O governador Beto Richa lançou nesta terça-feira (27) o programa Escola 1.000, que vai destinar R$ 100 milhões para mil escolas da rede pública estadual realizarem obras de reformas e melhorias. Em solenidade que lotou o hall de entrada do Palácio Iguaçu, com a presença de estudantes, professores, diretores e chefes de núcleos da educação, o governador também anunciou o pagamento das promoções e progressões dos servidores estaduais, o que será feito a partir de janeiro de 2017, e confirmou o chamamento, no início do ano que vem, de 300 professores remanescentes do concurso feito em 2013.
A partir deste ano, anunciou o governador, os professores irão indicar um professor ou diretor de escola para ser homenageado com a Ordem do Pinheiro, honraria máxima do Governo do Estado, conferida a pessoas que contribuem com o desenvolvimento social do Paraná.
Organizado pela Casa Civil do Governo do Paraná e pela Secretaria de Estado da Educação, o programa Escola 1.000 contempla quase a metade de toda a rede estadual, formada por 2,1 mil unidades e um milhão de estudantes. “Educação é nossa prioridade”, afirmou Beto Richa. “Esse programa representa um grande avanço na democratização da gestão das escolas, pois envolve toda a comunidade escolar em audiências públicas para decidir onde aplicar os recursos. Foi uma decisão muito democrática e transparente de toda a comunidade escolar”, enfatizou o governador.
Richa ressaltou que foram feitas audiências públicas em todas as regiões do Estado para que as chefias dos núcleos regionais, junto com os diretores de escolas, elegessem as mil escolas que mais precisavam de apoio imediato para fazer reforma e melhorar as condições de ensino. “Os recursos serão depositados diretamente nas contas dos colégios estaduais. Isso demonstra mais um avanço na democratização das gestão das nossas escolas e a absoluta confiança da comunidade escolar nos professores e diretores”, completou o governador.
COMUNIDADE ESCOLAR – O envolvimento da comunidade escolar foi peça-chave na construção do programa. De acordo com o secretário chefe da Casa Civil, Valdir Rossoni, a intenção foi, justamente, permitir que estudantes, pais, professores e funcionários definissem as obras prioritárias.
“A participação de todos é fundamental, tanto pela escolha da intervenção que será feita quanto pela transparência e controle da aplicação do dinheiro, que pode ser usado para pintura, melhorias em laboratórios, reparos em banheiros. Ninguém melhor que a comunidade escolar para fazer essas escolhas e acompanhar depois a aplicação do dinheiro”, comentou Rossoni.
O chefe da Casa Civil explicou que a Superintendência de Educação (Sude) da Secretaria da Educação irá fiscalizar as obras nos colégios. “O pagamento da obra será feito pelo diretor da escola com a participação da comunidade escolar e a fiscalização dos engenheiros da Sude e da Cohapar”, explicou. “Nosso desejo é que até o início do ano letivo as obras já estarão prontas”, afirmou.
PARA OS ESTUDANTES – Serão feitas melhorias como reformas em quadras esportivas, banheiros, serviços de pintura, reparos nas redes elétrica e hidráulica, calçamento, troca de telhados e forros, entre outras. As obras foram definidas durante audiências públicas realizadas ao longo do mês de agosto. “Ficamos encantados com a participação de todos, isso é gestão participativa”, afirmou a secretária da Educação, professora Ana Seres.
A secretária agradeceu o empenho do governador Beto Richa em apoiar a área da educação e destacou que a melhoria em infraestrutura terá reflexos pedagógicos. Ana Seres disse que todos os investimentos em educação feitos pelo Governo do Estado têm como objetivo maior beneficiar o estudante. “Isso se reflete no nosso Índice de Desenvolvimento da Educação Básica, o Ideb, que evoluiu na rede pública paranaense”, frisou a professora.
Na rede estadual, o índice passou de 3,4 no ensino médio para 3,6. Nos anos finais no ensino fundamental, subiu de 4,1 para 4,3 e avançou de 5,8 para 6,1 nos anos iniciais.
DIA FELIZ – Dulce Lomba, diretora do Colégio Estadual Professora Carmelita de Souza Dias, de Foz do Iguaçu, no Oeste do Estado, disse que as melhorias irão beneficiar cerca de 800 alunos. “O colégio Carmelita está hoje muito feliz. Nós vamos aplicar esse dinheiro para aumentar o potencial de energia elétrica. Um grande sonho da nossa escola é ter sala de aulas climatizadas. Saímos daqui com boas novas. Temos avançado dia a dia e creio que grandes avanços ainda virão”, afirmou.
A chefe de núcleo de Curitiba, Vivian Rita Meza Siqueira de Oliveira, definiu o programa como maravilhoso. "Nosso foco é pedagógico, mas a estrutura faz toda a diferença. Todo diretor quer deixar sua escola arrumada", declarou. Em Curitiba, 62 escolas estão contempladas no programa.
Antônio Batista Dias, diretor do Colégio Estadual Santa Bárbara, de Adrianópolis, no Vale do Ribeira, conta que os 400 estudantes comemoraram a chegada dos recursos. “É uma oportunidade para melhorar o ambiente escolar e as condições de trabalho de todos. Nosso prédio tem mais de 60 anos e precisamos de obras no telhado”, contou o diretor.
INVESTIMENTOS – O Escola 1.000 vem complementar os diversos investimentos feitos pelo Governo do Estado na área. No período de 2011 até este ano, já foram aplicados R$ 42 bilhões na educação. Esse montante é 23% superior ao aplicado de 2003 a 2010. A remuneração dos profissionais também evoluiu, com acréscimo de 82% nos últimos cinco anos.
O Paraná ainda se destaca no cenário nacional quando o assunto é alimentação escolar. O investimento com a aquisição de gêneros alimentícios para suprimento do Programa Estadual de Alimentação Escolar no período de 2011/2016 chegará a R$ 605 milhões, sendo R$ 143,8 milhões destinados às cooperativas e associações no fornecimento de gêneros da agricultura familiar. Até 2010, o Governo do Estado investia R$ 3 milhões na aquisição de merenda da agricultura familiar. Hoje o valor alcança R$ 38 milhões.
PRESENÇAS – Participaram da solenidade os presidentes da Assembleia Legislativa do Paraná, Ademar Traiano, e do Conselho Estadual de Educação, Oscar Alves; os secretários de Estado da Família e Desenvolvimento Social, Fernanda Richa; da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, João Carlos Gomes; da Infraestrutura e Logística, José Richa Filho; do Meio Ambiente e Recursos Hídricos, Antonio Bonetti; da Justiça, Trabalho e Direitos Humanos, Artagão Junior; do Esporte e Turismo, Douglas Fabrício; e do Planejamento, Cyllêneo Pessoa; o presidente da Cohapar, Abelardo Lupion; o procurador-geral de Justiça, Ivonei Sfogia; o diretor-geral do Detran-PR, Marcos Traad; o deputado federal Alex Canziani; e os deputados estaduais Luiz Cláudio Romanelli; André Bueno, Alexandre Curi; Élio Rush, Jonas Guimarães, Tião Medeiros, Paulo Litro, Guto Silva, Tiago Amaral, Bernardo Ribas Carli e Plauto Miró.
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Para diretores e chefes de núcleos melhorias vão refletir na qualidade da educação
Chefes de núcleos de educação e diretores dos colégios contemplados no programa Escola 1.000 afirmam que a melhoria nas estruturas dos colégios irão refletir diretamente na segurança e na aprendizagem do estudantes. É o que afirma a chefe do Núcleo Regional de Foz do Iguaçu, Ivone Mueller. “As estruturas físicas de nossa escola vão melhorar e, em consequência, a qualidade da educação que ofertamos. A aprendizagem vai acontecer de forma mais eficiente e com maior conforto para alunos e funcionários”, declarou.
Ela destacou o impacto positivo do Escola 1.000. “Este projeto está sendo imensamente comemorado pelas comunidades escolares porque elas puderam optar, elencaram as reais necessidades de cada unidade e vão fiscalizar as obras”, explicou Ivone. “As escolas têm inúmeras questões para solucionar e esses recursos vêm em uma hora muito boa”, salientou.
O Colégio Estadual Otalípio Pereira de Andrade, de Campo Largo, na Região Metropolitana de Curitiba, vai receber nova pintura, revitalização de espaços e da cancha de esportes e terá o muro reformado. “Uma parte do muro não está adequada e pode comprometer a segurança. Por isso, precisa ser refeito”, contou a diretora, Bernadete Pereira. “Nós tentamos sempre fazer a manutenção e pequenas reformas com o fundo rotativo, mas não temos dinheiro suficiente para reformas maiores como essa. Já tínhamos recebido uma verba que usamos para trocar o telhado e pintar alguns blocos. Agora, nossa escola está sendo ainda mais beneficiada”, afirmou.
A diretora Maria Aparecida Branco, do Colégio Estadual Professora Adélia Lopes, de Jataizinho, explicou que as obras prioritárias da escola foram definidas pelos pais, representantes da comunidade, conselho escolar, grêmio estudantil e pela Associação de Pais e Mestres. “Eles indicaram as principais necessidades e agora, com esses recursos, vamos priorizá-las”, afirmou. “Uma escola que tem uma estrutura bacana para atender os alunos traz muito benefícios positivos, já que os estudantes vão se sentir bem na escola”, disse.
Em Matinhos, no Litoral do Estado, entre as escolas que irão receber os recursos está o Colégio Estadual Tereza Aparecida Ramos. “Com a melhoria das nossas salas de aula, vamos propiciar o que há de melhor para os nossos 800 alunos, que participaram muito na discussão do que é prioridade”, afirmou o diretor Jean Carlo Brunkhost.
A partir deste ano, anunciou o governador, os professores irão indicar um professor ou diretor de escola para ser homenageado com a Ordem do Pinheiro, honraria máxima do Governo do Estado, conferida a pessoas que contribuem com o desenvolvimento social do Paraná.
Organizado pela Casa Civil do Governo do Paraná e pela Secretaria de Estado da Educação, o programa Escola 1.000 contempla quase a metade de toda a rede estadual, formada por 2,1 mil unidades e um milhão de estudantes. “Educação é nossa prioridade”, afirmou Beto Richa. “Esse programa representa um grande avanço na democratização da gestão das escolas, pois envolve toda a comunidade escolar em audiências públicas para decidir onde aplicar os recursos. Foi uma decisão muito democrática e transparente de toda a comunidade escolar”, enfatizou o governador.
Richa ressaltou que foram feitas audiências públicas em todas as regiões do Estado para que as chefias dos núcleos regionais, junto com os diretores de escolas, elegessem as mil escolas que mais precisavam de apoio imediato para fazer reforma e melhorar as condições de ensino. “Os recursos serão depositados diretamente nas contas dos colégios estaduais. Isso demonstra mais um avanço na democratização das gestão das nossas escolas e a absoluta confiança da comunidade escolar nos professores e diretores”, completou o governador.
COMUNIDADE ESCOLAR – O envolvimento da comunidade escolar foi peça-chave na construção do programa. De acordo com o secretário chefe da Casa Civil, Valdir Rossoni, a intenção foi, justamente, permitir que estudantes, pais, professores e funcionários definissem as obras prioritárias.
“A participação de todos é fundamental, tanto pela escolha da intervenção que será feita quanto pela transparência e controle da aplicação do dinheiro, que pode ser usado para pintura, melhorias em laboratórios, reparos em banheiros. Ninguém melhor que a comunidade escolar para fazer essas escolhas e acompanhar depois a aplicação do dinheiro”, comentou Rossoni.
O chefe da Casa Civil explicou que a Superintendência de Educação (Sude) da Secretaria da Educação irá fiscalizar as obras nos colégios. “O pagamento da obra será feito pelo diretor da escola com a participação da comunidade escolar e a fiscalização dos engenheiros da Sude e da Cohapar”, explicou. “Nosso desejo é que até o início do ano letivo as obras já estarão prontas”, afirmou.
PARA OS ESTUDANTES – Serão feitas melhorias como reformas em quadras esportivas, banheiros, serviços de pintura, reparos nas redes elétrica e hidráulica, calçamento, troca de telhados e forros, entre outras. As obras foram definidas durante audiências públicas realizadas ao longo do mês de agosto. “Ficamos encantados com a participação de todos, isso é gestão participativa”, afirmou a secretária da Educação, professora Ana Seres.
A secretária agradeceu o empenho do governador Beto Richa em apoiar a área da educação e destacou que a melhoria em infraestrutura terá reflexos pedagógicos. Ana Seres disse que todos os investimentos em educação feitos pelo Governo do Estado têm como objetivo maior beneficiar o estudante. “Isso se reflete no nosso Índice de Desenvolvimento da Educação Básica, o Ideb, que evoluiu na rede pública paranaense”, frisou a professora.
Na rede estadual, o índice passou de 3,4 no ensino médio para 3,6. Nos anos finais no ensino fundamental, subiu de 4,1 para 4,3 e avançou de 5,8 para 6,1 nos anos iniciais.
DIA FELIZ – Dulce Lomba, diretora do Colégio Estadual Professora Carmelita de Souza Dias, de Foz do Iguaçu, no Oeste do Estado, disse que as melhorias irão beneficiar cerca de 800 alunos. “O colégio Carmelita está hoje muito feliz. Nós vamos aplicar esse dinheiro para aumentar o potencial de energia elétrica. Um grande sonho da nossa escola é ter sala de aulas climatizadas. Saímos daqui com boas novas. Temos avançado dia a dia e creio que grandes avanços ainda virão”, afirmou.
A chefe de núcleo de Curitiba, Vivian Rita Meza Siqueira de Oliveira, definiu o programa como maravilhoso. "Nosso foco é pedagógico, mas a estrutura faz toda a diferença. Todo diretor quer deixar sua escola arrumada", declarou. Em Curitiba, 62 escolas estão contempladas no programa.
Antônio Batista Dias, diretor do Colégio Estadual Santa Bárbara, de Adrianópolis, no Vale do Ribeira, conta que os 400 estudantes comemoraram a chegada dos recursos. “É uma oportunidade para melhorar o ambiente escolar e as condições de trabalho de todos. Nosso prédio tem mais de 60 anos e precisamos de obras no telhado”, contou o diretor.
INVESTIMENTOS – O Escola 1.000 vem complementar os diversos investimentos feitos pelo Governo do Estado na área. No período de 2011 até este ano, já foram aplicados R$ 42 bilhões na educação. Esse montante é 23% superior ao aplicado de 2003 a 2010. A remuneração dos profissionais também evoluiu, com acréscimo de 82% nos últimos cinco anos.
O Paraná ainda se destaca no cenário nacional quando o assunto é alimentação escolar. O investimento com a aquisição de gêneros alimentícios para suprimento do Programa Estadual de Alimentação Escolar no período de 2011/2016 chegará a R$ 605 milhões, sendo R$ 143,8 milhões destinados às cooperativas e associações no fornecimento de gêneros da agricultura familiar. Até 2010, o Governo do Estado investia R$ 3 milhões na aquisição de merenda da agricultura familiar. Hoje o valor alcança R$ 38 milhões.
PRESENÇAS – Participaram da solenidade os presidentes da Assembleia Legislativa do Paraná, Ademar Traiano, e do Conselho Estadual de Educação, Oscar Alves; os secretários de Estado da Família e Desenvolvimento Social, Fernanda Richa; da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, João Carlos Gomes; da Infraestrutura e Logística, José Richa Filho; do Meio Ambiente e Recursos Hídricos, Antonio Bonetti; da Justiça, Trabalho e Direitos Humanos, Artagão Junior; do Esporte e Turismo, Douglas Fabrício; e do Planejamento, Cyllêneo Pessoa; o presidente da Cohapar, Abelardo Lupion; o procurador-geral de Justiça, Ivonei Sfogia; o diretor-geral do Detran-PR, Marcos Traad; o deputado federal Alex Canziani; e os deputados estaduais Luiz Cláudio Romanelli; André Bueno, Alexandre Curi; Élio Rush, Jonas Guimarães, Tião Medeiros, Paulo Litro, Guto Silva, Tiago Amaral, Bernardo Ribas Carli e Plauto Miró.
BOX
Para diretores e chefes de núcleos melhorias vão refletir na qualidade da educação
Chefes de núcleos de educação e diretores dos colégios contemplados no programa Escola 1.000 afirmam que a melhoria nas estruturas dos colégios irão refletir diretamente na segurança e na aprendizagem do estudantes. É o que afirma a chefe do Núcleo Regional de Foz do Iguaçu, Ivone Mueller. “As estruturas físicas de nossa escola vão melhorar e, em consequência, a qualidade da educação que ofertamos. A aprendizagem vai acontecer de forma mais eficiente e com maior conforto para alunos e funcionários”, declarou.
Ela destacou o impacto positivo do Escola 1.000. “Este projeto está sendo imensamente comemorado pelas comunidades escolares porque elas puderam optar, elencaram as reais necessidades de cada unidade e vão fiscalizar as obras”, explicou Ivone. “As escolas têm inúmeras questões para solucionar e esses recursos vêm em uma hora muito boa”, salientou.
O Colégio Estadual Otalípio Pereira de Andrade, de Campo Largo, na Região Metropolitana de Curitiba, vai receber nova pintura, revitalização de espaços e da cancha de esportes e terá o muro reformado. “Uma parte do muro não está adequada e pode comprometer a segurança. Por isso, precisa ser refeito”, contou a diretora, Bernadete Pereira. “Nós tentamos sempre fazer a manutenção e pequenas reformas com o fundo rotativo, mas não temos dinheiro suficiente para reformas maiores como essa. Já tínhamos recebido uma verba que usamos para trocar o telhado e pintar alguns blocos. Agora, nossa escola está sendo ainda mais beneficiada”, afirmou.
A diretora Maria Aparecida Branco, do Colégio Estadual Professora Adélia Lopes, de Jataizinho, explicou que as obras prioritárias da escola foram definidas pelos pais, representantes da comunidade, conselho escolar, grêmio estudantil e pela Associação de Pais e Mestres. “Eles indicaram as principais necessidades e agora, com esses recursos, vamos priorizá-las”, afirmou. “Uma escola que tem uma estrutura bacana para atender os alunos traz muito benefícios positivos, já que os estudantes vão se sentir bem na escola”, disse.
Em Matinhos, no Litoral do Estado, entre as escolas que irão receber os recursos está o Colégio Estadual Tereza Aparecida Ramos. “Com a melhoria das nossas salas de aula, vamos propiciar o que há de melhor para os nossos 800 alunos, que participaram muito na discussão do que é prioridade”, afirmou o diretor Jean Carlo Brunkhost.