Governo avalia chamar
300 professores e fazer
concursos para a educação

Comissão de política salarial do estado vai deliberar sobre demandas do magistério. Em reunião no Palácio Iguaçu, representantes do Governo reforçaram o compromisso de manter o diálogo aberto com os professores da rede público de educação
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30/08/2016 - 16:10
Editoria

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Chamar cerca de 300 remanescentes do concurso público para professores de 2013 e dar andamento aos concursos públicos para contratação de funcionários de escolas (administrativos, merendeiras e zeladores). Essas foram as duas principais definições da reunião desta terça-feira (30) entre o Governo do Estado e a direção do sindicato dos professores da rede pública estadual.
A reunião foi realizada no Palácio Iguaçu, com a presença do chefe da Casa Civil, Valdir Rossoni, e da secretária de Estado da Educação, professora Ana Seres. O presidente da APP-Sindicato, Hermes Leão, e o deputado Professor Lemos lideraram o grupo de representantes do magistério. “Estamos sempre disponíveis para dialogar com os professores”, disse Rossoni.
A abertura dos concursos já foi solicitada pela Secretaria da Educação. Agora, o assunto, assim como a possibilidade de convocação de novos professores concursados, será definido pela Comissão de Política Salarial do Estado. É este fórum que delibera sobre medidas que podem provocar impactos na despesa do governo com pessoal.
COMPROMISSOS - Outros compromissos firmados pelo Governo do Estado foram: avaliar a possibilidade do pagamento de uma complementação para o vale-transporte de funcionários da educação; e estudar a equiparação dos vencimentos de 8.000 servidores da rede estadual de ensino ao salário mínimo regional.
Durante o encontro, o chefe da Casa Civil, Valdir Rossoni, e a secretária de Estado da Educação, professora Ana Seres, explicaram as dificuldades pelas quais passam todos os governos, mas afirmaram que farão a defesa das demandas do magistério junto à Comissão de Política Salarial.
“Nosso compromisso é defender esses pontos de interesse do sindicato, mas a decisão final caberá aos integrantes da comissão”, explicou Rossoni. “Estamos fazendo todos os esforços para atender as reivindicações da categoria”, completou Ana Seres, reforçando que qualquer decisão tem que levar em conta a disponibilidade financeira do Estado.
PROMOÇÕES - Rossoni reafirmou que o governo está se programando para quitar promoções e progressões em atraso a partir do início do ano que vem. Em relação ao registro de falta ao trabalho, em virtude da manifestação desta terça-feira, ele informou que a decisão de descontar o dia ou permitir a reposição também será decidida pela comissão.
Conforme levantamento da Secretaria da Educação, 85% das escolas da rede estadual funcionaram normal ou parcialmente nesta terça-feira. Uma nova reunião entre o governo e a APP-Sindicato foi agendada para o próximo dia 14 de setembro.

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