A governadora Cida Borghetti conheceu nesta terça-feira (29) o projeto do Pequeno Príncipe Norte – Complexo Hospitalar de Ensino e Pesquisa Juril Carnasciali, um novo espaço de assistência, ensino e pesquisa que será construído próximo ao aeroporto do Bacacheri, em Curitiba. O projeto foi apresentado à governadora pela diretora corporativa do Complexo Pequeno Príncipe, Ety Forte Carneiro, em reunião no Palácio Iguaçu.
O local vai aproveitar a proximidade com o aeroporto para fazer procedimentos de altíssima complexidade, como transplantes de órgãos.
Cida falou sobre a importância do trabalho do Pequeno Príncipe na área da saúde e elogiou a proposta da nova unidade. “Será uma estrutura essencial em nosso Estado, que confirma o excelente trabalho que o Hospital Pequeno Príncipe faz no atendimento a crianças e adolescentes”, disse. “Sua localização é estratégica e vai facilitar os procedimentos de transplante, que contam com todo o apoio logístico e estrutural do Estado”, ressaltou a governadora.
Ety Forte Carneiro afirmou que o novo centro de saúde vai ampliar significativamente o atendimento. “Será um empreendimento muito importante para a saúde, nas áreas de assistência, ensino e pesquisa, mas também para a cultura e o meio ambiente. Será um local focado nas ciências da vida, em prol da comunidade paranaense e brasileira”, disse Ety. A previsão é que o complexo gere cerca de 2 mil empregos.
COMPLEXO – O complexo será instalado em uma área de 200 mil metros quadrados e terá 125 mil metros quadrados de área construída. A licença prévia ambiental para a construção da unidade será assinada no dia 5 de junho, o processo de terraplanagem começa no segundo semestre e o início da construção está previsto para 2019, quando o Pequeno Príncipe completa 100 anos.
O primeiro espaço implementado será o hospital-dia, para procedimentos que não precisam de internação, como pequenas cirurgias, quimioterapia e infusões. De acordo com a diretora do Pequeno Príncipe, a nova estrutura vai desafogar o atendimento da unidade do Rebouças.
Na sequência também serão instalados a faculdade, o instituto de pesquisa, um instituto cultural e um segundo hospital para procedimentos de alta complexidade. O terreno que vai abrigar o complexo também passará por uma reconstrução de matas nativas e vai receber um jardim botânico com plantas medicinais que poderão ser utilizadas nos atendimentos do hospital.