O governador Beto Richa disse nesta terça-feira (19), durante encontro com empresários no Sindicato da Indústria da Construção Civil do Paraná (Sinduscon-PR), em Curitiba, que seu governo não usará a herança de dificuldades encontrada no Estado como pretexto para a paralisia e o descumprimento de compromissos. Apresentando uma avaliação dos primeiros 100 dias de governo, Richa justificou as medidas duras que adotou, como o corte de despesas e a suspensão de pagamentos de contratos – fator de preocupação no setor da construção civil – e anunciou novas ações para fazer o Paraná retomar o rumo do crescimento.
O governador disse aos empresários que, embora tivesse conhecimento da situação difícil do Estado desde o início de 2010, e durante o período de transição após as eleições, não imaginava uma herança tão pesada. “Encontramos obras estruturalmente precárias, contratos irregulares, hospitais sem condição de atender pacientes, contas maquiadas, despesas autorizadas sem empenho e a prática insidiosa de empurrar o pagamento de gastos para a atual gestão”, contou.
“Quando o pai de família ou a empresa não paga contas de água e energia, pode-se imaginar que as finanças vão de mal a pior. Pois nós recebemos uma conta de R$ 102 milhões em água, energia e telefonia não pagos”, afirmou, ao relatar dados do diagnóstico que apontou déficit financeiro e orçamentário de R$ 4,5 bilhões nas contas estaduais e outras situações alarmantes, como os 119 corpos encontrados no IML de Curitiba.
O governador destacou que, apesar das dificuldades, mantém a postura que sempre adotou na vida pública: olhar para a frente, sem se omitir quanto aos erros do passado. Disse que está autorizada a retomada das medições e o pagamento de obras em andamento; relatou as ações para combate à dengue; a regularização de repasses e pagamentos por serviços médico-hospitalares e odontológicos e também a quitação de débitos atrasados com universidades estaduais; a contratação de profissionais de saúde para colocar em funcionamento hospitais em Francisco Beltrão e Cascavel; o pagamento de verbas rescisórias de professores temporários e a contratação de professores concursados; os entendimentos com o Ministério da Justiça e a presidente Dilma Rousseff para atuação conjunta na região de fronteira, no combate ao tráfico de drogas e armas, e para construir de presídios e penitenciárias, de forma a dar mais dignidade aos detentos, desafogar delegacias e colocar mais policiais nas ruas.
O presidente do Sinduscon-PR, Normando Baú, disse que o setor tem uma expectativa muito boa em relação ao novo governo, e elogiou o lançamento do Programa Morar Bem, que pretende entregar 100 mil moradias no Paraná em quatro anos de governo. “É um programa que atende às expectativas dos paranaenses, dos empresários desse segmento, e que vai gerar muitos empregos no Estado”, disse Baú. Ele sugeriu ao governo a reativação do Instituto Tecpar, para que o Paraná ofereça ao setor laboratórios para certificação de novas tecnologias e inovação, que ajudarão acelerar o processo de industrialização do setor e a tirar mais rapidamente do papel as 100 mil moradias que o governo quer erguer.
Mauro Duarte Junior, presidente do Sinduscon Noroeste, disse que ficou estarrecido com os dados apresentados pelo governador a respeito dos últimos anos. “Felizmente esta é uma página virada e agora a construção civil, que vem sendo protagonista de um desenvolvimento enorme no País, vai contribuir para que o Paraná tenha o crescimento que merece”, disse.
Para Gustavo Selig, presidente da Ademi-PR, é bom saber que o governador está colocando a casa em dia, que a administração estadual está em boas mãos, porque Richa está levando da prefeitura de Curitiba para o Estado as boas práticas administrativas e o processo de debate das questões públicas com a sociedade civil. “Podemos observar que muitas coisas que o setor pediu, em um documento formal apresentado ao governador, já estão sendo colocadas em prática. Outros pontos ainda vamos discutir, para melhoria do governo”, disse ele. “De um modo geral o Governo do Estado está de parabéns pelas iniciativas até agora, como a revisão de contratos e principalmente a retomada de contratos e das obras em andamento.”
Os secretários do Planejamento, Cássio Taniguchi; da Casa Civil, Durval Amaral; da Fazenda, Luiz Carlos Hauly; da Infraestrutura e Logística, José Richa Filho; e Ricardo Barros, da Indústria, Comércio e Assuntos do Mercosul, acompanharam o governador no encontro.
O governador disse aos empresários que, embora tivesse conhecimento da situação difícil do Estado desde o início de 2010, e durante o período de transição após as eleições, não imaginava uma herança tão pesada. “Encontramos obras estruturalmente precárias, contratos irregulares, hospitais sem condição de atender pacientes, contas maquiadas, despesas autorizadas sem empenho e a prática insidiosa de empurrar o pagamento de gastos para a atual gestão”, contou.
“Quando o pai de família ou a empresa não paga contas de água e energia, pode-se imaginar que as finanças vão de mal a pior. Pois nós recebemos uma conta de R$ 102 milhões em água, energia e telefonia não pagos”, afirmou, ao relatar dados do diagnóstico que apontou déficit financeiro e orçamentário de R$ 4,5 bilhões nas contas estaduais e outras situações alarmantes, como os 119 corpos encontrados no IML de Curitiba.
O governador destacou que, apesar das dificuldades, mantém a postura que sempre adotou na vida pública: olhar para a frente, sem se omitir quanto aos erros do passado. Disse que está autorizada a retomada das medições e o pagamento de obras em andamento; relatou as ações para combate à dengue; a regularização de repasses e pagamentos por serviços médico-hospitalares e odontológicos e também a quitação de débitos atrasados com universidades estaduais; a contratação de profissionais de saúde para colocar em funcionamento hospitais em Francisco Beltrão e Cascavel; o pagamento de verbas rescisórias de professores temporários e a contratação de professores concursados; os entendimentos com o Ministério da Justiça e a presidente Dilma Rousseff para atuação conjunta na região de fronteira, no combate ao tráfico de drogas e armas, e para construir de presídios e penitenciárias, de forma a dar mais dignidade aos detentos, desafogar delegacias e colocar mais policiais nas ruas.
O presidente do Sinduscon-PR, Normando Baú, disse que o setor tem uma expectativa muito boa em relação ao novo governo, e elogiou o lançamento do Programa Morar Bem, que pretende entregar 100 mil moradias no Paraná em quatro anos de governo. “É um programa que atende às expectativas dos paranaenses, dos empresários desse segmento, e que vai gerar muitos empregos no Estado”, disse Baú. Ele sugeriu ao governo a reativação do Instituto Tecpar, para que o Paraná ofereça ao setor laboratórios para certificação de novas tecnologias e inovação, que ajudarão acelerar o processo de industrialização do setor e a tirar mais rapidamente do papel as 100 mil moradias que o governo quer erguer.
Mauro Duarte Junior, presidente do Sinduscon Noroeste, disse que ficou estarrecido com os dados apresentados pelo governador a respeito dos últimos anos. “Felizmente esta é uma página virada e agora a construção civil, que vem sendo protagonista de um desenvolvimento enorme no País, vai contribuir para que o Paraná tenha o crescimento que merece”, disse.
Para Gustavo Selig, presidente da Ademi-PR, é bom saber que o governador está colocando a casa em dia, que a administração estadual está em boas mãos, porque Richa está levando da prefeitura de Curitiba para o Estado as boas práticas administrativas e o processo de debate das questões públicas com a sociedade civil. “Podemos observar que muitas coisas que o setor pediu, em um documento formal apresentado ao governador, já estão sendo colocadas em prática. Outros pontos ainda vamos discutir, para melhoria do governo”, disse ele. “De um modo geral o Governo do Estado está de parabéns pelas iniciativas até agora, como a revisão de contratos e principalmente a retomada de contratos e das obras em andamento.”
Os secretários do Planejamento, Cássio Taniguchi; da Casa Civil, Durval Amaral; da Fazenda, Luiz Carlos Hauly; da Infraestrutura e Logística, José Richa Filho; e Ricardo Barros, da Indústria, Comércio e Assuntos do Mercosul, acompanharam o governador no encontro.