Cinco exposições de arte movimentam o cenário cultural em Curitiba na próxima semana. “Cidade Luz em preto e branco”, do fotógrafo húngaro Brassaï, no Museu Oscar Niemeyer; e “Esculturas em duas técnicas”, na Sala do Artista Popular, abrem na próxima terça-feira (12). Na quinta-feira (14), começam “Direitos Humanos, imagens do Brasil”, a exposição do AuDITIONS Brasil, maior concurso de design de joias em ouro do mundo, e a coletiva de André Rigatti, Dach e Laerte Ramos.
O fotógrafo húngaro Brassaï, que se radicou na França e durante a década de 1930 registrou em preto e branco a noite parisiense, ganha mostra no Museu Oscar Niemeyer (MON). Com 97 fotos do artista, “Brassaï, Paris La Nuit (Paris à Noite)” é aberta ao público a partir das 19 horas de terça-feira, (12). A entrada é franca.
A diretora do MON, Estela Sandrini, afirma que Brassaï conseguiu registrar, com aguçada sensibilidade, a vida em Paris no período entreguerras. “Cada imagem mostra, sem impor, apenas sugerindo, como os homens e as mulheres se movimentavam em Paris na primeira metade do século 20. O observador atrás da máquina fotográfica é discreto e cada foto sugere que Brassaï praticamente se escondeu para eternizar em preto e branco a Cidade Luz”, disse.
Laure Gyselinck, diretora da Aliança Francesa de Curitiba, entidade que organizou a exposição, chama a atenção para o fato de que Brassaï, a exemplo de outros artistas, não nasceu na nação francesa, mas escolheu Paris para viver. “Brassaï faz parte desse número incontável de artistas talentosos que escolheram viver na França. Portanto, para nós, da Aliança Francesa, essa exposição é especial, pois mostra mais uma história de amor de um sujeito apaixonado pela França”, afirma Laure.
Essa exposição surgiu por iniciativa da Aliança Francesa, da família de Brassaï e de Agnes de Gouvion Saint-Cyr, a curadora. Anteriormente, Paris La Nuit ficou em exposição em Fortaleza e Recife. Depois da temporada no MON segue para Brasília, Campinas e Rio de Janeiro.
ESCULTURA – A Sala do Artista Popular abre na terça-feira (12) a exposição “Esculturas em duas técnicas” dos artistas Edson Massuci e Antônio Carlos do Carmo. São utilizadas duas modalidades de escultura: papier collé (tiras de jornal e cola) e madeira, que podem ser vistas de segunda a sexta-feira, das 10h às 18h, com entrada gratuita.
Edson Massuci trabalha com escultura, pintura e cenografia há mais de 25 anos, e usa como matéria-prima produtos de descarte. Utilizando a técnica do papier collé, o artista já exportou obras para diferentes países. A inspiração de Massuci está nas ruas, em cenas e imagens que molda em arame e papel.
Antônio Carlos do Carmo - “Pézinho” - é autodidata e trabalha com madeira, inspirado na obra barroca de Aleijadinho. Da madeira surgem diversos personagens: santos de devoção, pássaros, animais e pessoas.
ANDRADE MURICY – A Casa Andrade Muricy (CAM) recebe a partir da próxima quinta-feira (14) as exposições “Direitos Humanos, imagens do Brasil”, a coletiva de André Rigatti, Dach e Laerte Ramos, e a exposição de jóias do AuDITIONS Brasil.
A primeira, com 60 imagens jornalísticas marcantes e inéditas que revelam a história da luta pela conquista dos Direitos Humanos no Brasil, tem curadoria de Denise Carvalho e textos do historiador e jornalista Gilberto Maringoni.
André Rigatti, Dach e Laerte Ramos optaram por não escolher um título para a mostra. A ideia é apresentar o que faz parte da história de cada um, sem se limitar a um único tema. Em conjunto, os expositores optaram por não escolher um título para a mostra. Rigatti apresenta os expositores optaram por não escolher um título para a mostra dez trabalhos feitos em colagem sobre papel produzidos entre 2007 e 2010.
Idealizada por Dach, Re-existência é formada por uma instalação de vídeos com projeções em tamanho real em que diferentes personagens vão emergindo na terra. Segundo o artista, “trata-se de uma tentativa de trazer à tona o resgate de si próprio em uma situação ou a busca pelo renascer contínuo”.
Já o projeto Antiderrapante, produzido no período de 2010 e 2011 por Laerte Ramos, utiliza uma técnica completamente diferente que beira o hiper-realismo. Ele apresenta uma instalação com cerâmicas expostas pelo chão que instiga a percepção do espectador, já que, convencionalmente, o material utilizado é comum a todos, em peças como azulejos, vasos sanitários, xícaras e utilitários.
A exposição do AuDITIONS Brasil, maior concurso de design de joias em ouro do mundo, fica em cartaz até 6 de agosto. Ela reúne as peças finalistas criadas por 24 designers brasileiros, selecionados entre dois mil projetos inscritos. São joias com até 400 gramas de ouro.
Dois curitibanos tiveram peças selecionadas: Sérgio Pires e Felipe Guerra Assumpção. A embaixadora da exposição é a modelo Luiza Brunet. Escolhida como a Golden Girl desta edição, ela foi fotografada com todas as peças para a campanha e catálogo.
O evento é realizado bianualmente na China, Índia, Emirados Árabes e Brasil, além da África do Sul, onde foi criado há 12 anos. Este ano a exposição vai visitar cinco capitais brasileiras. Depois de Curitiba, a exposição percorre as cidades de Belo Horizonte, Rio de Janeiro, Goiânia, e Brasília.
O fotógrafo húngaro Brassaï, que se radicou na França e durante a década de 1930 registrou em preto e branco a noite parisiense, ganha mostra no Museu Oscar Niemeyer (MON). Com 97 fotos do artista, “Brassaï, Paris La Nuit (Paris à Noite)” é aberta ao público a partir das 19 horas de terça-feira, (12). A entrada é franca.
A diretora do MON, Estela Sandrini, afirma que Brassaï conseguiu registrar, com aguçada sensibilidade, a vida em Paris no período entreguerras. “Cada imagem mostra, sem impor, apenas sugerindo, como os homens e as mulheres se movimentavam em Paris na primeira metade do século 20. O observador atrás da máquina fotográfica é discreto e cada foto sugere que Brassaï praticamente se escondeu para eternizar em preto e branco a Cidade Luz”, disse.
Laure Gyselinck, diretora da Aliança Francesa de Curitiba, entidade que organizou a exposição, chama a atenção para o fato de que Brassaï, a exemplo de outros artistas, não nasceu na nação francesa, mas escolheu Paris para viver. “Brassaï faz parte desse número incontável de artistas talentosos que escolheram viver na França. Portanto, para nós, da Aliança Francesa, essa exposição é especial, pois mostra mais uma história de amor de um sujeito apaixonado pela França”, afirma Laure.
Essa exposição surgiu por iniciativa da Aliança Francesa, da família de Brassaï e de Agnes de Gouvion Saint-Cyr, a curadora. Anteriormente, Paris La Nuit ficou em exposição em Fortaleza e Recife. Depois da temporada no MON segue para Brasília, Campinas e Rio de Janeiro.
ESCULTURA – A Sala do Artista Popular abre na terça-feira (12) a exposição “Esculturas em duas técnicas” dos artistas Edson Massuci e Antônio Carlos do Carmo. São utilizadas duas modalidades de escultura: papier collé (tiras de jornal e cola) e madeira, que podem ser vistas de segunda a sexta-feira, das 10h às 18h, com entrada gratuita.
Edson Massuci trabalha com escultura, pintura e cenografia há mais de 25 anos, e usa como matéria-prima produtos de descarte. Utilizando a técnica do papier collé, o artista já exportou obras para diferentes países. A inspiração de Massuci está nas ruas, em cenas e imagens que molda em arame e papel.
Antônio Carlos do Carmo - “Pézinho” - é autodidata e trabalha com madeira, inspirado na obra barroca de Aleijadinho. Da madeira surgem diversos personagens: santos de devoção, pássaros, animais e pessoas.
ANDRADE MURICY – A Casa Andrade Muricy (CAM) recebe a partir da próxima quinta-feira (14) as exposições “Direitos Humanos, imagens do Brasil”, a coletiva de André Rigatti, Dach e Laerte Ramos, e a exposição de jóias do AuDITIONS Brasil.
A primeira, com 60 imagens jornalísticas marcantes e inéditas que revelam a história da luta pela conquista dos Direitos Humanos no Brasil, tem curadoria de Denise Carvalho e textos do historiador e jornalista Gilberto Maringoni.
André Rigatti, Dach e Laerte Ramos optaram por não escolher um título para a mostra. A ideia é apresentar o que faz parte da história de cada um, sem se limitar a um único tema. Em conjunto, os expositores optaram por não escolher um título para a mostra. Rigatti apresenta os expositores optaram por não escolher um título para a mostra dez trabalhos feitos em colagem sobre papel produzidos entre 2007 e 2010.
Idealizada por Dach, Re-existência é formada por uma instalação de vídeos com projeções em tamanho real em que diferentes personagens vão emergindo na terra. Segundo o artista, “trata-se de uma tentativa de trazer à tona o resgate de si próprio em uma situação ou a busca pelo renascer contínuo”.
Já o projeto Antiderrapante, produzido no período de 2010 e 2011 por Laerte Ramos, utiliza uma técnica completamente diferente que beira o hiper-realismo. Ele apresenta uma instalação com cerâmicas expostas pelo chão que instiga a percepção do espectador, já que, convencionalmente, o material utilizado é comum a todos, em peças como azulejos, vasos sanitários, xícaras e utilitários.
A exposição do AuDITIONS Brasil, maior concurso de design de joias em ouro do mundo, fica em cartaz até 6 de agosto. Ela reúne as peças finalistas criadas por 24 designers brasileiros, selecionados entre dois mil projetos inscritos. São joias com até 400 gramas de ouro.
Dois curitibanos tiveram peças selecionadas: Sérgio Pires e Felipe Guerra Assumpção. A embaixadora da exposição é a modelo Luiza Brunet. Escolhida como a Golden Girl desta edição, ela foi fotografada com todas as peças para a campanha e catálogo.
O evento é realizado bianualmente na China, Índia, Emirados Árabes e Brasil, além da África do Sul, onde foi criado há 12 anos. Este ano a exposição vai visitar cinco capitais brasileiras. Depois de Curitiba, a exposição percorre as cidades de Belo Horizonte, Rio de Janeiro, Goiânia, e Brasília.