Estado vai elaborar plano aeroviário com base na demanda

Sem um plano aeroviário desde o final da década de oitenta, o Paraná começou a discutir nesta terça-feira (21) a contratação de empresa especializada para modernizar os procedimentos que ainda estão em vigor no gerenciamento de aeroportos
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21/06/2011 - 18:20

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Sem um plano aeroviário desde o final da década de oitenta, o Estado do Paraná começou a discutir nesta terça-feira (21) a contratação de uma empresa especializada para modernizar os procedimentos que ainda estão em vigor no gerenciamento de aeroportos. Atualmente o Estado tem 40 aeroportos públicos (quatro gerenciados pela Infraero: Afonso Pena, Bacacheri, Londrina e Foz do Iguaçu) e mais 61 pistas privadas, principalmente em fazendas e empresas do interior.
Com a preocupação de fazer o levantamento dos aeroportos paranaenses devidamente homologados, a Secretaria da Infraestrutura e Logística debateu com o Instituto para o Desenvolvimento Espacial e Aeronáutico (Idea) a necessidade de estudos focados nos aspectos socioeconômicos e de demanda atual e futura, para a elaboração de um novo Plano Aeroviário Estadual, para dar prioridade a investimentos para o modal aéreo.
Segundo o diretor-geral da Secretaria, Aldair Wanderley Petry, o novo Plano Aeroviário do Estado deve ser “um indutor do desenvolvimento de todas as regiões paranaenses e estar integrado à rede multimodal de transportes”. Para o diretor-presidente do Idea, Álvaro Luiz Pinheiro da Costa, o planejamento aeroviário deve ser elaborado visando instrumentalizar o Estado para se habilitar aos programas federais como o Programa Federal de Auxílio a Aeroportos (PROFAA).
NECESSIDADES OPERACIONAIS – De acordo com levantamento do Departamento Hidro–Aéreo–Ferroviário da Secretaria da Infraestrutura e Logística, as necessidades operacionais do aeroporto de São José dos Pinhais são a nova pista com 3.400 metros, ampliação do terminal de passageiros, do pátio de aeronaves e do terminal de cargas, e mais a instalação do equipamento ILS – 3.
Para Foz do Iguaçu está prevista a ampliação do terminal de passageiros. A necessidade de Londrina é a ampliação da pista de 2.200 para 2.800 metros. Em Maringá, as reivindicações são a ampliação da pista de 2.100 para 3.200 metros, do terminal de passageiros, do pátio de aeronaves e do terminal de cargas. Para Ponta Grossa os estudos indicam a recuperação de sinalização luminosa, e para Cianorte e Castro, o mesmo serviço é solicitado. Guarapuava precisa de sinalização e cerca. Na região de Cascavel é prevista a construção do aeroporto regional e em Tibagi, a construção de um novo aeroporto de carga.
Umuarama, Guaratuba, Paranaguá, Marechal Cândido Rondon, Paranavaí, Cornélio Procópio, Palmas, Renascença, Loanda e Palotina são os aeroportos que precisam de recuperação asfáltica.

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