A pesquisa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística divulgada nesta quarta-feira (11) mostra recuo generalizado do emprego industrial no Brasil. No Paraná, conforme a Pesquisa Industrial Mensal de Emprego e Salário (PIMES), o número de trabalhadores ocupados no setor industrial recuou 3,7% em abril de 2014, em relação a abril de 2013 - a nona variação negativa consecutiva.
No Brasil, a retração foi de 2,2%, sendo a 31ª queda seguida. A pesquisa é realizada em dez estados, mais as regiões Nordeste, Norte e Centro-Oeste. Dos 14 locais investigados, 11 apontaram redução. Apenas Pernambuco (4,4%) e Região Nordeste (0,3%) registraram resultado positivo.
Para o economista Francisco José Gouveia de Castro, do Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social (Ipardes), os números desfavoráveis do emprego industrial resultam das incertezas dos empresários em relação ao futuro da política econômica.
“As pífias taxas de crescimentos, constantes e intensas intervenções no mercado, a aceleração e generalização dos reajustes de preços no País, os desequilíbrios das contas externas e desajustes nas contas públicas corroboram com a postura defensiva dos agentes produtivos, o que leva ao adiamento dos projetos de investimentos”, afirma o economista.
Ele ressalta, ainda, que há sinais de contágio da matriz produtiva paranaense, especialmente em algumas atividades, do recuo do nível de emprego industrial no País.
ABRIL - No Paraná, as maiores contribuições para a desaceleração no emprego regional em abril deste ano em relação ao mesmo mês do ano passado foram máquinas e aparelhos elétricos e eletrônicos (-37,2%), metal (-8,0%), vestuário (-7,4%), refino de petróleo e álcool (-6,2%), fabricação de meios de transporte (-6,2%) e metalurgia básica (-5,5%).
Mantiveram o ritmo de crescimento os ramos de fumo (3,7%), papel e gráfica (3,4%), alimentos e bebidas (2,9%), têxtil (2,5%), produtos químicos (2,4%), máquinas e equipamentos (1,5%) e madeira (0,8%).
O valor da folha de pagamento real (descontada a inflação) do Paraná apontou avanço de 0,2% em abril de 2014, na comparação com abril de 2013. Na média nacional a variação foi de 0,9%.
Os setores que mais influenciaram para o desempenho do Estado foram metalurgia (18,7%), produtos químicos (12,6%), têxtil (10,9%), minerais não-metálicos (10,3%), calçados e couro (5,4%),alimentos e bebidas (4,8%), refino de petróleo e álcool (4,7%) e papel e gráfica (4,7%)
O indicador do número de horas pagas do setor fabril paranaense encolheu 5,2% em abril de 2014, em relação a abril de 2013, contra décima primeira taxa negativa consecutiva do país (3,1%), com retração em onze dos quatorze locais pesquisados.
PRIMEIRO QUADRIMESTRE - No acumulado do primeiro quadrimestre de 2014, o emprego nas unidades industriais do Paraná caiu 3,%, contra retração de 2% para o Brasil, com taxas negativas em onze dos quatorze locais investigados.
As maiores quedas no setor industrial paranaense foram registradas nos setores de máquinas e aparelhos elétricos e eletrônicos (-32,9%), vestuário (-8,2%), metal (-6,7%), borracha e plástico (-6,0%), e minerais não-metálicos (-3,6%).
Em relação à folha de salários reais, o setor industrial do Estado expandiu 3%, diante aumento de 1,8% em âmbito nacional. Em horas pagas, a indústria paranaense encolheu 4,3% no acumulado de 2014, ante recuo de 2,5% para o país. A região Norte e Centro-Oeste (1,5%), Rio de Janeiro (0,9%), Pernambuco (0,4%) e Santa Catarina (0,1%) registraram resultados positivos neste indicador.
DOZE MESES - No acumulado de doze meses, encerrados em abril de 2014, os estabelecimentos manufatureiros do Paraná mostraram desaceleração de 1,4%, frente retração de 1,5% para o Brasil.
As únicas variações positivas nesse tipo de comparação foram observadas em Santa Catarina (0,6%) e região Norte/Centro-Oeste (0,5%).
Os ramos que mais contribuíram para a redução do emprego industrial no Paraná nos doze meses foram máquinas e aparelhos elétricos e eletrônicos (-24,7%), metal (-5,3%), madeira (-4,7%), minerais não-metálicos (-2,9%) e borracha e plástico (-2,8%).
No que se refere aos salários reais, o setor fabril do Estado registrou aumento 0,9% em doze meses, ante alta de 1,2% em âmbito nacional. Em horas pagas, a indústria paranaense encolheu 2,5%, contra retração de 1,7% para o país, com taxas positivas apenas na região norte e centro-oeste (1,1%), Santa Catarina (0,9%), e Rio de Janeiro (0,9%).
Saiba mais sobre o trabalho do Governo do Estado em:
www.pr.gov.br e www.facebook.com/governopr
No Brasil, a retração foi de 2,2%, sendo a 31ª queda seguida. A pesquisa é realizada em dez estados, mais as regiões Nordeste, Norte e Centro-Oeste. Dos 14 locais investigados, 11 apontaram redução. Apenas Pernambuco (4,4%) e Região Nordeste (0,3%) registraram resultado positivo.
Para o economista Francisco José Gouveia de Castro, do Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social (Ipardes), os números desfavoráveis do emprego industrial resultam das incertezas dos empresários em relação ao futuro da política econômica.
“As pífias taxas de crescimentos, constantes e intensas intervenções no mercado, a aceleração e generalização dos reajustes de preços no País, os desequilíbrios das contas externas e desajustes nas contas públicas corroboram com a postura defensiva dos agentes produtivos, o que leva ao adiamento dos projetos de investimentos”, afirma o economista.
Ele ressalta, ainda, que há sinais de contágio da matriz produtiva paranaense, especialmente em algumas atividades, do recuo do nível de emprego industrial no País.
ABRIL - No Paraná, as maiores contribuições para a desaceleração no emprego regional em abril deste ano em relação ao mesmo mês do ano passado foram máquinas e aparelhos elétricos e eletrônicos (-37,2%), metal (-8,0%), vestuário (-7,4%), refino de petróleo e álcool (-6,2%), fabricação de meios de transporte (-6,2%) e metalurgia básica (-5,5%).
Mantiveram o ritmo de crescimento os ramos de fumo (3,7%), papel e gráfica (3,4%), alimentos e bebidas (2,9%), têxtil (2,5%), produtos químicos (2,4%), máquinas e equipamentos (1,5%) e madeira (0,8%).
O valor da folha de pagamento real (descontada a inflação) do Paraná apontou avanço de 0,2% em abril de 2014, na comparação com abril de 2013. Na média nacional a variação foi de 0,9%.
Os setores que mais influenciaram para o desempenho do Estado foram metalurgia (18,7%), produtos químicos (12,6%), têxtil (10,9%), minerais não-metálicos (10,3%), calçados e couro (5,4%),alimentos e bebidas (4,8%), refino de petróleo e álcool (4,7%) e papel e gráfica (4,7%)
O indicador do número de horas pagas do setor fabril paranaense encolheu 5,2% em abril de 2014, em relação a abril de 2013, contra décima primeira taxa negativa consecutiva do país (3,1%), com retração em onze dos quatorze locais pesquisados.
PRIMEIRO QUADRIMESTRE - No acumulado do primeiro quadrimestre de 2014, o emprego nas unidades industriais do Paraná caiu 3,%, contra retração de 2% para o Brasil, com taxas negativas em onze dos quatorze locais investigados.
As maiores quedas no setor industrial paranaense foram registradas nos setores de máquinas e aparelhos elétricos e eletrônicos (-32,9%), vestuário (-8,2%), metal (-6,7%), borracha e plástico (-6,0%), e minerais não-metálicos (-3,6%).
Em relação à folha de salários reais, o setor industrial do Estado expandiu 3%, diante aumento de 1,8% em âmbito nacional. Em horas pagas, a indústria paranaense encolheu 4,3% no acumulado de 2014, ante recuo de 2,5% para o país. A região Norte e Centro-Oeste (1,5%), Rio de Janeiro (0,9%), Pernambuco (0,4%) e Santa Catarina (0,1%) registraram resultados positivos neste indicador.
DOZE MESES - No acumulado de doze meses, encerrados em abril de 2014, os estabelecimentos manufatureiros do Paraná mostraram desaceleração de 1,4%, frente retração de 1,5% para o Brasil.
As únicas variações positivas nesse tipo de comparação foram observadas em Santa Catarina (0,6%) e região Norte/Centro-Oeste (0,5%).
Os ramos que mais contribuíram para a redução do emprego industrial no Paraná nos doze meses foram máquinas e aparelhos elétricos e eletrônicos (-24,7%), metal (-5,3%), madeira (-4,7%), minerais não-metálicos (-2,9%) e borracha e plástico (-2,8%).
No que se refere aos salários reais, o setor fabril do Estado registrou aumento 0,9% em doze meses, ante alta de 1,2% em âmbito nacional. Em horas pagas, a indústria paranaense encolheu 2,5%, contra retração de 1,7% para o país, com taxas positivas apenas na região norte e centro-oeste (1,1%), Santa Catarina (0,9%), e Rio de Janeiro (0,9%).
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