Começou nesta segunda-feira (04), em Curitiba, o I Encontro Estadual das Federações das Comunidades Quilombolas do Paraná, que vai discutir até esta terça-feira (05) a organização de políticas públicas de atendimento às comunidades quilombolas. Na quarta-feira (6) começa o Seminário de Ações Integradas do Programa Brasil Quilombola. Os dois eventos são promovidos pelas Secretarias de Relações com a Comunidade e da Educação e o Ministério do Desenvolvimento Social.
O vice-governador e secretário da Educação, Flavio Arns, disse que esse encontro é o ponto de partida para a mudança da situação das comunidades quilombolas. “Não queremos que esta seja apenas uma reunião sem resultado concreto. Depois desse encontro vamos constituir um grupo permanente de trabalho para a efetivação das políticas públicas, com um plano de trabalho, divisão de responsabilidades e metas para que numa próxima reunião possamos apresentar resultados e avanços”, disse Arns. O vice-governador também salientou a necessidade do trabalho integrados dos gestores com as comunidades quilombolas. “São eles que sabem de suas reais necessidades”, disse.
O objetivo do encontro é a apresentação das demandas da população quilombola a gestores municipais, estaduais e federais. Para a diretora de programas da Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial, Silvany Euclênio Silva, o Estado tem que rever a aplicação das políticas públicas para que elas cheguem às comunidades quilombolas. “O mais importante é a titulação das terras e, para isso, estamos verificando a situação das comunidades quilombolas no Brasil e iniciando o mapeamento da situação do Paraná”, disse Silvany. Atualmente, estão certificadas mais de 4 mil comunidades no Brasil. No Paraná são 36 comunidades certificadas, a grande maioria em locais isolados.
O secretário especial de Relações com a Comunidade, Wilson Quinteiro, também salientou a necessidade de titulação das terras para que os desdobramentos das políticas públicas tenham impacto real. “Neste momento, buscamos elaborar uma pauta de atuação para articulação das políticas públicas no governo. Aspectos importantes como a capacitação produtiva, acesso à escola e muitas outras questões já são de conhecimento do governo Beto Richa, que abriu a possibilidade de aproximação das comunidades quilombolas. Este governo quer primeiro ouvir as comunidades e os setores para que as políticas públicas sejam desdobradas, de um modo realmente democrático”, disse o secretário.
APRESENTAÇÃO CULTURAL – A cerimônia de abertura contou com a apresentação do grupo Companhia de Música e Dança Afro-Kundum Balê, da Comunidade Quilombola Invernada Paiol de Telha, de Guarapuava. O grupo tem cinco anos e é formado por crianças, adolescentes e mulheres da comunidade. Foi premiado duas vezes pelo Ministério da Cultura e está de acordo com a Lei 10639, que trata do ensino da história e cultura afro-brasileira nas escolas, por meio de workshops, oficinas de dança, modelagem afros em cabelos, entre outros.
O vice-governador e secretário da Educação, Flavio Arns, disse que esse encontro é o ponto de partida para a mudança da situação das comunidades quilombolas. “Não queremos que esta seja apenas uma reunião sem resultado concreto. Depois desse encontro vamos constituir um grupo permanente de trabalho para a efetivação das políticas públicas, com um plano de trabalho, divisão de responsabilidades e metas para que numa próxima reunião possamos apresentar resultados e avanços”, disse Arns. O vice-governador também salientou a necessidade do trabalho integrados dos gestores com as comunidades quilombolas. “São eles que sabem de suas reais necessidades”, disse.
O objetivo do encontro é a apresentação das demandas da população quilombola a gestores municipais, estaduais e federais. Para a diretora de programas da Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial, Silvany Euclênio Silva, o Estado tem que rever a aplicação das políticas públicas para que elas cheguem às comunidades quilombolas. “O mais importante é a titulação das terras e, para isso, estamos verificando a situação das comunidades quilombolas no Brasil e iniciando o mapeamento da situação do Paraná”, disse Silvany. Atualmente, estão certificadas mais de 4 mil comunidades no Brasil. No Paraná são 36 comunidades certificadas, a grande maioria em locais isolados.
O secretário especial de Relações com a Comunidade, Wilson Quinteiro, também salientou a necessidade de titulação das terras para que os desdobramentos das políticas públicas tenham impacto real. “Neste momento, buscamos elaborar uma pauta de atuação para articulação das políticas públicas no governo. Aspectos importantes como a capacitação produtiva, acesso à escola e muitas outras questões já são de conhecimento do governo Beto Richa, que abriu a possibilidade de aproximação das comunidades quilombolas. Este governo quer primeiro ouvir as comunidades e os setores para que as políticas públicas sejam desdobradas, de um modo realmente democrático”, disse o secretário.
APRESENTAÇÃO CULTURAL – A cerimônia de abertura contou com a apresentação do grupo Companhia de Música e Dança Afro-Kundum Balê, da Comunidade Quilombola Invernada Paiol de Telha, de Guarapuava. O grupo tem cinco anos e é formado por crianças, adolescentes e mulheres da comunidade. Foi premiado duas vezes pelo Ministério da Cultura e está de acordo com a Lei 10639, que trata do ensino da história e cultura afro-brasileira nas escolas, por meio de workshops, oficinas de dança, modelagem afros em cabelos, entre outros.