O Colégio Estadual Jardim Porto Alegre, em Toledo, Oeste do Paraná, desenvolve uma série de atividades especiais com seus estudantes que possuem altas habilidades/superdotação. Parte do trabalho, além dos desafios diários, é contar com a percepção dos professores para identificar esses alunos e incentivar a participação dos familiares.
As atividades específicas além do horário da escola são de extrema importância para o crescimento desses pequenos talentos. “É fundamental que o colégio estimule esses estudantes. Sabemos que a inteligência é resultado de fatores genéticos e de estímulos do meio. Caso o meio não estimule, o talento fica estagnado e se perde. A escola perde e a sociedade perde”, explicou a professora Ivonete Arienti.
Os professores da escola participam diretamente no processo de identificação e de avaliação dos alunos com altas habilidades/superdotação. “Geralmente são eles que sinalizam e nos encaminham o aluno para ser avaliado. Os professores precisam ficar atentos àqueles que apresentam inteligência acima da média em uma ou mais disciplina; os criativos, comunicativos, de rápido raciocínio, sensíveis, com senso de humor”, disse a professora.
Há também os alunos com habilidades específicas e que apresentam potencial de liderança, habilidades físicas ou artísticas que não podem ser ignoradas e precisam ser estimuladas. “Os alunos são diferentes e precisam aprender a lidar com essa realidade”, afirmou Ivonete.
A professora ainda destaca a importância dos familiares no sucesso dos alunos. “Procuramos manter contato com as famílias, através de orientações particulares, quando se fazem necessárias, e reuniões periódicas para devolutivas e combinados”, disse.
Os estudantes com altas habilidades/superdotação participam da sala regular num período e a parte de enriquecimento curricular é realizada no contraturno. Isabela Oliveira, do 1º ano do ensino médio, resolveu participar. “Eu aceitei porque queria fazer outras atividades além da sala, como algo que eu gostasse de fazer, não como uma obrigação de estudar”, disse. E completa: “Um lugar onde eu posso ser eu mesma, realizar meus projetos com apoio da professora. Onde recarrego as baterias de certo modo e procuro não esconder meus sentimentos”, conta a jovem.
Visão semelhante tem o colega de estudos de Isabela, Luciano Vinícius dos Santos, do 7º ano do ensino fundamental. “É uma oportunidade de fazer o que eu gosto, algo do meu interesse, e aprender mais e conhecer coisas novas”, ressaltou o menino, que tem as disciplinas de arte e de ciências como favoritas.
Os alunos, na sua maioria, têm uma organização na sua rotina de estudos e preferência por certas áreas do conhecimento. “Eu estudo pelo menos duas a três horas por dia, geralmente à noite. E acho que tenho uma rotina de estudos bem organizada. Gosto muito de matemática, adoro cálculos. Acho que a matemática nos dá um aprendizado que levamos por toda a vida”, comentou Luciano Matheus, do 6º ano do ensino fundamental.
Para João Luiz, do 6º ano do ensino fundamental, as atividades da sala de recursos ajudam no seu crescimento intelectual e social. “Participo da sala de recursos porque os projetos são legais e porque tenho mais liberdade de expressar o que sempre quis fazer, falar mais. É muito interessante, gosto de participar e estou amando o projeto que escolhi”, afirmou o aluno, fã de ciências, matemática e que adoro ler muitos livros.
Os desafios diários incluem providenciar recursos que são obtidos com verbas repassadas para a escola, parcerias e até financiamentos, para garantir os materiais e equipamentos necessários a esses projetos diferenciados.
Os alunos são divididos em grupos de trabalho quando os interesses convergem para o mesmo assunto, mas também desenvolvem estudos independentes quando há temas específicos. Atualmente, existem atividades de robótica, artesanato, pintura em tela, moda e estilo, entre outras.
Alguns alunos participam das aulas de eletrônica básica e robótica em uma instituição de ensino superior de Toledo. É o caso de Luiz Gustavo Gozzi, do 1º ano do ensino médio, que sempre se interessou pela área. “Você vai com intuito de aprender coisas novas, encantar-se, sem ter o estresse de provas”, disse. Ainda, segundo ele, as atividades permitem desafios que vão além da escola. “Vejo como um conteúdo a mais que contribui para liberar nossas ideias para o novo e para o complicado, além de preparar para o futuro”, afirmou o adolescente.
Saiba mais sobre o Governo do Paraná em
www.facebook.com/governopr e www.pr.gov.br
As atividades específicas além do horário da escola são de extrema importância para o crescimento desses pequenos talentos. “É fundamental que o colégio estimule esses estudantes. Sabemos que a inteligência é resultado de fatores genéticos e de estímulos do meio. Caso o meio não estimule, o talento fica estagnado e se perde. A escola perde e a sociedade perde”, explicou a professora Ivonete Arienti.
Os professores da escola participam diretamente no processo de identificação e de avaliação dos alunos com altas habilidades/superdotação. “Geralmente são eles que sinalizam e nos encaminham o aluno para ser avaliado. Os professores precisam ficar atentos àqueles que apresentam inteligência acima da média em uma ou mais disciplina; os criativos, comunicativos, de rápido raciocínio, sensíveis, com senso de humor”, disse a professora.
Há também os alunos com habilidades específicas e que apresentam potencial de liderança, habilidades físicas ou artísticas que não podem ser ignoradas e precisam ser estimuladas. “Os alunos são diferentes e precisam aprender a lidar com essa realidade”, afirmou Ivonete.
A professora ainda destaca a importância dos familiares no sucesso dos alunos. “Procuramos manter contato com as famílias, através de orientações particulares, quando se fazem necessárias, e reuniões periódicas para devolutivas e combinados”, disse.
Os estudantes com altas habilidades/superdotação participam da sala regular num período e a parte de enriquecimento curricular é realizada no contraturno. Isabela Oliveira, do 1º ano do ensino médio, resolveu participar. “Eu aceitei porque queria fazer outras atividades além da sala, como algo que eu gostasse de fazer, não como uma obrigação de estudar”, disse. E completa: “Um lugar onde eu posso ser eu mesma, realizar meus projetos com apoio da professora. Onde recarrego as baterias de certo modo e procuro não esconder meus sentimentos”, conta a jovem.
Visão semelhante tem o colega de estudos de Isabela, Luciano Vinícius dos Santos, do 7º ano do ensino fundamental. “É uma oportunidade de fazer o que eu gosto, algo do meu interesse, e aprender mais e conhecer coisas novas”, ressaltou o menino, que tem as disciplinas de arte e de ciências como favoritas.
Os alunos, na sua maioria, têm uma organização na sua rotina de estudos e preferência por certas áreas do conhecimento. “Eu estudo pelo menos duas a três horas por dia, geralmente à noite. E acho que tenho uma rotina de estudos bem organizada. Gosto muito de matemática, adoro cálculos. Acho que a matemática nos dá um aprendizado que levamos por toda a vida”, comentou Luciano Matheus, do 6º ano do ensino fundamental.
Para João Luiz, do 6º ano do ensino fundamental, as atividades da sala de recursos ajudam no seu crescimento intelectual e social. “Participo da sala de recursos porque os projetos são legais e porque tenho mais liberdade de expressar o que sempre quis fazer, falar mais. É muito interessante, gosto de participar e estou amando o projeto que escolhi”, afirmou o aluno, fã de ciências, matemática e que adoro ler muitos livros.
Os desafios diários incluem providenciar recursos que são obtidos com verbas repassadas para a escola, parcerias e até financiamentos, para garantir os materiais e equipamentos necessários a esses projetos diferenciados.
Os alunos são divididos em grupos de trabalho quando os interesses convergem para o mesmo assunto, mas também desenvolvem estudos independentes quando há temas específicos. Atualmente, existem atividades de robótica, artesanato, pintura em tela, moda e estilo, entre outras.
Alguns alunos participam das aulas de eletrônica básica e robótica em uma instituição de ensino superior de Toledo. É o caso de Luiz Gustavo Gozzi, do 1º ano do ensino médio, que sempre se interessou pela área. “Você vai com intuito de aprender coisas novas, encantar-se, sem ter o estresse de provas”, disse. Ainda, segundo ele, as atividades permitem desafios que vão além da escola. “Vejo como um conteúdo a mais que contribui para liberar nossas ideias para o novo e para o complicado, além de preparar para o futuro”, afirmou o adolescente.
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