Escolas fazem melhorias
para o retorno às aulas
dos estudantes

Um exemplo é o Colégio Estadual Emílio de Menezes, de Curitiba, que realiza reforma e manutenção com recursos públicos e da Associação de Pais, Mestres e Funcionários. As aulas começam segunda-feira, 1º de agosto
Publicação
27/07/2016 - 10:00
Editoria

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Estudantes da rede estadual de ensino vão encontrar escolas com melhorias ao retornarem às aulas na segunda-feira, 1º de agosto. O segundo semestre letivo vai até 21 de dezembro. Inúmeros estabelecimentos aproveitam o período de recesso no meio do ano para investir em infraestrutura. É o caso do Colégio Estadual Emílio de Menezes, no bairro Capão Raso, em Curitiba, no qual funcionários e operários se esforçam e correm contra o tempo para deixar o ambiente pronto para a chegada dos alunos.
As melhorias vão desde modernização de sanitários e construção de banheiro adaptável para estudantes especiais, até pinturas e colocação de novas lousas nas salas de aula. Além disso, estão sendo reorganizados vários espaços para melhorar o atendimento dos alunos e proporcionar mais conforto aos quase 1,4 mil estudantes do colégio, nos três turnos. O investimento soma mais de R$ 40 mil em recursos públicos e da Associação de Pais, Mestres e Funcionários (APMF).
“O aluno perceberá as mudanças e entenderá que a escola é dele e vai cuidar dela. Buscamos fortalecer o sentimento de identidade do aluno com a escola”, ressaltou o diretor Vilmar Kraemer.
REFORMA - Até o momento, três salas de aulas já foram reformadas, receberam nova pintura e novas lousas. A direção da escola pretende ampliar as benfeitorias a todas as 22 salas de aulas – 19 delas são para as turmas regulares, as outras três servem para a disciplina de arte e sala multiuso. A expectativa é que o trabalho esteja pronto até o final do ano. “As famílias e os nossos alunos estão cientes de que é a reforma durará um bom tempo, mas sabem que é para o melhor de todos”, disse o diretor.
INTEGRAÇÃO - Essa maior aproximação com as famílias tem dado bons resultados para a escola. Centenas de famílias colaboram com a APMF. Com recursos da associação, o colégio já conseguiu adquirir 400 obras literárias para a biblioteca.
Além disso, os responsáveis participam das reuniões para discutir a aprendizagem dos alunos. “Buscamos uma nova cultura em relação ao ensino. E para isso deixamos claro o papel da família ao cobrar do aluno em casa”, explicou o diretor.
A escola ainda deve receber até o final de setembro quase 400 conjuntos de carteiras para as salas de aula. O material já foi solicitado à Superintendência de Desenvolvimento Educacional da Secretaria de Estado da Educação.

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