Será lançado nesta segunda-feira (6), na Penitenciária Feminina do Paraná, em Piraquara, o projeto Artes Musicais, que prevê a formação de um coral feminino, integrado por 50 detentas, além de oficinas de educação e profissionalização musical, inicialmente com cursos de violão e guitarra. O coral formado por presos da Colônia Penal Agrícola do Paraná participa da solenidade.
O projeto faz parte de um programa maior, que engloba arte, cultura, esporte, lazer e bem-estar nos estabelecimentos penais do Paraná e tem como objetivos a integração, a inserção social, a educação e a profissionalização de detentos.
Para o funcionamento do projeto foi adaptada uma sala na própria penitenciária feminina, onde serão realizados os ensaios do coral e as aulas de música. Ali já estão mais de 100 instrumentos musicais, no valor de R$ 18 mil, doados pelo juiz de Direito Erivaldo Ribeiro dos Santos, membro do Conselho Nacional de Justiça. São 50 flautas, 25 violões, 10 guitarras, oito pandeiros, cinco cavaquinhos e quatro tamborins, além de outros instrumentos e equipamentos musicais.
O dinheiro aplicado na compra dos instrumentos é parte do Prêmio Inovvare, conquistado pelo juiz Erivaldo Ribeiro dos Santos em 2010, e que ele dividiu entre os presídios femininos do Paraná e do Espírito Santo. A premiação tem como objetivo identificar, premiar e disseminar práticas inovadoras para aumentar a qualidade da prestação jurisdicional e contribuir com a modernização da Justiça brasileira.
“O Estado tem um compromisso assumido internacionalmente com relação aos direitos humanos. Quando é proporcionada à pessoa privada de liberdade a oportunidade de trabalhar, estudar, de obter formação profissional e acesso à cultura e à arte no ambiente prisional, estamos investindo em segurança pública”, diz Santos.
CIDADANIA – O projeto de musicalização é parte do Programa de Arte, Bem-estar e Qualidade de Vida, e será estendido para outras unidades penais do Paraná. “Este é mais um passo para transpor os muros dos estabelecimentos penais do Estado e sensibilizar os gestores públicos e civis para promover e apoiar ações de cidadania, como a descoberta de talentos na arte musical, além de melhorar a qualidade de vida e a convivência humana no ambiente prisional”, afirma Maria Tereza Uille Gomes, secretária da Justiça e da Cidadania do Paraná.
Dentro dos presídios paranaenses são desenvolvidos vários projetos na área de educação, trabalho e profissionalização, todos voltados à reinserção social das detentas. “É um trabalho silencioso que ocorre dentro dos presídios, do qual a sociedade tem pouco conhecimento, mas que tem bons resultados”, destaca a diretora da Penitenciária Feminina do Paraná, Rita de Cássia Costa Nauman.
A assessora de Planejamento e Projetos da Secretaria da Justiça, Rosimeiry Mostachio, idealizadora do projeto de musicalização, lembra que, ao cumprir pena, a pessoa é privada do direito à liberdade, mas mantém os demais. “Investir no desenvolvimento integral dessas pessoas tem aspectos positivos, tanto institucionais quanto terapêuticos. A vida continua dentro da prisão. Ações dessa natureza contribuem para que as detentas resgatem sua autoestima, amenizem a angústia e mantenham-se ocupadas”, avalia.
A Penitenciária Feminina do Paraná tem atualmente 400 internas e 70% delas participam de alguma atividade. Além de darem continuidade aos estudos, elas têm oportunidade de participar de canteiros de trabalho montados pela iniciativa privada no presídio.
O projeto faz parte de um programa maior, que engloba arte, cultura, esporte, lazer e bem-estar nos estabelecimentos penais do Paraná e tem como objetivos a integração, a inserção social, a educação e a profissionalização de detentos.
Para o funcionamento do projeto foi adaptada uma sala na própria penitenciária feminina, onde serão realizados os ensaios do coral e as aulas de música. Ali já estão mais de 100 instrumentos musicais, no valor de R$ 18 mil, doados pelo juiz de Direito Erivaldo Ribeiro dos Santos, membro do Conselho Nacional de Justiça. São 50 flautas, 25 violões, 10 guitarras, oito pandeiros, cinco cavaquinhos e quatro tamborins, além de outros instrumentos e equipamentos musicais.
O dinheiro aplicado na compra dos instrumentos é parte do Prêmio Inovvare, conquistado pelo juiz Erivaldo Ribeiro dos Santos em 2010, e que ele dividiu entre os presídios femininos do Paraná e do Espírito Santo. A premiação tem como objetivo identificar, premiar e disseminar práticas inovadoras para aumentar a qualidade da prestação jurisdicional e contribuir com a modernização da Justiça brasileira.
“O Estado tem um compromisso assumido internacionalmente com relação aos direitos humanos. Quando é proporcionada à pessoa privada de liberdade a oportunidade de trabalhar, estudar, de obter formação profissional e acesso à cultura e à arte no ambiente prisional, estamos investindo em segurança pública”, diz Santos.
CIDADANIA – O projeto de musicalização é parte do Programa de Arte, Bem-estar e Qualidade de Vida, e será estendido para outras unidades penais do Paraná. “Este é mais um passo para transpor os muros dos estabelecimentos penais do Estado e sensibilizar os gestores públicos e civis para promover e apoiar ações de cidadania, como a descoberta de talentos na arte musical, além de melhorar a qualidade de vida e a convivência humana no ambiente prisional”, afirma Maria Tereza Uille Gomes, secretária da Justiça e da Cidadania do Paraná.
Dentro dos presídios paranaenses são desenvolvidos vários projetos na área de educação, trabalho e profissionalização, todos voltados à reinserção social das detentas. “É um trabalho silencioso que ocorre dentro dos presídios, do qual a sociedade tem pouco conhecimento, mas que tem bons resultados”, destaca a diretora da Penitenciária Feminina do Paraná, Rita de Cássia Costa Nauman.
A assessora de Planejamento e Projetos da Secretaria da Justiça, Rosimeiry Mostachio, idealizadora do projeto de musicalização, lembra que, ao cumprir pena, a pessoa é privada do direito à liberdade, mas mantém os demais. “Investir no desenvolvimento integral dessas pessoas tem aspectos positivos, tanto institucionais quanto terapêuticos. A vida continua dentro da prisão. Ações dessa natureza contribuem para que as detentas resgatem sua autoestima, amenizem a angústia e mantenham-se ocupadas”, avalia.
A Penitenciária Feminina do Paraná tem atualmente 400 internas e 70% delas participam de alguma atividade. Além de darem continuidade aos estudos, elas têm oportunidade de participar de canteiros de trabalho montados pela iniciativa privada no presídio.