A entrada de mais um sorotipo do vírus da dengue (o den4) no Estado foi o tema principal da primeira reunião do ano do Comitê Gestor Intersetorial de Controle da Dengue, realizada em Curitiba na segunda-feira (27). O den4 já foi isolado em 10 estados brasileiros – inclusive em São Paulo, que faz divisa com o Paraná.
“Estamos fazendo o isolamento viral dos casos confirmados do Paraná e monitorando a entrada deste outro sorotipo. Ainda não o identificamos, porém toda a população está suscetível”, explica o superintendente de Vigilância em Saúde, Sezifredo Paz.
O sorotipo den4 não é mais grave que os outros sorotipos identificados no Paraná (den1, den2 e den3). No entanto, se uma pessoa que já teve dengue se contaminar outra vez, há o risco de o quadro se agravar. “Só tivemos dois casos graves no período entre agosto de 2011 e fevereiro de 2012, e felizmente os dois pacientes estão curados”, afirma Paz. Neste período, o Paraná também não registrou nenhuma morte pela doença.
Outra preocupação abordada na reunião do comitê foi o acúmulo de resíduos sólidos que se tornam criadouros para a reprodução do mosquito Aedes aegypti. De acordo com o levantamento realizado pela Secretaria da Saúde, 53% dos criadouros encontrados são resíduos sólidos (lixo). As chuvas de verão, somadas ao calor típico desta época do ano, propiciam um ambiente favorável para a reprodução do mosquito da dengue. Foram discutidas estratégias de médio e longo prazos, como a implementação dos planos de gerenciamentos de resíduos sólidos e coletas seletivas nos municípios.
Atualmente, 87 municípios, dos 263 infestados pelo mosquito Aedes aegypti, estão em situação crítica e a maioria deles começou a apresentar confirmações a partir do mês de fevereiro. O período de maior risco segue até o mês de abril. “Mesmo que o município não corra risco iminente, é preciso manter a vigilância através dos agentes de endemias, inclusive nos municípios não infestados”, diz o superintendente.
De acordo com o novo informe divulgado nesta terça-feira (28), foram notificados 14.031 casos de dengue no Paraná, dos quais 385 foram confirmados. Destes, 309 são casos autóctones (cuja infecção ocorreu dentro do Estado). No mesmo período do ano passado, o número era de 7.486 casos, o que significa uma queda de 95,8%. Veja o informe completo na página www.combateadengue.pr.gov.br.
MONITORAMENTO – A Secretaria da Saúde, por meio das 22 regionais de saúde, vem aplicando os roteiros de supervisão em todos os municípios do Paraná. Com este roteiro, é possível identificar se há falhas nas ações de controle do vetor (mosquito), na notificação de casos suspeitos e na assistência aos doentes.“É de responsabilidade dos gestores municipais monitorar e informar a situação a todos os envolvidos, inclusive à população, que pode contribuir muito no combate à dengue”, afirma Paz.
Além disso, a Secretaria da Saúde vem monitorando o uso do inseticida (fumacê) nos municípios através de solicitação assinada pelo gestor municipal e encaminhada também ao Ministério Público em cumprimento a resolução 412/2012 de dezembro de 2011.
NOVO MAPA – O município de Francisco Beltrão confirmou 30 casos de dengue desde o início do ano, por isso a região também foi incluída no mapa da dengue. Esta não é a primeira vez que a região Sudoeste corre risco de epidemia. Municípios próximos, como Pranchita e Realeza, apresentaram situações epidêmicas em 2007 e 2010, respectivamente.
De acordo com a sala de situação da dengue, o mapa da doença abrange as regiões Norte, Noroeste, Oeste e Sudoeste do Estado. Equipes da Secretaria de Saúde foram deslocadas para a região de Francisco Beltrão e estão trabalhando em parceria com o município para tentar evitar uma epidemia. “A situação serve de exemplo para todos os municípios infestados, pois nenhum município do Paraná pode ignorar o risco da dengue, já que a qualquer momento a situação pode se agravar”, diz o superintendente.
“Estamos fazendo o isolamento viral dos casos confirmados do Paraná e monitorando a entrada deste outro sorotipo. Ainda não o identificamos, porém toda a população está suscetível”, explica o superintendente de Vigilância em Saúde, Sezifredo Paz.
O sorotipo den4 não é mais grave que os outros sorotipos identificados no Paraná (den1, den2 e den3). No entanto, se uma pessoa que já teve dengue se contaminar outra vez, há o risco de o quadro se agravar. “Só tivemos dois casos graves no período entre agosto de 2011 e fevereiro de 2012, e felizmente os dois pacientes estão curados”, afirma Paz. Neste período, o Paraná também não registrou nenhuma morte pela doença.
Outra preocupação abordada na reunião do comitê foi o acúmulo de resíduos sólidos que se tornam criadouros para a reprodução do mosquito Aedes aegypti. De acordo com o levantamento realizado pela Secretaria da Saúde, 53% dos criadouros encontrados são resíduos sólidos (lixo). As chuvas de verão, somadas ao calor típico desta época do ano, propiciam um ambiente favorável para a reprodução do mosquito da dengue. Foram discutidas estratégias de médio e longo prazos, como a implementação dos planos de gerenciamentos de resíduos sólidos e coletas seletivas nos municípios.
Atualmente, 87 municípios, dos 263 infestados pelo mosquito Aedes aegypti, estão em situação crítica e a maioria deles começou a apresentar confirmações a partir do mês de fevereiro. O período de maior risco segue até o mês de abril. “Mesmo que o município não corra risco iminente, é preciso manter a vigilância através dos agentes de endemias, inclusive nos municípios não infestados”, diz o superintendente.
De acordo com o novo informe divulgado nesta terça-feira (28), foram notificados 14.031 casos de dengue no Paraná, dos quais 385 foram confirmados. Destes, 309 são casos autóctones (cuja infecção ocorreu dentro do Estado). No mesmo período do ano passado, o número era de 7.486 casos, o que significa uma queda de 95,8%. Veja o informe completo na página www.combateadengue.pr.gov.br.
MONITORAMENTO – A Secretaria da Saúde, por meio das 22 regionais de saúde, vem aplicando os roteiros de supervisão em todos os municípios do Paraná. Com este roteiro, é possível identificar se há falhas nas ações de controle do vetor (mosquito), na notificação de casos suspeitos e na assistência aos doentes.“É de responsabilidade dos gestores municipais monitorar e informar a situação a todos os envolvidos, inclusive à população, que pode contribuir muito no combate à dengue”, afirma Paz.
Além disso, a Secretaria da Saúde vem monitorando o uso do inseticida (fumacê) nos municípios através de solicitação assinada pelo gestor municipal e encaminhada também ao Ministério Público em cumprimento a resolução 412/2012 de dezembro de 2011.
NOVO MAPA – O município de Francisco Beltrão confirmou 30 casos de dengue desde o início do ano, por isso a região também foi incluída no mapa da dengue. Esta não é a primeira vez que a região Sudoeste corre risco de epidemia. Municípios próximos, como Pranchita e Realeza, apresentaram situações epidêmicas em 2007 e 2010, respectivamente.
De acordo com a sala de situação da dengue, o mapa da doença abrange as regiões Norte, Noroeste, Oeste e Sudoeste do Estado. Equipes da Secretaria de Saúde foram deslocadas para a região de Francisco Beltrão e estão trabalhando em parceria com o município para tentar evitar uma epidemia. “A situação serve de exemplo para todos os municípios infestados, pois nenhum município do Paraná pode ignorar o risco da dengue, já que a qualquer momento a situação pode se agravar”, diz o superintendente.