O município de Chopinzinho, no Sudoeste do Estado, pode se transformar num polo de beneficiamento de ametista. Um centro tecnológico com essa finalidade está em fase de implantação. Elaborado pelo Sebrae/Sudoeste, o Projeto de Valorização do Centro Tecnológico de Ametista de Chopinzinho busca utilizar o potencial que já existe no município para agregar valor e gerar negócios com o mineral. As informações necessárias à sua implantação foram levantadas pela Mineropar, que produziu o relatório “Distrito Mineiro de Passa Quatro – Ametista de Chopinzinho/PR”.
O distrito de Passa Quatro é a região onde há maior concentração de geodos de ametista no Paraná. A produção do mineral ocorre desde a década de 30. Apesar de a existência de ametista em geodos ser conhecida no Sudoeste do Estado há muitas décadas, o mineral era explorado esporadicamente, devido à sua maior abundância nas jazidas do distrito mineiro de Ametista do Sul (RS). Além da ametista, a região tem potencial para a produção de quartzo, ágata e calcedônia.
Segundo a Mineropar, a ametista de Chopinzinho contém ferro na sua composição, o que permite a transformação do cristal ametista ou quartzo em prasiolita, de cor verde, obtida por meio de radiação gama, tornando a pedra original de grande valor comercial.
Nas lojas de revenda de gemas, o quilo do quartzo de ametista bruto vale aproximadamente R$ 35,00. O quilo da prasiolita bruta custa em torno de R$ 200,00. A prasiolita lapidada custa entre R$ 20,00 a R$ 30,00 o quilate (um quilate equivale a R$ 0,2 gramas).
“O projeto de revitalização consiste em agregar valor às pedras brutas de ametista, seja por corte, polimento, martelação ou lapidação, utilizando as máquinas e equipamentos já existentes no município e/ou aquisição de outros equipamentos necessários para a formação de mão de obra especializada”, explica Cesar Giovani Colini, consultor técnico do Sebrae/Sudoeste e autor do projeto.
“O que nos faltava era o estudo que a Mineropar fez”, diz. Agora, segundo Colini, é preciso investir no processo de qualificação de extração de ametista, com assessoria da Mineropar, evitando inclusive os impactos ambientais.
Os trabalhos realizados pela Mineropar determinaram a existência de um único derrame mineralizado, com geodos de ametista com espessura de aproximadamente dois metros, em Chopinzinho. “Este derrame posiciona-se na cota de 800 metros acima do nível do mar, delimitando a região mineralizada, podendo desprezar as cotas inferiores a 800 metros e dar prioridade à região prospectável na cota acima de 800 metros”, explica o geólogo responsável pelo relatório da Mineropar, Adão Cruz.
CENTRO TECNOLÓGICO – O Centro Tecnológico de Ametista funcionará em um barracão de 500 m2 cedido pela prefeitura de Chopinzinho. Segundo o secretário de Indústria e Comércio do município, Gustavo Comelli, o barracão está em fase de adaptação para a instalação de equipamentos já existentes, são destinados à preparação, corte, rolagem, tratamento térmico e martelação de ametistas, quartzos e ágatas. A prefeitura já investiu R$ 300 mil em máquinas e equipamentos.
“O Centro Tecnológico é um órgão com atribuições multidisciplinares de suporte e desenvolvimento, não só para a cadeia produtiva de ametistas de Chopinzinho, mas também para os demais centros mineradores e beneficiadores, além de constituir importante suporte para empresas e instituições de ensino, parceiras no desenvolvimento tecnológico do processo produtivo, por meio de pesquisas”, avalia Comelli.
De acordo com o secretário, está previsto um treinamento de mão de obra para o beneficiamento de ametista. O valor previsto para este projeto é de R$ 261,6 mil, recursos que serão repassados pelo Ministério do Trabalho. Segundo Comelli, a liberação do recurso está condicionada à elaboração da grade dos treinamentos a serem executados.
“A importância do treinamento está diretamente relacionada à agregação de valor à matéria-prima aqui existente, gerando emprego e renda para a população do município e região, além de atrair investimentos externos, na forma de empresas para se instalarem no município”, afirma Comelli.
O distrito de Passa Quatro é a região onde há maior concentração de geodos de ametista no Paraná. A produção do mineral ocorre desde a década de 30. Apesar de a existência de ametista em geodos ser conhecida no Sudoeste do Estado há muitas décadas, o mineral era explorado esporadicamente, devido à sua maior abundância nas jazidas do distrito mineiro de Ametista do Sul (RS). Além da ametista, a região tem potencial para a produção de quartzo, ágata e calcedônia.
Segundo a Mineropar, a ametista de Chopinzinho contém ferro na sua composição, o que permite a transformação do cristal ametista ou quartzo em prasiolita, de cor verde, obtida por meio de radiação gama, tornando a pedra original de grande valor comercial.
Nas lojas de revenda de gemas, o quilo do quartzo de ametista bruto vale aproximadamente R$ 35,00. O quilo da prasiolita bruta custa em torno de R$ 200,00. A prasiolita lapidada custa entre R$ 20,00 a R$ 30,00 o quilate (um quilate equivale a R$ 0,2 gramas).
“O projeto de revitalização consiste em agregar valor às pedras brutas de ametista, seja por corte, polimento, martelação ou lapidação, utilizando as máquinas e equipamentos já existentes no município e/ou aquisição de outros equipamentos necessários para a formação de mão de obra especializada”, explica Cesar Giovani Colini, consultor técnico do Sebrae/Sudoeste e autor do projeto.
“O que nos faltava era o estudo que a Mineropar fez”, diz. Agora, segundo Colini, é preciso investir no processo de qualificação de extração de ametista, com assessoria da Mineropar, evitando inclusive os impactos ambientais.
Os trabalhos realizados pela Mineropar determinaram a existência de um único derrame mineralizado, com geodos de ametista com espessura de aproximadamente dois metros, em Chopinzinho. “Este derrame posiciona-se na cota de 800 metros acima do nível do mar, delimitando a região mineralizada, podendo desprezar as cotas inferiores a 800 metros e dar prioridade à região prospectável na cota acima de 800 metros”, explica o geólogo responsável pelo relatório da Mineropar, Adão Cruz.
CENTRO TECNOLÓGICO – O Centro Tecnológico de Ametista funcionará em um barracão de 500 m2 cedido pela prefeitura de Chopinzinho. Segundo o secretário de Indústria e Comércio do município, Gustavo Comelli, o barracão está em fase de adaptação para a instalação de equipamentos já existentes, são destinados à preparação, corte, rolagem, tratamento térmico e martelação de ametistas, quartzos e ágatas. A prefeitura já investiu R$ 300 mil em máquinas e equipamentos.
“O Centro Tecnológico é um órgão com atribuições multidisciplinares de suporte e desenvolvimento, não só para a cadeia produtiva de ametistas de Chopinzinho, mas também para os demais centros mineradores e beneficiadores, além de constituir importante suporte para empresas e instituições de ensino, parceiras no desenvolvimento tecnológico do processo produtivo, por meio de pesquisas”, avalia Comelli.
De acordo com o secretário, está previsto um treinamento de mão de obra para o beneficiamento de ametista. O valor previsto para este projeto é de R$ 261,6 mil, recursos que serão repassados pelo Ministério do Trabalho. Segundo Comelli, a liberação do recurso está condicionada à elaboração da grade dos treinamentos a serem executados.
“A importância do treinamento está diretamente relacionada à agregação de valor à matéria-prima aqui existente, gerando emprego e renda para a população do município e região, além de atrair investimentos externos, na forma de empresas para se instalarem no município”, afirma Comelli.