Com um investimento de R$ 3,7 milhões, a Copel colocou em operação uma nova subestação de chaves no município de Santa Maria do Oeste, a 350 quilômetros de Curitiba. Além deste município, beneficiará as cidades de Campina do Simão, parte do município de Turvo e a localidade de São José, totalizando 6.650 consumidores.
A unidade faz parte do Mais Clic Rural, o maior programa de eletrificação rural já desenvolvido no Paraná e que vai expandir e modernizar a rede elétrica no campo para transformar a qualidade do fornecimento de energia.
Localizada na região Central do Estado, a subestação Santa Maria conta com duas fontes de alimentação que operam em 34,5kV Kilovolts), uma proveniente da subestação Pitanga 138kV e a outra da subestação Laranjeiras do Sul 138kV. Isso garante maior confiabilidade no fornecimento de energia – no caso de uma falha na fonte principal, automaticamente o sistema utiliza a fonte alternativa para atender os circuitos alimentadores.
O investimento para a obra foi distribuído entre a implantação da estação de chaves propriamente dita (R$ 2,7 milhões) e a implantação das redes de distribuição nas localidades (R$ 1 milhão).
NOVO MODELO - Atendendo um padrão construtivo ultramoderno, ao invés dos tradicionais barramentos aéreos, a estação de chaves utiliza cabos subterrâneos que através de terminais desconectáveis interligam todos os equipamentos da planta entre si.
Além disso, as chaves isoladas a gás utilizadas neste projeto são compactas e instaladas sobre bases de concreto na altura ideal para sua operação, resultando num arranjo mais limpo e com o mínimo possível de pontos energizados expostos. Desta forma, além de aumentar o grau de segurança das pessoas envolvidas na operação e manutenção, espera-se uma diminuição significativa nos desligamentos ocasionados por pássaros e outros animais nos barramentos da estação.
Outra vantagem deste modelo construtivo é a redução da área do terreno necessário para a sua implantação. Neste projeto a área adquirida foi 20% menor do que a de uma estação de chaves convencional e estima-se que, com algumas adequações na malha de terra, esta redução possa chegar a 40%.
Este padrão também diminui o prazo de implantação da estação. Com o arranjo eletromecânico mais simplificado, a estação de chaves Santa Maria 34,5kV teve suas obras concluídas em cinco meses, enquanto uma estação de chaves convencional de mesmo porte tem como prazo médio de conclusão de oito a 10 meses.
Todas as chaves seccionadoras da estação podem ser monitoradas remotamente, mais um avanço em relação ao padrão convencional. Esta configuração permite que a estação de chaves seja facilmente integrada a uma rede de distribuição inteligente (SmartGrid).