O secretário da Agricultura e Abastecimento, Norberto Anacleto Ortigara, anunciou em Astorga, na região Norte, durante o 29º Encontro Estadual de Sericicultura, que o governo do Estado vai ampliar a pesquisa do Iapar e a assistência técnica da Emater. Ele listou uma série de ações já em andamento que beneficiarão os pequenos produtores, entre eles os que cultivam bicho da seda. O encontro reuniu 1,5 mil agricultores familiares, que receberam da direção da Fiação de Seda Bratac a informação de que o preço médio do casulo verde terá aumento de 40% a partir de setembro.
De acordo com Ortigara, o reajuste no valor pago aos produtores vem se somar a uma série de ações que o governo do Estado desenvolve para estimular a agricultura familiar. “Vamos por em prática políticas públicas necessárias ao desenvolvimento rural, que passam pela construção e reforma de moradias no campo, pagamento para quem conservar o solo e proteger as fontes d´agua, ampliar parcerias, além de alterar a lei do uso do agrotóxico, visando proteção e punindo quem prejudicar vizinhos ou aplicar agrotóxico de forma incorreta, o que ameaça a criação do bicho da seda”, disse.
Ortigara recebeu do extensionista Oswaldo da Silva Pádua, que é sericicultor e gerente da Câmara Técnica do Complexo Seda, documento contendo a Proposta para Revitalização e Modernização da Sericicultura Paranaense para os próximos quatro anos, redigida on-line por instituições oficiais e privadas do segmento e associações dos próprios sericicultores.
APOIO – O presidente da Emater, Rubens Ernesto Niederheitmann, destacou a mobilização dos sericicultores para o encontro, que reuniu mais de 50 dos 216 municípios produtores de bicho da seda do Paraná. Garantiu que o instituto vai continuar sua ação de parceria técnica, implementada desde 1969 e do primeiro encontro estadual, ocorrido em Nova Esperança. “Queremos participar dos novos acontecimentos do setor e atender tecnicamente os sericicultores, acompanhando a expansão da atividade de acordo com as s exigências de matéria prima no mercado internacional”, disse.
PROPOSTA – O gerente da Câmara Técnica, Oswaldo Pádua, sintetizou a proposta entregue ao secretário Ortigara, dizendo que tem por objetivo fortalecer a atividade, agregar valor à produção, valorizar o sericicultor e facilitar o acesso ao crédito. “Essas medidas beneficiarão diretamente as famílias da pequena propriedade rural, fazendo da criação do bicho da seda uma alternativa de diversificação agrícola, limpa, sem poluir ou contaminar o solo, a água e o ar”, afirmou.
Segundo Pádua, o momento é ideal para a proposta vingar e ampliar a participação do Paraná, que já detém 92% da produção nacional de casulos verdes. “A China diminuiu a sua produção, e isso reflete no nosso Estado. As indústrias trabalham ociosas e não conseguem atender a demanda do mercado internacional. Podemos dobrar a produção paranaense das atuais 3,9 mil toneladas de casulo verde, graças também às inovações tecnológicas de colheita e transporte mecanizados, novos sistema de bosques e de colheita de casulos e novas cultivares de amora, desenvolvidas pelo Iapar, UEL, UEM, Unioeste e Bratac”, disse Pádua.
O município de Astorga foi escolhido para sediar o encontro deste ano por ser grande produtor e estar integrado ao chamado Vale da Seda, que abrange os rios Bandeirantes, Pirapó e parte da Bacia do Ivaí e é considerado a maior região produtora de casulos verdes do ocidente.
O evento contou com a presença do prefeito de Astorga, Arquimedes Ziroldo; do presidente do Iapar, Florindo Dalberto; do vice-presidente da Faep, Guerino Guandalini; do presidente da Associação dos Sericicultores, Décio Magri; e do gerente regional da Emater de Maringá, Cesar Miguel Candeo dos Santos, entre outras autoridades.
A prefeita de Nova Esperança, Maria Angela Silveira Benatti anunciou que no próximo dia 26 o município vai lançar a proposta de uma feira de âmbito nacional da seda, para ocorrer no final do ano.
De acordo com Ortigara, o reajuste no valor pago aos produtores vem se somar a uma série de ações que o governo do Estado desenvolve para estimular a agricultura familiar. “Vamos por em prática políticas públicas necessárias ao desenvolvimento rural, que passam pela construção e reforma de moradias no campo, pagamento para quem conservar o solo e proteger as fontes d´agua, ampliar parcerias, além de alterar a lei do uso do agrotóxico, visando proteção e punindo quem prejudicar vizinhos ou aplicar agrotóxico de forma incorreta, o que ameaça a criação do bicho da seda”, disse.
Ortigara recebeu do extensionista Oswaldo da Silva Pádua, que é sericicultor e gerente da Câmara Técnica do Complexo Seda, documento contendo a Proposta para Revitalização e Modernização da Sericicultura Paranaense para os próximos quatro anos, redigida on-line por instituições oficiais e privadas do segmento e associações dos próprios sericicultores.
APOIO – O presidente da Emater, Rubens Ernesto Niederheitmann, destacou a mobilização dos sericicultores para o encontro, que reuniu mais de 50 dos 216 municípios produtores de bicho da seda do Paraná. Garantiu que o instituto vai continuar sua ação de parceria técnica, implementada desde 1969 e do primeiro encontro estadual, ocorrido em Nova Esperança. “Queremos participar dos novos acontecimentos do setor e atender tecnicamente os sericicultores, acompanhando a expansão da atividade de acordo com as s exigências de matéria prima no mercado internacional”, disse.
PROPOSTA – O gerente da Câmara Técnica, Oswaldo Pádua, sintetizou a proposta entregue ao secretário Ortigara, dizendo que tem por objetivo fortalecer a atividade, agregar valor à produção, valorizar o sericicultor e facilitar o acesso ao crédito. “Essas medidas beneficiarão diretamente as famílias da pequena propriedade rural, fazendo da criação do bicho da seda uma alternativa de diversificação agrícola, limpa, sem poluir ou contaminar o solo, a água e o ar”, afirmou.
Segundo Pádua, o momento é ideal para a proposta vingar e ampliar a participação do Paraná, que já detém 92% da produção nacional de casulos verdes. “A China diminuiu a sua produção, e isso reflete no nosso Estado. As indústrias trabalham ociosas e não conseguem atender a demanda do mercado internacional. Podemos dobrar a produção paranaense das atuais 3,9 mil toneladas de casulo verde, graças também às inovações tecnológicas de colheita e transporte mecanizados, novos sistema de bosques e de colheita de casulos e novas cultivares de amora, desenvolvidas pelo Iapar, UEL, UEM, Unioeste e Bratac”, disse Pádua.
O município de Astorga foi escolhido para sediar o encontro deste ano por ser grande produtor e estar integrado ao chamado Vale da Seda, que abrange os rios Bandeirantes, Pirapó e parte da Bacia do Ivaí e é considerado a maior região produtora de casulos verdes do ocidente.
O evento contou com a presença do prefeito de Astorga, Arquimedes Ziroldo; do presidente do Iapar, Florindo Dalberto; do vice-presidente da Faep, Guerino Guandalini; do presidente da Associação dos Sericicultores, Décio Magri; e do gerente regional da Emater de Maringá, Cesar Miguel Candeo dos Santos, entre outras autoridades.
A prefeita de Nova Esperança, Maria Angela Silveira Benatti anunciou que no próximo dia 26 o município vai lançar a proposta de uma feira de âmbito nacional da seda, para ocorrer no final do ano.