 64 cursos de graduação hoje mantidos pelas instituições que formarão a Unespar, 33 são licenciaturas. “Portanto, é uma universidade que nasce vocacionada para a formação de profissionais para o magistério”, afirma. “O Paraná e o Brasil têm carência de professores. Queremos contribuir para a formação de professores qualificados e, desta forma, para a melhoria tanto do ensino fundamental quanto do ensino médio.”
A Unespar será a sétima universidade pública do sistema estadual. Criada pela Lei Estadual 13.283, de 25 de outubro de 2001, ela só agora começa a sair do papel. Vai reunir as faculdades de Apucarana (Fecea), Paranavaí (Fafipa), Campo Mourão (Fecilcam), União da Vitória (Fafiuv) e Paranaguá (Fafipar), além da Escola de Música e Belas Artes (Embap), da Faculdade de Artes do Paraná (FAP), de Curitiba, e da Academia Policial Militar do Guatupê, localizada em São José dos Pinhais.
Será a segunda do ranking de universidades estaduais, atrás apenas da Universidade Estadual de Maringá, pelo critério de vagas de graduação presencial ofertadas anualmente (3.250).
A Unespar nascerá com 600 professores, 12 mil alunos, 64 cursos de graduação, 36 de especialização, dois de mestrado e um doutorado. “A Unespar contará com 44 grupos de pesquisas cadastrados no CNPq e que servirão de base para a proposição de cursos de pós-graduação stricto sensu”, destaca o vice-reitor da instituição, Marco Aurélio Visintin.
PESQUISA – O secretário Alípio Leal diz que um dos desafios da nova instituição será reforçar a pesquisa. “As faculdades fazem um bom trabalho na área do ensino, mas pesquisam pouco por falta de credenciamento e recursos. Como universidade, a Unespar passa a ter autonomia e melhores condições para se desenvolver”, afirma.
De acordo com Leal, também haverá investimentos na melhoria da qualidade dos cursos: “Alguns cursos estão com avaliações baixas. A partir da estruturação, vamos investir para melhorar as edificações, os laboratórios e outras áreas carentes de investimentos. Na atual situação é difícil exigir resultados”, disse.
Algumas faculdades que farão parte da Unespar já estão recebendo investimentos. “A Faculdade de Paranaguá, fundada há 54 anos, teve regularizado o terreno onde está instalada. Estamos negociando a ampliação dos campi de União da Vitória e de Campo Mourão”, exemplifica o secretário.
A unificação das instituições deverá gerar economia para o governo do Estado. “Em Curitiba, a Escola de Música e Belas Artes do Paraná (Embap) está distribuída em três edificações, todas alugadas a um custo de R$ 50 mil por mês. Vamos reestruturar e criar um espaço novo”, disse Leal.
PROCESSO – No que compete à Secretaria da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, o processo de implantação da Unespar está na última fase. No dia 15 de dezembro foi constituída a Comissão de Avaliação Externa, que tem prazo de 90 dias para analisar a documentação de criação da universidade.
“Também já constituímos o Conselho Universitário, apreciamos a proposta do estatuto, regimento e o plano de desenvolvimento institucional. O próximo passo é o credenciamento pelo Conselho Estadual de Educação. Após essa etapa, a Unespar estará apta a ser reconhecida, por decreto do governador, como mais uma instituição de ensino superior do Paraná”, explicou Leal.
A intenção é realizar em 2012 a eleição do primeiro reitor e o primeiro vestibular. “A ideia é não usar a lista tríplice para escolha do reitor, mas nomear o eleito pela comunidade”, afirma Leal.
Para o diretor da Faculdade Estadual de Filosofia, Ciências e Letras de Paranaguá (Fafipar), Mauro Estival, a incorporação da instituição à Unespar possibilitará um melhor atendimento à comunidade. “A condição de universidade nos dá a esperança de crescer ainda mais e de criar novos cursos para beneficiar a sociedade. Teremos melhorias nas instalações e maiores investimentos em pesquisa e extensão”, afirmou. A Fafipar tem 2.150 mil alunos, em 10 cursos.
O diretor da Faculdade Estadual de Educação Ciências e Letras de Paranavaí (Fafipa), Antônio Rodrigues Varela Neto, destaca que a mudança para universidade vai trazer novas perspectivas. “Como faculdade isolada não temos autonomia nem recursos suficientes. Somos obrigados a limitar os nossos professores, pois só se faz pesquisa com financiamentos. Com a mudança, vamos ter autonomia, recursos, maior abrangência dos cursos e incentivo à pesquisa e extensão”, disse Varela Neto. A Fafipa atende cerca de 2,7 mil alunos com 11 cursos.
Segundo o reitor da Faculdade de Ciências e Letras de Campo Mourão (Fecilcam), Carlos Aleixo, a mudança trará benefícios para alunos, professores e comunidade. “As vantagens são inúmeras. Haverá a possibilidade de firmar convênios e intercâmbios com universidades internacionais, criar programas de pós-graduação e captar recursos para investir na universidade, nos alunos e no quadro de profissionais”, afirma o retiro da Fecilcam, que oferece 10 cursos e tem cerca de 2,6 mil alunos.