Feira internacional faz de Paranavaí capital da produção de mandioca

Afirmação foi feita pela governadora Cida Borghetti, na abertura da Feira Internacional da Mandioca, que recebe 5 mil visitantes, representantes de 35 países. O Paraná é o segundo produtor da raiz e o primeiro de fécula.
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20/11/2018 - 19:30
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A governadora Cida Borghetti participou nesta terça-feira (20) da abertura da Feira Internacional da Mandioca (Fiman 2018), em Paranavaí, no Noroeste do Estado. O evento, que está em sua segunda edição, vai até quinta-feira e recebe 5 mil visitantes e representantes de 35 países, segundo a organização.

Cida afirmou que o evento, um dos mais importantes do setor no Brasil, torna a cidade a capital mundial do cultivo e de da cadeia produtiva da mandioca. “É colocada à disposição dos nossos visitantes toda expertise dos produtores do Paraná e da região, que são referência na produção da mandioca”, afirmou a governadora.

O Paraná é o segundo maior produtor nacional de mandioca (com produção de 3,7 milhões de toneladas por ano) e o primeiro na produção de fécula. Só em 2017, a raiz rendeu R$ 1,8 bilhão para o Paraná, segundo o Departamento de Economia Rural (Deral) da Secretaria da Agricultura e do Abastecimento.

Paranavaí e o Noroeste do Estado se destacam com 77% na produção estadual, sendo responsáveis também pela concentração das indústrias de fécula e de farinha. “Hoje, somamos vários recordes na produção de mandioca e parte dessa conquista é consequência do constante apoio do Governo do Estado”, disse o prefeito de Paranavaí, Henrique Rossato Gomes.

INOVAÇÃO – No evento, o prefeito anunciou que, em parceria com o Instituto Agronômico do Paraná (Iapar) e outros órgãos do Estado, a prefeitura vai iniciar, em dezembro, o projeto de um centro tecnológico de agroinovação, que abrange os segmentos da mandioca, da laranja e pecuária e que visa estimular a tecnologia e agregar valores à produção. “É uma das maiores iniciativas que estamos fazendo em parceria com o governo estadual, que deve estar finalizada em 12 anos”, afirmou o prefeito.

Para Claudemir José Grolli, diretor do Centro Tecnológico da Mandioca – Cetem, associação sem fins lucrativos que tem apoio do Governo do Estado, Paranavaí tem todas as condições tecnológicas para fazer do plantio até a comercialização da mandioca e seus produtos. “Basicamente produzimos em torno de 40 a 45% dos produtos industrializados a nível nacional”, afirmou. “Temos muito a mais a crescer”, acrescentou.

EVENTO – Ao longo dos três dias de programação da Fiman, os presentes poderão assistir palestras com temas variados, fazer visitas técnicas a indústrias da região e conhecer o que de mais novo há sobre a cultura. “É um momento para conhecer novos equipamentos, novas tecnologias, novas variedades, adquirir informações e conhecimento e fazer o intercambio de experiência”, disse o presidente da Comissão Organizadora da Fiman 2018, Maurício Gehlen.

PRESENÇAS - Participaram da abertura do evento o diretor-presidente do Iapar, Florindo Dalberto;  o presidente da Sociedade Rural do Noroeste do Paraná, Mário Hélio Lourenço de Almeida; o presidente da Embrapa, Sebastião Barbosa; e o presidente do Sindicato Rural de Paranavaí, Ivo Pierin Júnior.

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