A Hi Technologies, empresa instalada na Incubadora Tecnológica de Curitiba (Intec), do Instituto de Tecnologia do Paraná (Tecpar), coloca no mercado o seu principal produto, o oxímetro de pulso Milli, equipamento que mede a quantidade de oxigênio no sangue – um indicador do estado de saúde de pacientes – e transmite os sinais vitais em tempo real para a equipe de saúde. O registro na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), que permite a sua comercialização, foi obtido no fim de maio.
Para o engenheiro Marcus Vinicius Mazega Figueredo, um dos sócios da Hi Technologies, isso representa um grande salto para a empresa. “Já temos clientes cadastrados que esperavam a liberação para compra”, afirma. Única fabricante no País que vende o equipamento diretamente aos hospitais e clínicas por meio da internet, a empresa consegue, por não ter intermediários, oferecer um produto com mais recursos sem aumentar o custo de fabricação.
DIFERENCIAL – A Hi Technologies foi formada por três jovens empreendedores graduados em engenharia da computação, com mestrado em informática aplicada –Alfredo Beckert Neto e Sérgio Renato Rogal Júnior são os outros sócios. Abrigada na Intec em 2005, inicialmente para desenvolver softwares de telemedicina usados para gerenciar informações do paciente ao médico, a empresa redirecionou sua área de atuação para o desenvolvimento de equipamentos médicos. “Nós percebemos que estávamos limitados porque dependíamos de outros produtos. Havia uma barreira aí, então decidimos fabricar nossos próprios equipamentos. Hoje, o nosso primeiro software, o Open Vida, um sistema para monitorar pacientes a distância, passou a ser um aplicativo do Milli”, explica Figueredo.
Antes de tomar a decisão de produzir o Milli, eles procuraram parceiros na indústria médica, que disseram não ser possível desenvolver um equipamento tão sofisticado no Brasil. O Milli tem os mesmos recursos que os tablets e os smartphones. “Sem dúvida, é o equipamento com tecnologia mais avançada no mercado. E é versátil, pois atende a hospitais, ambulatórios, unidades móveis, clínicas médicas, veterinárias e dentistas, além de ser utilizado pelo paciente em casa”, afirma Figueredo.
HUMANIZAÇÃO – Com o primeiro cliente, um hospital em Curitiba que comprou o Open Vida, os sócios deram outro passo significativo para a empresa. “Percebemos também a importância da humanização no tratamento do paciente. Além da função médica, o Milli é um canal de comunicação para o paciente, que não fica desconectado do mundo nem passivo”, diz Figueredo.
De fácil utilização, o equipamento permite que o paciente acesse a internet e as redes sociais e se comunique com os familiares em casa por meio de uma webcam. “Outra vantagem é que pode ser customizado, isto é, adequado para cada situação. Permite a instalação de aplicativos, por exemplo, para o preenchimento dos dados do paciente quando prestados os primeiros socorros em ambulância e para a disponibilização para o hospital no qual receberá atendimento”, afirma.
O design do produto também recebeu atenção. “A beleza e a funcionalidade são outros diferenciais. Achamos importante o paciente gostar do produto, que foi desenhado para permitir mudar o ângulo de visualização e tem estrutura modelada para se adaptar facilmente, proporcionando conforto a quem o utiliza”, diz.
OXÍMETRO – A tecnologia que originou o oxímetro, patenteada em 1979 pelos pesquisadores japoneses Takuo Aoyagi e Michio Kishio, foi desenvolvida pelo norte-americano Glenn Millikan, baseado em estudo anterior realizado pelo seu pai, o físico e professor Robert Millikan. Desde então, pesquisadores do mundo todo procuram desenvolver oxímetros que atendam às necessidades médicas com eficácia e conforto aos usuários.
Quando pensaram num nome para o equipamento, os empreendedores resolveram prestar uma homenagem aos inventores colocando as iniciais do sobrenome. “Diferentemente do usual no mercado, que é colocar uma sequência de números e letras, pensamos em criar um apelido. Achamos mais carinhoso e fácil de guardar”, diz.
PRÊMIOS – Na 14ª edição do Prêmio Nacional de Empreendedorismo Inovador, realizada pela Associação Nacional de Entidades Promotoras de Empreendimentos Inovadores (Anprotec) em 2010, a Hi Technologies foi escolhida a melhor empresa incubada do Brasil e a Intec, por sua vez, a melhor incubadora.
Além desse, a empresa já recebeu o Prêmio Ozires Silva de Empreendedorismo e o Prêmio Jovem Empreendedor concedido pela Assembleia Legislativa do Estado do Paraná, dentre outros. Também teve o Milli selecionado no iF Product Design Award 2010, premiação que valida há 55 anos o que o mercado tem de melhor para apresentar ao mundo em matéria de design.
Figueredo também destaca o papel da Intec no sucesso da empresa. “Além da estrutura oferecida, a Intec funciona como uma grande vitrine tecnológica. Muitas pessoas veem o seu produto. O ambiente é propício para a formação das empresas de base tecnológica”, conclui.
Para o engenheiro Marcus Vinicius Mazega Figueredo, um dos sócios da Hi Technologies, isso representa um grande salto para a empresa. “Já temos clientes cadastrados que esperavam a liberação para compra”, afirma. Única fabricante no País que vende o equipamento diretamente aos hospitais e clínicas por meio da internet, a empresa consegue, por não ter intermediários, oferecer um produto com mais recursos sem aumentar o custo de fabricação.
DIFERENCIAL – A Hi Technologies foi formada por três jovens empreendedores graduados em engenharia da computação, com mestrado em informática aplicada –Alfredo Beckert Neto e Sérgio Renato Rogal Júnior são os outros sócios. Abrigada na Intec em 2005, inicialmente para desenvolver softwares de telemedicina usados para gerenciar informações do paciente ao médico, a empresa redirecionou sua área de atuação para o desenvolvimento de equipamentos médicos. “Nós percebemos que estávamos limitados porque dependíamos de outros produtos. Havia uma barreira aí, então decidimos fabricar nossos próprios equipamentos. Hoje, o nosso primeiro software, o Open Vida, um sistema para monitorar pacientes a distância, passou a ser um aplicativo do Milli”, explica Figueredo.
Antes de tomar a decisão de produzir o Milli, eles procuraram parceiros na indústria médica, que disseram não ser possível desenvolver um equipamento tão sofisticado no Brasil. O Milli tem os mesmos recursos que os tablets e os smartphones. “Sem dúvida, é o equipamento com tecnologia mais avançada no mercado. E é versátil, pois atende a hospitais, ambulatórios, unidades móveis, clínicas médicas, veterinárias e dentistas, além de ser utilizado pelo paciente em casa”, afirma Figueredo.
HUMANIZAÇÃO – Com o primeiro cliente, um hospital em Curitiba que comprou o Open Vida, os sócios deram outro passo significativo para a empresa. “Percebemos também a importância da humanização no tratamento do paciente. Além da função médica, o Milli é um canal de comunicação para o paciente, que não fica desconectado do mundo nem passivo”, diz Figueredo.
De fácil utilização, o equipamento permite que o paciente acesse a internet e as redes sociais e se comunique com os familiares em casa por meio de uma webcam. “Outra vantagem é que pode ser customizado, isto é, adequado para cada situação. Permite a instalação de aplicativos, por exemplo, para o preenchimento dos dados do paciente quando prestados os primeiros socorros em ambulância e para a disponibilização para o hospital no qual receberá atendimento”, afirma.
O design do produto também recebeu atenção. “A beleza e a funcionalidade são outros diferenciais. Achamos importante o paciente gostar do produto, que foi desenhado para permitir mudar o ângulo de visualização e tem estrutura modelada para se adaptar facilmente, proporcionando conforto a quem o utiliza”, diz.
OXÍMETRO – A tecnologia que originou o oxímetro, patenteada em 1979 pelos pesquisadores japoneses Takuo Aoyagi e Michio Kishio, foi desenvolvida pelo norte-americano Glenn Millikan, baseado em estudo anterior realizado pelo seu pai, o físico e professor Robert Millikan. Desde então, pesquisadores do mundo todo procuram desenvolver oxímetros que atendam às necessidades médicas com eficácia e conforto aos usuários.
Quando pensaram num nome para o equipamento, os empreendedores resolveram prestar uma homenagem aos inventores colocando as iniciais do sobrenome. “Diferentemente do usual no mercado, que é colocar uma sequência de números e letras, pensamos em criar um apelido. Achamos mais carinhoso e fácil de guardar”, diz.
PRÊMIOS – Na 14ª edição do Prêmio Nacional de Empreendedorismo Inovador, realizada pela Associação Nacional de Entidades Promotoras de Empreendimentos Inovadores (Anprotec) em 2010, a Hi Technologies foi escolhida a melhor empresa incubada do Brasil e a Intec, por sua vez, a melhor incubadora.
Além desse, a empresa já recebeu o Prêmio Ozires Silva de Empreendedorismo e o Prêmio Jovem Empreendedor concedido pela Assembleia Legislativa do Estado do Paraná, dentre outros. Também teve o Milli selecionado no iF Product Design Award 2010, premiação que valida há 55 anos o que o mercado tem de melhor para apresentar ao mundo em matéria de design.
Figueredo também destaca o papel da Intec no sucesso da empresa. “Além da estrutura oferecida, a Intec funciona como uma grande vitrine tecnológica. Muitas pessoas veem o seu produto. O ambiente é propício para a formação das empresas de base tecnológica”, conclui.