Empregos nas indústrias do Paraná tiveram aumento de 1,5 % em 2010

O resultado ficou abaixo da média brasileira (3,4%). Os dados foram divulgados nesta sexta-feira (11) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE)
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11/02/2011 - 11:50
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O nível de emprego industrial no Paraná teve alta de 1,5 % em 2010, em comparação ao ano anterior. O resultado ficou abaixo da média brasileira (3,4%). Já a folha de pagamento real teve alta de 9% em relação a 2009, acima do resultado nacional (6,8%). Os dados foram divulgados nesta sexta-feira (11) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
O secretário da Indústria, do Comércio e Assuntos do Mercosul, Ricardo Barros, reforça que o Governo do Estado trabalha em diversas frentes para fortalecer o setor industrial paranaense. “Vamos melhorar as condições de quem já está instalado aqui e atrair novos investimentos. Queremos descentralizar esses novos empreendimentos, fomentando a industrialização do interior. A meta é levar indústrias para pequenas e médias cidades paranaenses gerando oportunidades, empregos, renda e melhorando a qualidade de vida dos paranaenses”, afirmou.
Segundo levantamento do IBGE, os setores que se destacaram positivamente em 2010 no Paraná foram máquinas e equipamentos (13,2%), calçados e couro (12,7%), metalurgia básica (11,4%), produtos químicos (8%), máquinas e aparelhos elétricos, eletrônicos de precisão e comunicações (7,7%), produtos de metal (7,2%), têxtil (7%), papel e gráfica (6%), fabricação de meios de transporte (6%), fabricação de outros produtos da indústria de transformação (4%), fumo (1,5%) e indústrias extrativas (0,7%).
Minerais não-metálicos (-1,7%), borracha e plástico (-1,9%), alimentos e bebidas (-2,7%), vestuário (-3,5%), madeira (-5,9%) e coque, refino de petróleo, combustíveis nucleares e álcool (-16,2%) apresentaram redução no pessoal ocupado no índice acumulado do ano.
Na avaliação do pesquisador do Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social (Ipardes), Fernando de Lima, o resultado do Estado, abaixo da média nacional, foi causado pelo desempenho negativo do setor de álcool. “Isto ocorre porque este segmento está passando por uma reestruturação, com a ampliação da mecanização da colheita de cana”, explica. O pesquisador destaca que, “apesar de ser uma atividade agrícola, estes empregos são contabilizados na indústria, porque os vínculos são, em geral, com a usina”.

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