O projeto que prevê intensificar a produção de hortifrutigranjeiros na Região Metropolitana de Curitiba (RMC) foi discutido nesta sexta-feira (30) durante a primeira reunião prática com representantes das entidades que compõem o Fórum dos Promotores do Desenvolvimento do Agronegócio Paranaense. Por meio do fórum, instituições da iniciativa privada e do Governo do Estado estão se unindo para fortalecer a agricultura da RMC.
O Fórum foi instituído pelo governador Beto Richa no mês passado e busca integrar e complementar as ações e recursos das instituições públicas e privadas para que o agronegócio paranaense se torne referência em competitividade e sustentabilidade. Entre os projetos prioritários estão a agricultura da RMC, o leite na região do Arenito, o café de qualidade no Norte Pioneiro e cultivos florestais.
O projeto de agricultura na RMC foi definido pelo comitê gestor em função do grande mercado consumidor que representa a região e a possibilidade de elevação de renda para cerca de 40 mil agricultores. "Existem oportunidades de ganhos para os produtores da região que não estão sendo devidamente exploradas por falta de planejamento, de integração e de organização de ações", disse Luiz Gusi, diretor presidente da Ceasa-PR.
Segundo Gusi, das 685 mil toneladas de produtos comercializados na central atacadista em 2010, cerca de 58% desse volume veio de fora do Estado. Cerca de 25% dos produtos são da RMC e 16%, de outras regiões. O dirigente citou como exemplo a cenoura vendida na Ceasa de Curitiba, que vem de Minas Gerais. "Esse cenário representa uma janela de oportunidade que está sendo perdida pelo produtor da RMC, que tem clima, solo e condições favoráveis para elevar a produção de cenoura e atender a demanda do consumidor local”, afirmou.
“A solução para esses problemas passa pela quebra de padrões, em que o ponto de partida deve ser o atendimento ao consumidor. Com foco no mercado, mas com a visão sobre toda a cadeia produtiva”, disse o diretor geral da Secretaria da Agricultura e do Abastecimento, Otamir Cesar Martins. A Associação Paranaense de Supermecados (Apras) é uma entidade parceira nesse fórum, em função da importância dos hortifrutigranjeiros no faturamento das redes varejistas de supermercados – que atualmente varia de 6% a 10%, dependendo da rede.
Para Martins, a reunião desta sexta-feira marca o início da construção de um projeto direcionado para a agricultura da RMC com a participação de entidades públicas e privadas que assinaram o termo de cooperação técnica perante o governador Beto Richa. “Portanto, todas elas devem ter responsabilidade e comprometimento em fazer as mudanças que devem ser feitas”, disse.
Participam do projeto, sob a coordenação da Secretaria da Agricultura, entidades como Emater, Iapar, Ceasa, Codapar, Claspar, Centro Paranaense de Referência em Agroecologia, Instituto de Águas Paraná, Instituto Ambiental do Paraná, Federação da Agricultura do Estado do Paraná (Faep/Senar), Sistema Ocepar/Sescoop-PR, Sebrae-PR, Associação Paranaense de Supermercados, Secretaria Municipal de Abastecimento de Curitiba, prefeituras municipais e o Banco do Brasil.
MODELO – O projeto propõe a construção de um modelo de atuação com metas e indicadores definidos e um monitoramento que possibilite avaliar os impactos e os ganhos na cadeia produtiva. As instituições envolvidas deverão trabalhar em rede, sempre com o foco na agregação de valor, colocação de produtos no mercado e geração de renda. Deverão seguir a metodologia definida pelo fórum, a Gestão Estratégica Orientada Para Resultados (Geor), desenvolvida pelo Sebrae-PR.
Para o Sebrae, o sucesso do empreendimento vai depender da troca das competências das instituições da iniciativa privada com as instituições públicas, de forma transparente, para que todas elas tenham acesso ao andamento do projeto – desde o secretário da Agricultura até o produtor comum.
"Está na hora da gente contribuir de forma mais concreta e agora estamos num ambiente favorável para fazer essa parceria governo e iniciativa privada dar certo", ressaltou Para Ronei Volpi, superintendente do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar-PR).
Na RMC, o projeto prevê envolver o agricultor na produção sustentável, na padronização de seus produtos. Para isso, ele precisa conhecer mais o mercado consumidor e os canais de comercialização disponíveis (como o Mercado Municipal de Curitiba, Ceasa, feiras, supermercados). Os integrantes da cadeia produtiva devem ser orientados para produzir com mais visibilidade ao consumidor, cuidando de aspectos de qualidade, rastreabilidade, meio ambiente, logística e cadeia de frio eficiente, para atender a demanda.
O Fórum foi instituído pelo governador Beto Richa no mês passado e busca integrar e complementar as ações e recursos das instituições públicas e privadas para que o agronegócio paranaense se torne referência em competitividade e sustentabilidade. Entre os projetos prioritários estão a agricultura da RMC, o leite na região do Arenito, o café de qualidade no Norte Pioneiro e cultivos florestais.
O projeto de agricultura na RMC foi definido pelo comitê gestor em função do grande mercado consumidor que representa a região e a possibilidade de elevação de renda para cerca de 40 mil agricultores. "Existem oportunidades de ganhos para os produtores da região que não estão sendo devidamente exploradas por falta de planejamento, de integração e de organização de ações", disse Luiz Gusi, diretor presidente da Ceasa-PR.
Segundo Gusi, das 685 mil toneladas de produtos comercializados na central atacadista em 2010, cerca de 58% desse volume veio de fora do Estado. Cerca de 25% dos produtos são da RMC e 16%, de outras regiões. O dirigente citou como exemplo a cenoura vendida na Ceasa de Curitiba, que vem de Minas Gerais. "Esse cenário representa uma janela de oportunidade que está sendo perdida pelo produtor da RMC, que tem clima, solo e condições favoráveis para elevar a produção de cenoura e atender a demanda do consumidor local”, afirmou.
“A solução para esses problemas passa pela quebra de padrões, em que o ponto de partida deve ser o atendimento ao consumidor. Com foco no mercado, mas com a visão sobre toda a cadeia produtiva”, disse o diretor geral da Secretaria da Agricultura e do Abastecimento, Otamir Cesar Martins. A Associação Paranaense de Supermecados (Apras) é uma entidade parceira nesse fórum, em função da importância dos hortifrutigranjeiros no faturamento das redes varejistas de supermercados – que atualmente varia de 6% a 10%, dependendo da rede.
Para Martins, a reunião desta sexta-feira marca o início da construção de um projeto direcionado para a agricultura da RMC com a participação de entidades públicas e privadas que assinaram o termo de cooperação técnica perante o governador Beto Richa. “Portanto, todas elas devem ter responsabilidade e comprometimento em fazer as mudanças que devem ser feitas”, disse.
Participam do projeto, sob a coordenação da Secretaria da Agricultura, entidades como Emater, Iapar, Ceasa, Codapar, Claspar, Centro Paranaense de Referência em Agroecologia, Instituto de Águas Paraná, Instituto Ambiental do Paraná, Federação da Agricultura do Estado do Paraná (Faep/Senar), Sistema Ocepar/Sescoop-PR, Sebrae-PR, Associação Paranaense de Supermercados, Secretaria Municipal de Abastecimento de Curitiba, prefeituras municipais e o Banco do Brasil.
MODELO – O projeto propõe a construção de um modelo de atuação com metas e indicadores definidos e um monitoramento que possibilite avaliar os impactos e os ganhos na cadeia produtiva. As instituições envolvidas deverão trabalhar em rede, sempre com o foco na agregação de valor, colocação de produtos no mercado e geração de renda. Deverão seguir a metodologia definida pelo fórum, a Gestão Estratégica Orientada Para Resultados (Geor), desenvolvida pelo Sebrae-PR.
Para o Sebrae, o sucesso do empreendimento vai depender da troca das competências das instituições da iniciativa privada com as instituições públicas, de forma transparente, para que todas elas tenham acesso ao andamento do projeto – desde o secretário da Agricultura até o produtor comum.
"Está na hora da gente contribuir de forma mais concreta e agora estamos num ambiente favorável para fazer essa parceria governo e iniciativa privada dar certo", ressaltou Para Ronei Volpi, superintendente do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar-PR).
Na RMC, o projeto prevê envolver o agricultor na produção sustentável, na padronização de seus produtos. Para isso, ele precisa conhecer mais o mercado consumidor e os canais de comercialização disponíveis (como o Mercado Municipal de Curitiba, Ceasa, feiras, supermercados). Os integrantes da cadeia produtiva devem ser orientados para produzir com mais visibilidade ao consumidor, cuidando de aspectos de qualidade, rastreabilidade, meio ambiente, logística e cadeia de frio eficiente, para atender a demanda.