A empresa KPS, de Apucarana, está pleiteando benefícios do programa Paraná Competitivo para investimentos em seis novas unidades de produção: uma delas dentro da Penitenciária Central do Estado (PCE), destinada à recuperação de detentos, a exemplo do que a empresa já realiza há 11 anos em penitenciária de Guarapuava. As outras cinco unidades estão em construção em pequenos municípios vizinhos a Apucarana, onde não existem outras oportunidades de emprego.
A KPS produz equipamentos em couro e de proteção individual (EPI), como luvas industriais de couro e em PVC para segurança no trabalho. Hoje, a empresa mantém 350 funcionários em Apucarana, que manufaturam 30 mil peças por mês de luvas especiais e roupas térmicas, 200 mil pares de luva por mês e processam 180 mil metros quadrados de couro, também por mês.
Na penitenciária de Guarapuava, 110 funcionários fabricam 100 mil pares de luva a cada mês. Na PCE, em Piraquara, 120 detentos já receberam treinamento e devem começar a trabalhar dentro de um mês; no total, o projeto prevê a contratação de 230 presos para fabricar 150 mil pares de luva por mês.
O diretor-proprietário da KPS, Sérgio Francisco, conta que o projeto da PCE está sendo fartamente documentado, a pedido do governo Beto Richa, para que a experiência possa ser estendida a outros presídios do Paraná. Os detentos recebem um salário mínimo e um dia de remissão da pena a cada três dias trabalhados. Em Guarapuava, o índice de reincidência é de 6%, enquanto que no restante do estado chega a 60%.
“O mais importante é a recuperação de grande parte dos detentos”, conta o gerente do programa da KPS, Luiz Carlos Leitão. Ele explica que a atuação da empresa se concentra nos presidiários mais perigosos, condenados às maiores penas, e que os resultados são surpreendentes. A mudança começa com a auto-estima do preso, que passa a mandar dinheiro para a família e retoma a condição de chefe da família.
Com as ampliações, os funcionários da KPS Industrial devem chegar a 1.040. Em fevereiro deste ano, a empresa obteve faturamento de R$ 900 mil; a previsão é chegar a R$ 7,2 milhões em julho do próximo ano.
A KPS produz equipamentos em couro e de proteção individual (EPI), como luvas industriais de couro e em PVC para segurança no trabalho. Hoje, a empresa mantém 350 funcionários em Apucarana, que manufaturam 30 mil peças por mês de luvas especiais e roupas térmicas, 200 mil pares de luva por mês e processam 180 mil metros quadrados de couro, também por mês.
Na penitenciária de Guarapuava, 110 funcionários fabricam 100 mil pares de luva a cada mês. Na PCE, em Piraquara, 120 detentos já receberam treinamento e devem começar a trabalhar dentro de um mês; no total, o projeto prevê a contratação de 230 presos para fabricar 150 mil pares de luva por mês.
O diretor-proprietário da KPS, Sérgio Francisco, conta que o projeto da PCE está sendo fartamente documentado, a pedido do governo Beto Richa, para que a experiência possa ser estendida a outros presídios do Paraná. Os detentos recebem um salário mínimo e um dia de remissão da pena a cada três dias trabalhados. Em Guarapuava, o índice de reincidência é de 6%, enquanto que no restante do estado chega a 60%.
“O mais importante é a recuperação de grande parte dos detentos”, conta o gerente do programa da KPS, Luiz Carlos Leitão. Ele explica que a atuação da empresa se concentra nos presidiários mais perigosos, condenados às maiores penas, e que os resultados são surpreendentes. A mudança começa com a auto-estima do preso, que passa a mandar dinheiro para a família e retoma a condição de chefe da família.
Com as ampliações, os funcionários da KPS Industrial devem chegar a 1.040. Em fevereiro deste ano, a empresa obteve faturamento de R$ 900 mil; a previsão é chegar a R$ 7,2 milhões em julho do próximo ano.