As escolas do campo da rede estadual de ensino do Paraná possuem várias características em comum, mas uma delas tem se destacado ao longo dos últimos anos - o envolvimento da comunidade no cotidiano escolar. A participação dos pais faz parte da vida dessas unidades que atendem populações rurais do Estado. Essa inclusão garante qualidade e eficiência na aplicação dos recursos públicos que chegam às escolas e no desenvolvimento de projetos pedagógicos.
Essa parceria tem garantido as primeiras colocações na segunda edição do Prêmio Gestão CAF, da Secretaria da Educação, que reconhece o trabalho coletivo na aplicação dos recursos públicos e desenvolvimento de atividades pedagógicas inéditas que contribuem com o desenvolvimento dos estudantes paranaenses.
A rede estadual de ensino possui 579 escolas do campo que atendem aproximadamente 85 mil alunos.“O envolvimento da comunidade faz parte da história das escolas do campo e essa aproximação contribui para a boa gestão financeira, cuidado com o patrimônio público e o desenvolvimento de ações pedagógicas que garantem o ensino de qualidade voltado para as necessidades específicas dessas comunidades”, disse a secretária da Educação, professora Ana Seres.
ORGULHO DA COMUNIDADE – O Colégio Estadual do Campo São Manoel, de Santa Maria do Oeste, na região Central do Estado, que ficou em primeiro lugar nessa edição do Prêmio Gestão, é a principal referência para as cerca de 100 famílias que vivem na comunidade rural de São Manoel. Além de atender estudantes do ensino médio, a escola também é o único ponto de encontro dos moradores para atividades esportivas, sociais, educacionais e de cidadania. A unidade conquistou a premiação entre as escolas pertencente ao Núcleo Regional de Educação de Pitanga.
Essa interação foi reforçada ao longo dos anos através de ações pedagógicas que aproximaram a comunidade do cotidiano da escola. “A escola é o orgulho da nossa comunidade porque eles se sentem parte do nosso cotidiano, das ações e projetos desenvolvidos. Essa interação é fundamental para alcançarmos a educação de qualidade que queremos e ao mesmo tempo atender as necessidades da população”, disse a diretora Liane Maria Ianze.
Uma dessas ações é a reunião semanal com as mulheres da comunidade para aulas de exercícios físicos e de alongamento realizadas com a supervisão da professora de Educação Física do colégio. Outra iniciativa foi transformar a escola em um espaço de cultura e lazer. Nos finais de semana, por exemplo, a quadra esportiva e as mesas de pingue-pongue ficam à disposição da comunidade. A unidade também disponibiliza acesso gratuito à internet sem fio aos visitantes.
ESCOLA DE TODOS - No Colégio Estadual do Campo Professora Maria de Jesus Pacheco Guimarães, localizado no distrito Guará, em Guarapuava, também no Centro do Estado, a participação dos 470 alunos na administração é um dos alicerces da boa gestão desenvolvida na escola. Para incentivar a participação estudantil, o colégio criou nove núcleos setoriais nos quais cada aluno é responsável por um setor da escola. Os grupos são divididos em áreas de ensino, saúde, limpeza, esportes e gestão financeira, entre outros.
Segundo o diretor Luiz Alberto Ogibowski, o objetivo é, além de cuidar e participar ativamente das ações da escola, criar nos alunos o sentimento de responsabilidade com a coisa pública no meio em que vivem. “Essa metodologia cria nos alunos o sentimento de pertencimentos e responsabilidade com a coisa pública. Ao invés de procurar culpados por alguma situação errada, eles procuraram soluções na escola, em casa ou na própria comunidade”, explicou.
Em três anos de projeto já é possível observar vários benefícios. “Os alunos se tornaram mais pró-ativos para resolver os desafios diários que aparecem na gestão escolar e estão mais comprometidos com o cuidado da escola”, disse Luiz.
A participação estudantil contribuiu para que o colégio ganhasse o primeiro lugar no Prêmio de Gestão, entre as 59 escolas pertencentes ao Núcleo de Educação de Guarapuava.
Para participar, as escolas precisam passar por 12 critérios, incluindo a entrega das prestações de contas em dia, cumprimento dos prazos, manutenção da rede física das escolas, além de projetos inovadores que reflitam na qualidade do processo de ensino e aprendizado. As escolas também precisam apresentar bons resultados no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb).
Essa parceria tem garantido as primeiras colocações na segunda edição do Prêmio Gestão CAF, da Secretaria da Educação, que reconhece o trabalho coletivo na aplicação dos recursos públicos e desenvolvimento de atividades pedagógicas inéditas que contribuem com o desenvolvimento dos estudantes paranaenses.
A rede estadual de ensino possui 579 escolas do campo que atendem aproximadamente 85 mil alunos.“O envolvimento da comunidade faz parte da história das escolas do campo e essa aproximação contribui para a boa gestão financeira, cuidado com o patrimônio público e o desenvolvimento de ações pedagógicas que garantem o ensino de qualidade voltado para as necessidades específicas dessas comunidades”, disse a secretária da Educação, professora Ana Seres.
ORGULHO DA COMUNIDADE – O Colégio Estadual do Campo São Manoel, de Santa Maria do Oeste, na região Central do Estado, que ficou em primeiro lugar nessa edição do Prêmio Gestão, é a principal referência para as cerca de 100 famílias que vivem na comunidade rural de São Manoel. Além de atender estudantes do ensino médio, a escola também é o único ponto de encontro dos moradores para atividades esportivas, sociais, educacionais e de cidadania. A unidade conquistou a premiação entre as escolas pertencente ao Núcleo Regional de Educação de Pitanga.
Essa interação foi reforçada ao longo dos anos através de ações pedagógicas que aproximaram a comunidade do cotidiano da escola. “A escola é o orgulho da nossa comunidade porque eles se sentem parte do nosso cotidiano, das ações e projetos desenvolvidos. Essa interação é fundamental para alcançarmos a educação de qualidade que queremos e ao mesmo tempo atender as necessidades da população”, disse a diretora Liane Maria Ianze.
Uma dessas ações é a reunião semanal com as mulheres da comunidade para aulas de exercícios físicos e de alongamento realizadas com a supervisão da professora de Educação Física do colégio. Outra iniciativa foi transformar a escola em um espaço de cultura e lazer. Nos finais de semana, por exemplo, a quadra esportiva e as mesas de pingue-pongue ficam à disposição da comunidade. A unidade também disponibiliza acesso gratuito à internet sem fio aos visitantes.
ESCOLA DE TODOS - No Colégio Estadual do Campo Professora Maria de Jesus Pacheco Guimarães, localizado no distrito Guará, em Guarapuava, também no Centro do Estado, a participação dos 470 alunos na administração é um dos alicerces da boa gestão desenvolvida na escola. Para incentivar a participação estudantil, o colégio criou nove núcleos setoriais nos quais cada aluno é responsável por um setor da escola. Os grupos são divididos em áreas de ensino, saúde, limpeza, esportes e gestão financeira, entre outros.
Segundo o diretor Luiz Alberto Ogibowski, o objetivo é, além de cuidar e participar ativamente das ações da escola, criar nos alunos o sentimento de responsabilidade com a coisa pública no meio em que vivem. “Essa metodologia cria nos alunos o sentimento de pertencimentos e responsabilidade com a coisa pública. Ao invés de procurar culpados por alguma situação errada, eles procuraram soluções na escola, em casa ou na própria comunidade”, explicou.
Em três anos de projeto já é possível observar vários benefícios. “Os alunos se tornaram mais pró-ativos para resolver os desafios diários que aparecem na gestão escolar e estão mais comprometidos com o cuidado da escola”, disse Luiz.
A participação estudantil contribuiu para que o colégio ganhasse o primeiro lugar no Prêmio de Gestão, entre as 59 escolas pertencentes ao Núcleo de Educação de Guarapuava.
Para participar, as escolas precisam passar por 12 critérios, incluindo a entrega das prestações de contas em dia, cumprimento dos prazos, manutenção da rede física das escolas, além de projetos inovadores que reflitam na qualidade do processo de ensino e aprendizado. As escolas também precisam apresentar bons resultados no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb).