Mais de 700 voluntários dispostos a doar medula óssea. Esse é o resultado obtido pelos estudantes do 9° ano do ensino fundamental do Colégio Estadual Alcides Munhoz, em Imbituva (Centro-Sul do Estado), que há dois anos desenvolvem o projeto Doe vida! Doe Medula.
Os dados obtidos pelos estudantes são cadastrados no Registro Nacional de Doadores de Medula Óssea (Redome), que funciona como base para consultas de pacientes do Brasil e do mundo.
O projeto surgiu por iniciativa dos estudantes, após uma consulta à lista de pacientes que esperam por doares compatíveis. O propósito era encontrar voluntários dispostos a doarem medula, ampliar o número de cadastro de doares e contribuir com a comunidade.
“Muitas pessoas estão esperando por doadores, por isso resolvemos fazer algo para ajudar. Nossa missão é encontrar voluntários para ajudar outras pessoas que elas nem conhecem e aumentar o número de doadores no Paraná e no Brasil”, explicou a estudante Pamela de Paula, 14 anos.
Outro fator que motivou os estudantes foi uma campanha feita no município para encontrar doadores de medula compatível para um aluno de outra escola da comunidade.
“É uma sensação muito boa saber que posso ajudar e que outras pessoas sabem podem contar comigo”, disse a aluna Luiza Gaspar Ienke, 14 anos. “Sempre tive vontade de ajudar e fazer a diferença na sociedade de alguma maneira”, contou.
São 26 alunos envolvidos diretamente, mas todos os 1.200 estudantes do colégio acabam participando, já que cada estudante é desafiado pelos colegas do projeto a levar para casa uma ficha (com nome do voluntário, data e horários disponíveis para os exames), com a missão de encontrar voluntários.
Os estudantes recebem apoio de professores de outras disciplinas, que também contribuíram com as pesquisas. Em seguida vão de sala em sala, ao comércio e aos eventos do município para explicar como funciona o transplante, o processo de doação e também para tirar outras dúvidas relacionadas ao tema.
“Depois dessa campanha explicativa com a comunidade as fichas de voluntários começaram a aumentar”, disse a professora de língua portuguesa Glauciane Opata de Camargo, que coordena o projeto.
Essa é a primeira vez que o estudante Pedro Gabriel Gaspar, 14 anos, participa de um projeto voluntário. Segundo ele, a vocação surgiu da vontade de contribuir de alguma maneira com a comunidade.
“O projeto proporcionou essa oportunidade de ajudar”, contou Pedro.
DESTAQUE NACIONAL – Nesta semana, Glauciane foi homenageada com o título de Educador Destaque pelo Prêmio Escola Voluntária, da Fundação Itaú Social e Rádio Bandeirantes, que tem como objetivo incentivar escolas públicas e privadas que desenvolvem trabalhos voluntários em suas comunidades.
“Amo minha profissão e quero sempre fazer o melhor pela educação, por isso o meu objetivo é fazer com que eles entendam que a vida escolar não se limita aos muros da escola. O projeto foi uma maneira de aproximar a comunidade da escola e mostrar aos alunos que eles também são agentes sociais”, disse a professora.
Os dados obtidos pelos estudantes são cadastrados no Registro Nacional de Doadores de Medula Óssea (Redome), que funciona como base para consultas de pacientes do Brasil e do mundo.
O projeto surgiu por iniciativa dos estudantes, após uma consulta à lista de pacientes que esperam por doares compatíveis. O propósito era encontrar voluntários dispostos a doarem medula, ampliar o número de cadastro de doares e contribuir com a comunidade.
“Muitas pessoas estão esperando por doadores, por isso resolvemos fazer algo para ajudar. Nossa missão é encontrar voluntários para ajudar outras pessoas que elas nem conhecem e aumentar o número de doadores no Paraná e no Brasil”, explicou a estudante Pamela de Paula, 14 anos.
Outro fator que motivou os estudantes foi uma campanha feita no município para encontrar doadores de medula compatível para um aluno de outra escola da comunidade.
“É uma sensação muito boa saber que posso ajudar e que outras pessoas sabem podem contar comigo”, disse a aluna Luiza Gaspar Ienke, 14 anos. “Sempre tive vontade de ajudar e fazer a diferença na sociedade de alguma maneira”, contou.
São 26 alunos envolvidos diretamente, mas todos os 1.200 estudantes do colégio acabam participando, já que cada estudante é desafiado pelos colegas do projeto a levar para casa uma ficha (com nome do voluntário, data e horários disponíveis para os exames), com a missão de encontrar voluntários.
Os estudantes recebem apoio de professores de outras disciplinas, que também contribuíram com as pesquisas. Em seguida vão de sala em sala, ao comércio e aos eventos do município para explicar como funciona o transplante, o processo de doação e também para tirar outras dúvidas relacionadas ao tema.
“Depois dessa campanha explicativa com a comunidade as fichas de voluntários começaram a aumentar”, disse a professora de língua portuguesa Glauciane Opata de Camargo, que coordena o projeto.
Essa é a primeira vez que o estudante Pedro Gabriel Gaspar, 14 anos, participa de um projeto voluntário. Segundo ele, a vocação surgiu da vontade de contribuir de alguma maneira com a comunidade.
“O projeto proporcionou essa oportunidade de ajudar”, contou Pedro.
DESTAQUE NACIONAL – Nesta semana, Glauciane foi homenageada com o título de Educador Destaque pelo Prêmio Escola Voluntária, da Fundação Itaú Social e Rádio Bandeirantes, que tem como objetivo incentivar escolas públicas e privadas que desenvolvem trabalhos voluntários em suas comunidades.
“Amo minha profissão e quero sempre fazer o melhor pela educação, por isso o meu objetivo é fazer com que eles entendam que a vida escolar não se limita aos muros da escola. O projeto foi uma maneira de aproximar a comunidade da escola e mostrar aos alunos que eles também são agentes sociais”, disse a professora.