A escassez de bois para abate nos frigoríficos paranaenses e a criação de uma câmara setorial para a pecuária de corte no Paraná foram dois assuntos discutidos nesta quinta-feira (28) entre o secretário da Agricultura e do Abastecimento, Norberto Ortigara, e representantes dos frigoríficos paranaenses, liderados pelo presidente do Sindicato da Indústria de Carnes e Derivados no Estado do Paraná, Péricles Salazar.
Segundo Salazar, a pecuária paranaense sofreu com duas crises recentes que penalizaram o setor e desestimularam os criadores. Uma delas foi a crise da febre aftosa em 2005, seguida da crise econômico-financeira mundial quando nas duas situações os preços da arroba do boi caíram muito e os pecuaristas reduziram o número de matrizes. “Essa redução está refletindo agora com falta de matéria-prima nos frigoríficos que estão com capacidade ociosa”, disse Salazar.
Para reverter esse quadro, Salazar pediu apoio na Secretaria da Agricultura para adoção de medidas que estimulem o crescimento do rebanho bovino no Paraná, atualmente com 9,2 milhões de cabeças. Entre essas medidas Salazar sugeriu incentivo à retenção de matrizes, melhoramento genético, melhoria de pastos para os rebanhos.
Para complementar essas medidas, todos os assuntos de incremento à pecuária de corte do Estado devem ser discutidos numa câmara setorial da pecuária de corte, com a participação de todas as entidades que representam a agropecuária paranaense que possam contribuir na tomada de decisões para o setor, sugeriu Salazar.
BAIXO CARBONO - Ortigara apresentou aos representantes do Sindicarnes os programas da Secretaria destinados a incentivar a pecuária de corte que prevê a integração de lavoura, pecuária e floresta. Para isso - disse o secretário - os pecuaristas podem fazer investimentos em áreas de pastagens, acessando financiamentos com recursos do governo federal que está ofertando para o setor com prazo de 12 anos para pagamento e juros de 5,5% ao ano, as taxas mais baixas do mercado.
Segundo Ortigara, isso é possível porque o Paraná aderiu ao programa Agricultura de Baixo Carbono, instituído pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) que prevê a redução de 37% de redução de emissão de carbono até 2020. E o sistema de integração lavoura, pecuária e floresta está contemplado nesse programa que tem recursos disponíveis da ordem de R$ 2 bilhões de um total de R$ 18 bilhões ofertados pelo governo federal para o crédito rural.
No sistema de integração lavoura, pecuária e floresta no Paraná pode-se aliar o plantio de milho, com o plantio de leguminosas para recuperação de áreas de pastagens degradadas e o plantio de espécies florestais. Ortigara salientou que esse sistema propicia o aumento ainda maior da produtividade do milho, que já é elevada no Estado. Além disso, é uma das formas de imprimir mais eficiência à pecuária, setor que movimenta um conjunto expressivo do agronegócio paranaense como as indústrias de ração, curtumes, entre outros.
Segundo Salazar, a pecuária paranaense sofreu com duas crises recentes que penalizaram o setor e desestimularam os criadores. Uma delas foi a crise da febre aftosa em 2005, seguida da crise econômico-financeira mundial quando nas duas situações os preços da arroba do boi caíram muito e os pecuaristas reduziram o número de matrizes. “Essa redução está refletindo agora com falta de matéria-prima nos frigoríficos que estão com capacidade ociosa”, disse Salazar.
Para reverter esse quadro, Salazar pediu apoio na Secretaria da Agricultura para adoção de medidas que estimulem o crescimento do rebanho bovino no Paraná, atualmente com 9,2 milhões de cabeças. Entre essas medidas Salazar sugeriu incentivo à retenção de matrizes, melhoramento genético, melhoria de pastos para os rebanhos.
Para complementar essas medidas, todos os assuntos de incremento à pecuária de corte do Estado devem ser discutidos numa câmara setorial da pecuária de corte, com a participação de todas as entidades que representam a agropecuária paranaense que possam contribuir na tomada de decisões para o setor, sugeriu Salazar.
BAIXO CARBONO - Ortigara apresentou aos representantes do Sindicarnes os programas da Secretaria destinados a incentivar a pecuária de corte que prevê a integração de lavoura, pecuária e floresta. Para isso - disse o secretário - os pecuaristas podem fazer investimentos em áreas de pastagens, acessando financiamentos com recursos do governo federal que está ofertando para o setor com prazo de 12 anos para pagamento e juros de 5,5% ao ano, as taxas mais baixas do mercado.
Segundo Ortigara, isso é possível porque o Paraná aderiu ao programa Agricultura de Baixo Carbono, instituído pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) que prevê a redução de 37% de redução de emissão de carbono até 2020. E o sistema de integração lavoura, pecuária e floresta está contemplado nesse programa que tem recursos disponíveis da ordem de R$ 2 bilhões de um total de R$ 18 bilhões ofertados pelo governo federal para o crédito rural.
No sistema de integração lavoura, pecuária e floresta no Paraná pode-se aliar o plantio de milho, com o plantio de leguminosas para recuperação de áreas de pastagens degradadas e o plantio de espécies florestais. Ortigara salientou que esse sistema propicia o aumento ainda maior da produtividade do milho, que já é elevada no Estado. Além disso, é uma das formas de imprimir mais eficiência à pecuária, setor que movimenta um conjunto expressivo do agronegócio paranaense como as indústrias de ração, curtumes, entre outros.