A menos de dois meses do início de um novo ciclo de criação do bicho da seda no Paraná, o Instituto Emater reúne em Rondon (Noroeste), no dia 20 de julho, cerca de 1.200 sericicultores para apresentar alternativas tecnológicas capazes de contribuir com o incremento da produtividade e aumento da rentabilidade deste negócio. Também será apresentada análise de especialistas sobre as perspectivas de mercado e preços para a próxima safra.
Este será o 35° Encontro Estadual de Sericicultores, evento que é realizado em parceria com a Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento, a indústria de fiação Bratac, Instituto Agronômico do Paraná (Iapar) e prefeitura de Rondon.
EXPERIÊNCIAS - O extensionista Oswaldo da Silva Pádua, do Emater de Nova Esperança, explica que a iniciativa abrirá um bom espaço para a troca de experiências entre os criadores. "Temos aqui na região 18 agricultores, acompanhados pelo Emater, Iapar e Bratac, cujas propriedades são consideradas modelo na aplicação de novas tecnologias e na gestão administrativa de seus negócios. No encontro, eles apresentarão os resultados obtidos na última safra em suas propriedades".
MECANIZAÇÃO - Pádua conta que os produtores considerados referência para os seus vizinhos tiveram o apoio da Indústria ou do próprio Emater para acessar crédito e investir em equipamentos que tornaram os seus empreendimentos mais eficientes do ponto de vista produtivo e menos exigentes em mão de obra.
Ele explica que o criador adotou a mecanização da colheita da amora (alimentos servido às larvas do bicho-da-seda), automação para elevação ou descida dos bosques (espécie de colmeia onde as lagartas fazem o casulo de seda), a cama suspensa para o fornecimento do alimento para as larvas, sistema de limpeza dos barracões com tratores e o equipamento que colhe e limpa os casulos.
“Para ter uma ideia, de forma manual o produtor gastava entre três e quatro dias para colher e limpar os casulos. Com a mecanização, faz tudo isso em menos de 5 horas", exemplifica o técnico.
A mecanização e a automação do sistema de produção criaram a possibilidade de aumento dos barracões ou condição para o sericicultor apostar em outras alternativas de exploração do solo. "Aqui, em razão dessa mudança de realidade, muitas famílias conseguiram diversificar suas fontes de renda no sítio, passando a plantar também o morango e o abacaxi ou até partir para criação de gado de leite", relata Pádua.
ATUALIZAÇÃO - O Encontro Estadual de Sericicultores é importante para os tradicionais criadores atualizarem seus conhecimentos técnicos sobre a atividade e também para orientar aquelas famílias que têm a intenção de levar para as suas propriedades esse negócio. "Participando desses debates, os futuros sericicultores podem começar a nova criação já empregando essas tecnologias de mecanização e automação e dar ao seu empreendimento muito mais segurança financeira", avalia o técnico do Emater.
CENÁRIO FAVORÁVEL - O Emater trabalha com a perspectiva de aumento do número de famílias dedicadas à sericicultura. Segundo Pádua, existe um cenário bastante favorável para isso. "Primeiro, levamos em conta que temos a indústria com 40% de ociosidade. Existe, ainda, um mercado aquecido e os preços estão atraentes para os criadores. Para completar, a nossa seda ganha em qualidade na competição com o produto de outros países, como a China, conquistando nichos de mercado mais exigentes e dispostos a pagar mais por essa qualidade".
PRODUÇÃO - O Paraná produz por ano cerca de 2.400 toneladas de casulos, 84% da safra nacional, praticamente toda ela destinada ao mercado internacional. A atividade está presente em 165 municípios e desenvolvida por 1.860 criadores que faturam anualmente R$40,2 milhões com a venda da produção.
É uma alternativa de diversificação, permitindo a entrada mensal de renda durante nove meses do ano. Nova Esperança, município onde trabalha o técnico Oswaldo da Silva Pádua, é o maior produtor paranaense de casulos verdes, com 240 criadores e uma produção anual de 328 mil quilos.
Este será o 35° Encontro Estadual de Sericicultores, evento que é realizado em parceria com a Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento, a indústria de fiação Bratac, Instituto Agronômico do Paraná (Iapar) e prefeitura de Rondon.
EXPERIÊNCIAS - O extensionista Oswaldo da Silva Pádua, do Emater de Nova Esperança, explica que a iniciativa abrirá um bom espaço para a troca de experiências entre os criadores. "Temos aqui na região 18 agricultores, acompanhados pelo Emater, Iapar e Bratac, cujas propriedades são consideradas modelo na aplicação de novas tecnologias e na gestão administrativa de seus negócios. No encontro, eles apresentarão os resultados obtidos na última safra em suas propriedades".
MECANIZAÇÃO - Pádua conta que os produtores considerados referência para os seus vizinhos tiveram o apoio da Indústria ou do próprio Emater para acessar crédito e investir em equipamentos que tornaram os seus empreendimentos mais eficientes do ponto de vista produtivo e menos exigentes em mão de obra.
Ele explica que o criador adotou a mecanização da colheita da amora (alimentos servido às larvas do bicho-da-seda), automação para elevação ou descida dos bosques (espécie de colmeia onde as lagartas fazem o casulo de seda), a cama suspensa para o fornecimento do alimento para as larvas, sistema de limpeza dos barracões com tratores e o equipamento que colhe e limpa os casulos.
“Para ter uma ideia, de forma manual o produtor gastava entre três e quatro dias para colher e limpar os casulos. Com a mecanização, faz tudo isso em menos de 5 horas", exemplifica o técnico.
A mecanização e a automação do sistema de produção criaram a possibilidade de aumento dos barracões ou condição para o sericicultor apostar em outras alternativas de exploração do solo. "Aqui, em razão dessa mudança de realidade, muitas famílias conseguiram diversificar suas fontes de renda no sítio, passando a plantar também o morango e o abacaxi ou até partir para criação de gado de leite", relata Pádua.
ATUALIZAÇÃO - O Encontro Estadual de Sericicultores é importante para os tradicionais criadores atualizarem seus conhecimentos técnicos sobre a atividade e também para orientar aquelas famílias que têm a intenção de levar para as suas propriedades esse negócio. "Participando desses debates, os futuros sericicultores podem começar a nova criação já empregando essas tecnologias de mecanização e automação e dar ao seu empreendimento muito mais segurança financeira", avalia o técnico do Emater.
CENÁRIO FAVORÁVEL - O Emater trabalha com a perspectiva de aumento do número de famílias dedicadas à sericicultura. Segundo Pádua, existe um cenário bastante favorável para isso. "Primeiro, levamos em conta que temos a indústria com 40% de ociosidade. Existe, ainda, um mercado aquecido e os preços estão atraentes para os criadores. Para completar, a nossa seda ganha em qualidade na competição com o produto de outros países, como a China, conquistando nichos de mercado mais exigentes e dispostos a pagar mais por essa qualidade".
PRODUÇÃO - O Paraná produz por ano cerca de 2.400 toneladas de casulos, 84% da safra nacional, praticamente toda ela destinada ao mercado internacional. A atividade está presente em 165 municípios e desenvolvida por 1.860 criadores que faturam anualmente R$40,2 milhões com a venda da produção.
É uma alternativa de diversificação, permitindo a entrada mensal de renda durante nove meses do ano. Nova Esperança, município onde trabalha o técnico Oswaldo da Silva Pádua, é o maior produtor paranaense de casulos verdes, com 240 criadores e uma produção anual de 328 mil quilos.