O governador em exercício do Paraná, Flávio Arns, assinou nesta quarta-feira (20) decreto que oficializa a criação do Comitê Gestor Intersecretarial de Saúde Mental. Coordenado pela Secretaria da Saúde, com a participação de representantes da Vice-Governadoria e das secretarias da Educação, da Família e Desenvolvimento Social e da Justiça, Cidadania e Direitos Humanos, o comitê vai estudar medidas para evitar doenças mentais e também para facilitar o diagnóstico e melhorar a qualidade de vida dos doentes.
“Precisamos desmistificar a doença mental por meio de ações de esclarecimento e da sensibilização da sociedade, e também proporcionar o atendimento interdisciplinar ao doente, sua família e comunidade”, disse Arns.
O comitê avaliará e implementará medidas que vão desde a disseminação de informações a respeito de doenças mentais até o reforço na estrutura de atendimento a pessoas com esse tipo de doença. O secretário da Saúde, Michele Caputo Neto, lembrou que a saúde mental é um dos três eixos básicos da política de saúde do governo, ao lado das urgências e emergências e da saúde materno-infantil. “A doença mental é a patologia que mais afeta a sociedade como um todo, pois gera consequências ao indivíduo, à família e à comunidade. A criação deste comitê atesta o compromisso do governo e indica o começo da solução para esses problemas”, afirmou.
O governo do Estado já vem dando passos importantes no sentido de garantir maior atenção ao problema. Em junho, fechou acordo com o Ministério Público Estadual para execução de um amplo projeto para a área de saúde mental no Estado, extinguindo ação que corria desde 2003. O acordo prevê um cronograma de ações voltadas para a implantação de uma rede de atenção à saúde mental e a aplicação de R$ 14,2 milhões na área durante o ano de 2012.
DADOS – De acordo com dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), uma a cada quatro pessoas irá apresentar, em algum momento de sua vida, algum tipo de transtorno mental. A falta de conhecimento sobre o tema foi apontada pelo secretário da Educação em exercício, Jorge Wekerlin, como grande geradora de sofrimento para o doente e sua família. “A sociedade tem grande dificuldade de compreender o problema e muitos ainda pensam no doente como alguém fraco e incapaz de superar o problema”, afirmou, lembrando que a escola é um ambiente onde os sintomas de doença mental podem ser identificados.
A determinação do governo do Estado em criar medidas para interferir nas questões de saúde mental foi ressaltada pela secretária da Família e Desenvolvimento Social em exercício, Letícia Ferreira Raimundo: “É importante que o governo tenha o entendimento de como é fundamental enfrentar as questões relativas à doença mental, lançando ações neste sentido já no início da gestão”.
A secretária da Justiça, Cidanania e Direitos Humanos, Maria Teresa Uille Gomes, informou que estão em fase de projeto os módulos de saúde a serem instalados nas prisões do Paraná, com profissionais da área. Ela sugeriu a utilização de meios de comunicação à distância para sensibilizar e esclarecer as pessoas que são presas pela primeira vez por uso de drogas. “A conscientização da sociedade sobre os problemas acarretados pelo uso de drogas pode ser feita utilizando-se os espaços regionais do próprio Estado”, disse.
SAÚDE MENTAL – A OMS estima que, até 2030, a depressão será a segunda maior causa de doença em países de renda média e a terceira maior em países de baixa renda. Os transtornos mentais e de conduta estão presentes em algum momento da vida em 10% da população adulta em nível mundial, sendo que cinco a cada dez das principais causas de incapacidade estão relacionados com transtornos mentais, entre eles depressão, consumo de álcool e drogas, esquizofrenia e transtornos compulsivos.
Segundo pesquisas divulgadas pela OMS, os fatores de risco para que uma pessoa desenvolva transtornos mentais estão relacionados com o uso de álcool ou drogas, falta de acesso à educação, separação ou divórcio, circunstâncias sociais deficientes, pobreza, injustiça racial e discriminação, violência e delinquência, estresse no trabalho e desemprego. Já os fatores de proteção estão relacionados com interações interpessoais positivas, participação social, apoio da família, participação em serviços sociais e apoio em redes comunitárias.
“Precisamos desmistificar a doença mental por meio de ações de esclarecimento e da sensibilização da sociedade, e também proporcionar o atendimento interdisciplinar ao doente, sua família e comunidade”, disse Arns.
O comitê avaliará e implementará medidas que vão desde a disseminação de informações a respeito de doenças mentais até o reforço na estrutura de atendimento a pessoas com esse tipo de doença. O secretário da Saúde, Michele Caputo Neto, lembrou que a saúde mental é um dos três eixos básicos da política de saúde do governo, ao lado das urgências e emergências e da saúde materno-infantil. “A doença mental é a patologia que mais afeta a sociedade como um todo, pois gera consequências ao indivíduo, à família e à comunidade. A criação deste comitê atesta o compromisso do governo e indica o começo da solução para esses problemas”, afirmou.
O governo do Estado já vem dando passos importantes no sentido de garantir maior atenção ao problema. Em junho, fechou acordo com o Ministério Público Estadual para execução de um amplo projeto para a área de saúde mental no Estado, extinguindo ação que corria desde 2003. O acordo prevê um cronograma de ações voltadas para a implantação de uma rede de atenção à saúde mental e a aplicação de R$ 14,2 milhões na área durante o ano de 2012.
DADOS – De acordo com dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), uma a cada quatro pessoas irá apresentar, em algum momento de sua vida, algum tipo de transtorno mental. A falta de conhecimento sobre o tema foi apontada pelo secretário da Educação em exercício, Jorge Wekerlin, como grande geradora de sofrimento para o doente e sua família. “A sociedade tem grande dificuldade de compreender o problema e muitos ainda pensam no doente como alguém fraco e incapaz de superar o problema”, afirmou, lembrando que a escola é um ambiente onde os sintomas de doença mental podem ser identificados.
A determinação do governo do Estado em criar medidas para interferir nas questões de saúde mental foi ressaltada pela secretária da Família e Desenvolvimento Social em exercício, Letícia Ferreira Raimundo: “É importante que o governo tenha o entendimento de como é fundamental enfrentar as questões relativas à doença mental, lançando ações neste sentido já no início da gestão”.
A secretária da Justiça, Cidanania e Direitos Humanos, Maria Teresa Uille Gomes, informou que estão em fase de projeto os módulos de saúde a serem instalados nas prisões do Paraná, com profissionais da área. Ela sugeriu a utilização de meios de comunicação à distância para sensibilizar e esclarecer as pessoas que são presas pela primeira vez por uso de drogas. “A conscientização da sociedade sobre os problemas acarretados pelo uso de drogas pode ser feita utilizando-se os espaços regionais do próprio Estado”, disse.
SAÚDE MENTAL – A OMS estima que, até 2030, a depressão será a segunda maior causa de doença em países de renda média e a terceira maior em países de baixa renda. Os transtornos mentais e de conduta estão presentes em algum momento da vida em 10% da população adulta em nível mundial, sendo que cinco a cada dez das principais causas de incapacidade estão relacionados com transtornos mentais, entre eles depressão, consumo de álcool e drogas, esquizofrenia e transtornos compulsivos.
Segundo pesquisas divulgadas pela OMS, os fatores de risco para que uma pessoa desenvolva transtornos mentais estão relacionados com o uso de álcool ou drogas, falta de acesso à educação, separação ou divórcio, circunstâncias sociais deficientes, pobreza, injustiça racial e discriminação, violência e delinquência, estresse no trabalho e desemprego. Já os fatores de proteção estão relacionados com interações interpessoais positivas, participação social, apoio da família, participação em serviços sociais e apoio em redes comunitárias.