A Companhia Aeroportuária Campos Gerais, empresa de capital paranaense, apresentou nesta quinta-feira (28) ao diretor-geral da Secretaria de Infraestrutura e Logística, Aldair Wanderlei Petry, o projeto de construção de um grande aeroporto de cargas na região dos Campos Gerais, com área de influência sobre 22 municípios, abrangendo um raio de 180 quilômetros no entorno de Ponta Grossa.
Segundo Edison Morozowski, representante do grupo, quase todas as licenças (ambiental e da Agência Nacional de Aviação Civil) para a implantação do terminal aeroviário já foram obtidas. A empresa agora está empenhada na aquisição de uma área. Há vários investidores, nacionais e internacionais, interessados no projeto, “tipicamente de cargas”, revela o empresário.
A previsão é de que em três anos após a compra da área e a captação dos recursos o aeroporto esteja funcionando. A próxima etapa será a operação com passageiros, ainda em estudos.
De acordo com o projeto, o aeroporto terá quatro pistas e será capaz de operar com qualquer tipo de aeronave, inclusive os gigantes Airbus 380. O aeroporto está sendo projetado para funcionar com um hub de carga, isto é, um terminal internacional concentrador de cargas.
O maior peso na escolha da localização do aeroporto é técnico. Quando estiver pronto, o aeroporto formará um complexo de distribuição e recepção de mercadorias no Paraná, com área de influência sobre os estados vizinhos.
Durante a reunião com o diretor-geral da Secretaria de Infraestrutura e Logística e com o responsável pelo Departamento Hidro-Aero-Ferroviário, Germano Valença, o representante da Companhia Aeroportuária Campos Gerais disse que o governo do Paraná pode ser um facilitador para a viabilização do novo aeroporto.
INDUSTRIALIZAÇÃO – Para o secretário de Infraestrutura e Logística, José Richa Filho, toda e qualquer iniciativa que vise desenvolver o modal aeroviário no Paraná é bem-vinda. Segundo ele, a orientação do governo Beto Richa é buscar a industrialização do interior do Estado e, para isso, é preciso melhorar a infraestrutura. “Aeroportos são fundamentais para a interiorização da atividade econômica”, observou.
José Richa Filho esteve em Brasília, na terça-feira (26), para uma audiência com o novo ministro da Secretaria de Aviação Civil, Wagner Bittencourt de Oliveira. O secretário foi levar as reivindicações do Estado relativas ao modal aeroviário.
Richa Filho disse ao ministro que uma das prioridades do Estado é a viabilização do Aeroporto Regional Oeste (que deve ser implantado entre Cascavel e Tupãssi). Será um novo aeroporto que vai atender a uma grande região produtora. O aeroporto regional do Sudoeste do Estado também foi mencionado na conversa.
Outro ponto destacado pelo secretário foi a necessidade de reformas e ampliação no aeroporto internacional de Foz do Iguaçu, que no ano passado teve um acréscimo de 40% no volume de passageiros e será importante polo de atração de turistas durante a Copa do Mundo.
Outra preocupação do secretário, já que Curitiba será uma das cidades-sede da Copa, é com as obras de melhoria no aeroporto Afonso Pena, em São José dos Pinhais, que estão atrasadas, e grande parte das providências depende muito do governo federal.
Segundo Edison Morozowski, representante do grupo, quase todas as licenças (ambiental e da Agência Nacional de Aviação Civil) para a implantação do terminal aeroviário já foram obtidas. A empresa agora está empenhada na aquisição de uma área. Há vários investidores, nacionais e internacionais, interessados no projeto, “tipicamente de cargas”, revela o empresário.
A previsão é de que em três anos após a compra da área e a captação dos recursos o aeroporto esteja funcionando. A próxima etapa será a operação com passageiros, ainda em estudos.
De acordo com o projeto, o aeroporto terá quatro pistas e será capaz de operar com qualquer tipo de aeronave, inclusive os gigantes Airbus 380. O aeroporto está sendo projetado para funcionar com um hub de carga, isto é, um terminal internacional concentrador de cargas.
O maior peso na escolha da localização do aeroporto é técnico. Quando estiver pronto, o aeroporto formará um complexo de distribuição e recepção de mercadorias no Paraná, com área de influência sobre os estados vizinhos.
Durante a reunião com o diretor-geral da Secretaria de Infraestrutura e Logística e com o responsável pelo Departamento Hidro-Aero-Ferroviário, Germano Valença, o representante da Companhia Aeroportuária Campos Gerais disse que o governo do Paraná pode ser um facilitador para a viabilização do novo aeroporto.
INDUSTRIALIZAÇÃO – Para o secretário de Infraestrutura e Logística, José Richa Filho, toda e qualquer iniciativa que vise desenvolver o modal aeroviário no Paraná é bem-vinda. Segundo ele, a orientação do governo Beto Richa é buscar a industrialização do interior do Estado e, para isso, é preciso melhorar a infraestrutura. “Aeroportos são fundamentais para a interiorização da atividade econômica”, observou.
José Richa Filho esteve em Brasília, na terça-feira (26), para uma audiência com o novo ministro da Secretaria de Aviação Civil, Wagner Bittencourt de Oliveira. O secretário foi levar as reivindicações do Estado relativas ao modal aeroviário.
Richa Filho disse ao ministro que uma das prioridades do Estado é a viabilização do Aeroporto Regional Oeste (que deve ser implantado entre Cascavel e Tupãssi). Será um novo aeroporto que vai atender a uma grande região produtora. O aeroporto regional do Sudoeste do Estado também foi mencionado na conversa.
Outro ponto destacado pelo secretário foi a necessidade de reformas e ampliação no aeroporto internacional de Foz do Iguaçu, que no ano passado teve um acréscimo de 40% no volume de passageiros e será importante polo de atração de turistas durante a Copa do Mundo.
Outra preocupação do secretário, já que Curitiba será uma das cidades-sede da Copa, é com as obras de melhoria no aeroporto Afonso Pena, em São José dos Pinhais, que estão atrasadas, e grande parte das providências depende muito do governo federal.