A Feira Sabores do Paraná, que acontece em Guaratuba até este domingo (15), está atraindo turistas e moradores do litoral paranaense, que encontram uma variedade de produtos fabricados por mais de 60 agroindústrias familiares do Estado. São aproximadamente mil itens diferentes, como queijos e embutidos, vinhos e sucos, patês e conservas, geleias e compotas, bolachas e broas, entre outros.
Desde que foi aberta, quarta-feira (11), mais de 12 mil pessoas já passaram pela feira. E a estimativa é que até o último dia o número de visitantes deve chegar a 20 mil. “Essa feira está diferente das outras que realizamos aqui no litoral. Nas edições anteriores o movimento aumentava bastante nos dias de chuva, quando os veranistas não podiam ir à praia, mas nessa temporada percebemos que mesmo com bastante calor e sol intenso, os consumidores aparecem e estão adorando o que as nossas agroindústria tem a oferecer”, destacou Eder Dalla Pria, coordenador da feira e do Programa Fábrica do Agricultor, da Secretaria da Agricultura e do Abastecimento do Paraná. A expectativa é que o volume de negócios gerados durante os cinco dias do evento ultrapasse R$ 200 mil.
PRODUTOS DIFERENTES - Os produtos são diferenciados, e agradam aos paladares mais exigentes. Algumas receitas são exclusivas de famílias, conservam a tradição e o sabor do campo, outras, mais inovadoras, misturam diferentes ingredientes e apresentam sabores mais exóticos. Dentro desse nicho é possível encontrar, por exemplo, geléia de uvaia, uma fruta parente da jabuticaba. “Trata-se de um sabor exótico que lembra um pouco o damasco”, explicou Adrian Saegesser responsável pela agroindustrialização dos produtos da chácara Marabu, em Rolândia. É lá que a família cultiva frutas e legumes transformando-os em doces, geleias, patês e conservas”. A maioria das frutas que processamos são cultivadas por nós mesmos sem agrotóxicos nem adubos químicos mantendo assim a tradição de cultivo orgânico”, esclareceu.
Unindo a tradição com a inovação a família desenvolveu alguns sabores inusitados como manga com maracujá, gengibre com limão, banana com canela e limão rosa, entre outros. Mas além da geleia de uvaia, o que tem vendido bastante em Guaratuba é o patê de maçã com cebola e mangerona. “Ele mescla o doce da maçã com a acidez da cebola e o sabor inigualável da Mangerona”, ressaltou Adrian. Segundo ele, quase todos os vidros desse patê enviados para a exposição já foram vendidos, e nesta sexta-feira (13) teve que providenciar uma outra remessa do produto para atender a todos os pedidos.
Outro produto da família Saegesser com bastante saída é o patê grego com pepino e alho, bem resfrescante para o verão. Nessa feira, Adrian levou para comercialização sete tipos diferentes de patês e dez de geléias. No total, seiscentos vidros, que já estão se esgotando.
Otimista com o sucesso de seus produtos, Adrian Saegesser adianta que novas receitas estão sendo testadas, e deverão ser lançadas ainda neste ano, provavelmente na Feira Sabores do Paraná – edição Londrina. Uma delas é o creme de castanha portuguesa com baunilha, próprio para passar no pão ou como recheio de bolos e tortas.
Para o secretário estadual da Agricultura e do Abastecimento, Norberto Ortigara, a feira funciona como um importante contato direto do consumidor com o agricultor e as suas respectivas produções. “São nessas feiras que mostramos a variedade e a qualidade daquilo que é feito pela nossa agroindústria familiar. O setor ganha importância e é valorizado, pois agrega valor ao produto”, disse.
BUSCANDO NOVOS MERCADOS - Quem também está satisfeito com o movimento da feira é José Marcos Machulek, de Prudentópolis, que trabalha com produtos coloniais embutidos e defumados. “Iniciamos esse processo em 2004. No ano seguinte conseguimos o aval do SIP/POA – Serviço de Inspeção do Paraná/Produtos de Origem Animal, e ampliamos a nossa gama de produtos”, contou ele, que destacou também a importância dos trabalhos da Feira nos negócios da família. “A nossa marca passou a ganhar mercado e reconhecimento com a participação nessas feiras”, disse o empreendedor que, junto com os outros três irmãos, desenvolve mais de 30 itens de embutidos, em sua maioria de suínos.
O carro-chefe dos embutidos é o salame cracóvia, de origem ucraniana, fabricado com carne suína ou de frango. Mas outros produtos também caíram no gosto do consumidor, como a linguiça pura defumada, ou ainda o salame italiano. Compõem também a lista dos mais procurados da marca Machulek a costelinha defumada, lombo suíno defumado, chouriço branco, queijo branco de suíno. Em média por dia a agroindústria chega a produzir cerca de dois mil quilos de embutidos para atender a demanda dos consumidores, e os pedidos dos fornecedores.
SERVIÇO - A Feira de Sabores do Paraná está sendo realizada no Ginásio de Esportes do Colégio Estadual 29 de abril, na rua Nossa Senhora de Lourdes, no centro de Guaratuba, estará atendendo até domingo (15). O horário de funcionamento é das 16 às 23 horas. A entrada é franca.
Desde que foi aberta, quarta-feira (11), mais de 12 mil pessoas já passaram pela feira. E a estimativa é que até o último dia o número de visitantes deve chegar a 20 mil. “Essa feira está diferente das outras que realizamos aqui no litoral. Nas edições anteriores o movimento aumentava bastante nos dias de chuva, quando os veranistas não podiam ir à praia, mas nessa temporada percebemos que mesmo com bastante calor e sol intenso, os consumidores aparecem e estão adorando o que as nossas agroindústria tem a oferecer”, destacou Eder Dalla Pria, coordenador da feira e do Programa Fábrica do Agricultor, da Secretaria da Agricultura e do Abastecimento do Paraná. A expectativa é que o volume de negócios gerados durante os cinco dias do evento ultrapasse R$ 200 mil.
PRODUTOS DIFERENTES - Os produtos são diferenciados, e agradam aos paladares mais exigentes. Algumas receitas são exclusivas de famílias, conservam a tradição e o sabor do campo, outras, mais inovadoras, misturam diferentes ingredientes e apresentam sabores mais exóticos. Dentro desse nicho é possível encontrar, por exemplo, geléia de uvaia, uma fruta parente da jabuticaba. “Trata-se de um sabor exótico que lembra um pouco o damasco”, explicou Adrian Saegesser responsável pela agroindustrialização dos produtos da chácara Marabu, em Rolândia. É lá que a família cultiva frutas e legumes transformando-os em doces, geleias, patês e conservas”. A maioria das frutas que processamos são cultivadas por nós mesmos sem agrotóxicos nem adubos químicos mantendo assim a tradição de cultivo orgânico”, esclareceu.
Unindo a tradição com a inovação a família desenvolveu alguns sabores inusitados como manga com maracujá, gengibre com limão, banana com canela e limão rosa, entre outros. Mas além da geleia de uvaia, o que tem vendido bastante em Guaratuba é o patê de maçã com cebola e mangerona. “Ele mescla o doce da maçã com a acidez da cebola e o sabor inigualável da Mangerona”, ressaltou Adrian. Segundo ele, quase todos os vidros desse patê enviados para a exposição já foram vendidos, e nesta sexta-feira (13) teve que providenciar uma outra remessa do produto para atender a todos os pedidos.
Outro produto da família Saegesser com bastante saída é o patê grego com pepino e alho, bem resfrescante para o verão. Nessa feira, Adrian levou para comercialização sete tipos diferentes de patês e dez de geléias. No total, seiscentos vidros, que já estão se esgotando.
Otimista com o sucesso de seus produtos, Adrian Saegesser adianta que novas receitas estão sendo testadas, e deverão ser lançadas ainda neste ano, provavelmente na Feira Sabores do Paraná – edição Londrina. Uma delas é o creme de castanha portuguesa com baunilha, próprio para passar no pão ou como recheio de bolos e tortas.
Para o secretário estadual da Agricultura e do Abastecimento, Norberto Ortigara, a feira funciona como um importante contato direto do consumidor com o agricultor e as suas respectivas produções. “São nessas feiras que mostramos a variedade e a qualidade daquilo que é feito pela nossa agroindústria familiar. O setor ganha importância e é valorizado, pois agrega valor ao produto”, disse.
BUSCANDO NOVOS MERCADOS - Quem também está satisfeito com o movimento da feira é José Marcos Machulek, de Prudentópolis, que trabalha com produtos coloniais embutidos e defumados. “Iniciamos esse processo em 2004. No ano seguinte conseguimos o aval do SIP/POA – Serviço de Inspeção do Paraná/Produtos de Origem Animal, e ampliamos a nossa gama de produtos”, contou ele, que destacou também a importância dos trabalhos da Feira nos negócios da família. “A nossa marca passou a ganhar mercado e reconhecimento com a participação nessas feiras”, disse o empreendedor que, junto com os outros três irmãos, desenvolve mais de 30 itens de embutidos, em sua maioria de suínos.
O carro-chefe dos embutidos é o salame cracóvia, de origem ucraniana, fabricado com carne suína ou de frango. Mas outros produtos também caíram no gosto do consumidor, como a linguiça pura defumada, ou ainda o salame italiano. Compõem também a lista dos mais procurados da marca Machulek a costelinha defumada, lombo suíno defumado, chouriço branco, queijo branco de suíno. Em média por dia a agroindústria chega a produzir cerca de dois mil quilos de embutidos para atender a demanda dos consumidores, e os pedidos dos fornecedores.
SERVIÇO - A Feira de Sabores do Paraná está sendo realizada no Ginásio de Esportes do Colégio Estadual 29 de abril, na rua Nossa Senhora de Lourdes, no centro de Guaratuba, estará atendendo até domingo (15). O horário de funcionamento é das 16 às 23 horas. A entrada é franca.