Acontece nesta sexta-feira (26) em Maripá, na região Oeste, o X Encontro Regional de Piscicultores. O evento, promovido pela Emater, prefeitura e Associação dos Aquicultores de Maripá (Aquimap), deve reunir cerca de 180 criadores e especialistas convidados. O tema principal das palestras será a qualidade da água e sua influência no desempenho técnico e econômico das unidades produtivas e na preservação do meio ambiente.
Maripá se destaca nacionalmente pelos altos índices de produtividade obtidos com os cultivos de tilápias em viveiros de terra. O município também chama a atenção por concentrar o maior número de criadores no Estado que exploram a piscicultura utilizando os sistemas intensivos e superintensivos de produção.
“São modelos tecnológicos que permitem aos piscicultores obter alta produtividade por unidade de área, mas que por outro lado aumentam os desafios e os riscos dos empreendimentos. O encontro tem o objetivo de levar uma contribuição técnica para enfrentar esses problemas”, relata o extensionista Cesar Antônio Ziliotto, da Emater local, que presta assistência aos piscicultores da cidade.
O município tem 46 famílias que se dedicam à piscicultura comercial. A espécie criada é a tilápia, que tem como principal destino os frigoríficos instalados na região. A produção anual está na casa das 2,6 mil toneladas. Segundo dados da última safra, contabilizados pela Emater, a produtividade média por ciclo é de 39,2 mil quilos por hectare, enquanto a média regional, uma das melhores do Estado, não passa dos 10 mil quilos por hectare.
Este resultado, explica Ziliotto, é conseqüência do bom nível de profissionalização atingido pelo criadores e da tecnologia empregada. “Hoje, por exemplo, todos os viveiros possuem aeradores, para aumentar a concentração de oxigênio na água, e todos os produtores utilizam comedouros automáticos ou tratores para fornecimento da ração”.
DESAFIO – Na avaliação do extensionista da Emater, tanto o índice de produtividade quanto a área ocupada pelos viveiros chegaram ao limite máximo no município. Não existe mais possibilidade de expansão. “O criador, para se sustentar na atividade, precisa buscar maior eficiência dos seus sistemas produtivos. Deve perseguir esse objetivo tendo sempre presente a preocupação com a mitigação dos impactos ambientais. E tudo isso passa, principalmente, por um bom manejo da água usada nos viveiros”.
GERAÇÃO DE RENDA – Apesar de exigir grande dedicação dos produtores, profissionalização e alto investimento por unidade de área, com maiores riscos econômicos, a criação de tilápía é considerada pela Emater uma ótima alternativa de geração de renda para os agricultores familiares. Para justificar esse argumento, Ziliotto faz uma rápida contabilidade. “No município, com boa produtividade, os plantadores de soja podem conseguir uma margem líquida estimada de R$1,1 mil por hectare; na criação de tilápias esse valor sobe para R$24 mil”, explica.
ORGANIZAÇÃO – A Emater, além de levar assistência técnica até as propriedades e de apoiar os criadores no seu relacionamento com o mercado, historicamente tem desempenhado papel importante no processo de organização dos piscicultores de Maripá. Um esforço que em 1996 levou à criação da Associação dos Aquicultores de Maripá, atualmente com cerca de 30 associados.
Outro compromisso do serviço oficial de extensão rural, compartilhado com a Aquimap e a prefeitura do município, é promover junto aos consumidores o produto da piscicultura local. O ponto alto desta estratégia é a Festa da Orquídea e do Peixe, realizada anualmente. A edição deste ano foi inaugurada nesta quinta-feira (25) e vai até domingo (28). Os organizadores, Prefeitura e Aquimap, que trabalham com o apoio da Emater, esperam receber na cidade mais de 25 mil visitantes e servir mais de 6 mil refeições com pratos à base peixes, usando 2,6 toneladas de filé de tilápia, 900 quilos de filé de bagre e 1,2 toneladas de carpas. O X Encontro Regional de Piscicultores faz parte da programação da Festa da Orquídea e do Peixe.
Maripá se destaca nacionalmente pelos altos índices de produtividade obtidos com os cultivos de tilápias em viveiros de terra. O município também chama a atenção por concentrar o maior número de criadores no Estado que exploram a piscicultura utilizando os sistemas intensivos e superintensivos de produção.
“São modelos tecnológicos que permitem aos piscicultores obter alta produtividade por unidade de área, mas que por outro lado aumentam os desafios e os riscos dos empreendimentos. O encontro tem o objetivo de levar uma contribuição técnica para enfrentar esses problemas”, relata o extensionista Cesar Antônio Ziliotto, da Emater local, que presta assistência aos piscicultores da cidade.
O município tem 46 famílias que se dedicam à piscicultura comercial. A espécie criada é a tilápia, que tem como principal destino os frigoríficos instalados na região. A produção anual está na casa das 2,6 mil toneladas. Segundo dados da última safra, contabilizados pela Emater, a produtividade média por ciclo é de 39,2 mil quilos por hectare, enquanto a média regional, uma das melhores do Estado, não passa dos 10 mil quilos por hectare.
Este resultado, explica Ziliotto, é conseqüência do bom nível de profissionalização atingido pelo criadores e da tecnologia empregada. “Hoje, por exemplo, todos os viveiros possuem aeradores, para aumentar a concentração de oxigênio na água, e todos os produtores utilizam comedouros automáticos ou tratores para fornecimento da ração”.
DESAFIO – Na avaliação do extensionista da Emater, tanto o índice de produtividade quanto a área ocupada pelos viveiros chegaram ao limite máximo no município. Não existe mais possibilidade de expansão. “O criador, para se sustentar na atividade, precisa buscar maior eficiência dos seus sistemas produtivos. Deve perseguir esse objetivo tendo sempre presente a preocupação com a mitigação dos impactos ambientais. E tudo isso passa, principalmente, por um bom manejo da água usada nos viveiros”.
GERAÇÃO DE RENDA – Apesar de exigir grande dedicação dos produtores, profissionalização e alto investimento por unidade de área, com maiores riscos econômicos, a criação de tilápía é considerada pela Emater uma ótima alternativa de geração de renda para os agricultores familiares. Para justificar esse argumento, Ziliotto faz uma rápida contabilidade. “No município, com boa produtividade, os plantadores de soja podem conseguir uma margem líquida estimada de R$1,1 mil por hectare; na criação de tilápias esse valor sobe para R$24 mil”, explica.
ORGANIZAÇÃO – A Emater, além de levar assistência técnica até as propriedades e de apoiar os criadores no seu relacionamento com o mercado, historicamente tem desempenhado papel importante no processo de organização dos piscicultores de Maripá. Um esforço que em 1996 levou à criação da Associação dos Aquicultores de Maripá, atualmente com cerca de 30 associados.
Outro compromisso do serviço oficial de extensão rural, compartilhado com a Aquimap e a prefeitura do município, é promover junto aos consumidores o produto da piscicultura local. O ponto alto desta estratégia é a Festa da Orquídea e do Peixe, realizada anualmente. A edição deste ano foi inaugurada nesta quinta-feira (25) e vai até domingo (28). Os organizadores, Prefeitura e Aquimap, que trabalham com o apoio da Emater, esperam receber na cidade mais de 25 mil visitantes e servir mais de 6 mil refeições com pratos à base peixes, usando 2,6 toneladas de filé de tilápia, 900 quilos de filé de bagre e 1,2 toneladas de carpas. O X Encontro Regional de Piscicultores faz parte da programação da Festa da Orquídea e do Peixe.