A Ferroeste pretende aumentar para 2,1 milhões de toneladas úteis o volume de cargas transportado pela ferrovia, mais que o dobro do resultado obtido no ano passado (971,8 mil). “A prioridade número um para que a empresa se torne financeiramente viável é a tração. Até o fim de abril, com a locação de novas máquinas, mais locomotivas devem entrar em operação”, ressalta o presidente da empresa, Maurício Querino Theodoro. O estudo faz parte do levantamento que a diretoria da Ferroeste apresentou nesta quinta-feira (3), durante o Seminário Diagnóstico Institucional, no auditório do Departamento de Estradas de Rodagem (DER), em Curitiba, presidido pelo secretário de Infraestrutura e Logística, José Richa Filho. O encontro de dois dias, iniciado na quarta-feira (2), discutiu ações para o desenvolvimento dos modais de transporte no Paraná (rodoviário, marítimo, ferroviário, hidroviário e aéreo).
Nas próximas semanas, o presidente da Ferroeste também vai apresentar o diagnóstico institucional à sociedade civil, clientes, fornecedores, líderes políticos e forças econômicas das regiões produtivas de Guarapuava, Cascavel e Foz do Iguaçu. Os principais problemas operacionais são a falta de investimentos na aquisição de frota e na manutenção da via permanente. Mesmo assim, com as medidas iniciadas pela nova diretoria, a previsão de faturamento da Ferroeste, até o final do ano, é de R$ 29,4 milhões, bem acima dos R$ 13,1 milhões obtidos no ano passado.
GARGALO - O maior obstáculo para o crescimento da ferrovia paranaense são os gargalos logísticos. O diretor operacional, Mauro Fortes, e a gerente do departamento jurídico, Suzana Bellegard Danielewicz, mostraram a necessidade de estudos para eliminar pontos críticos na ferrovia, atualmente operada pela ALL, entre Guarapuava e Desvio Ribas (Ponta Grossa) e também na Serra do Mar.
A proposta da Ferroeste é ampliar a malha com a construção do trecho Guarapuava / Engenheiro Gutierrez (Irati) / Engenheiro Bley (Lapa / Araucária / Paranaguá). O trajeto poderia ser feito em cinco horas a uma média conservadora de 80 quilômetros por hora. “Não é sonho. É projeto para, no máximo, 10 anos”, afirmou o presidente da empresa. Para isso, é preciso licitar o projeto básico nos trechos Guarapuava-Porto de Paranaguá e adequar o projeto existente entre Cascavel e Guaíra.
A viabilização do projeto porá fim ao gargalo de 2,5 a 3 milhões de toneladas/ano no Desvio Ribas, em Ponta Grossa. Somado a isso, a nova proposta de traçado na Serra do Mar, apresentado pela Ferroeste, passível de ser aprovada pelo Ibama, permitirá a expansão da ferrovia a Santa Catarina, pelo litoral, e ao Mato Grosso do Sul, por Guaíra.
GRÃOS – A produção de grãos na área de influência da Ferroeste é de cerca de 24,8 milhões de toneladas, sendo 8 milhões do oeste e sudoeste do Paraná, 8,4 milhões do Paraguai e 8,3 milhões do Mato Grosso do Sul, segundo dados do IBGE e da Câmara Paraguaia de Exportadores de Cereais.
Várias alternativas de financiamento para os projetos estão sendo consideradas, entre elas a captação de recursos externos pelo Governo do Estado e a viabilização de parcerias público-privadas (PPPs), inclusive com a participação de cooperativas. “Em 20 anos se paga o projeto”, avalia Querino.
Nas próximas semanas, o presidente da Ferroeste também vai apresentar o diagnóstico institucional à sociedade civil, clientes, fornecedores, líderes políticos e forças econômicas das regiões produtivas de Guarapuava, Cascavel e Foz do Iguaçu. Os principais problemas operacionais são a falta de investimentos na aquisição de frota e na manutenção da via permanente. Mesmo assim, com as medidas iniciadas pela nova diretoria, a previsão de faturamento da Ferroeste, até o final do ano, é de R$ 29,4 milhões, bem acima dos R$ 13,1 milhões obtidos no ano passado.
GARGALO - O maior obstáculo para o crescimento da ferrovia paranaense são os gargalos logísticos. O diretor operacional, Mauro Fortes, e a gerente do departamento jurídico, Suzana Bellegard Danielewicz, mostraram a necessidade de estudos para eliminar pontos críticos na ferrovia, atualmente operada pela ALL, entre Guarapuava e Desvio Ribas (Ponta Grossa) e também na Serra do Mar.
A proposta da Ferroeste é ampliar a malha com a construção do trecho Guarapuava / Engenheiro Gutierrez (Irati) / Engenheiro Bley (Lapa / Araucária / Paranaguá). O trajeto poderia ser feito em cinco horas a uma média conservadora de 80 quilômetros por hora. “Não é sonho. É projeto para, no máximo, 10 anos”, afirmou o presidente da empresa. Para isso, é preciso licitar o projeto básico nos trechos Guarapuava-Porto de Paranaguá e adequar o projeto existente entre Cascavel e Guaíra.
A viabilização do projeto porá fim ao gargalo de 2,5 a 3 milhões de toneladas/ano no Desvio Ribas, em Ponta Grossa. Somado a isso, a nova proposta de traçado na Serra do Mar, apresentado pela Ferroeste, passível de ser aprovada pelo Ibama, permitirá a expansão da ferrovia a Santa Catarina, pelo litoral, e ao Mato Grosso do Sul, por Guaíra.
GRÃOS – A produção de grãos na área de influência da Ferroeste é de cerca de 24,8 milhões de toneladas, sendo 8 milhões do oeste e sudoeste do Paraná, 8,4 milhões do Paraguai e 8,3 milhões do Mato Grosso do Sul, segundo dados do IBGE e da Câmara Paraguaia de Exportadores de Cereais.
Várias alternativas de financiamento para os projetos estão sendo consideradas, entre elas a captação de recursos externos pelo Governo do Estado e a viabilização de parcerias público-privadas (PPPs), inclusive com a participação de cooperativas. “Em 20 anos se paga o projeto”, avalia Querino.