O governador Beto Richa conversou nesta segunda-feira (1), em Brasília, com o ministro de Minas e Energia, Eduardo Braga, sobre a possibilidade de fechamento da Unidade de Industrialização do Xisto (SIX), da Petrobras, localizada no município de São Mateus do Sul. Ele protocolou uma carta pedindo a manutenção da unidade. No documento, Richa argumenta que o fechamento geraria desemprego e impactaria diretamente na economia e nas arrecadações municipal e estadual.
“A manutenção desta unidade não é apenas uma questão de interesse social e econômico dos paranaenses, mas um assunto estratégico para o Brasil e para a Petrobras, empresa que continuará exercendo papel central no desenvolvimento nacional e em breve retomará mais vigorosamente os investimentos na ampliação de sua produção”, diz a carta assinada pelo governador.
Em janeiro, o governador recebeu em seu gabinete, no Palácio Iguaçu, uma comitiva de empresários e políticos da região de São Mateus do Sul para discutir o tema. Ele se comprometeu a dar todo o apoio necessário para evitar o possível fechamento da indústria.
A carta informa que vêm crescendo os rumores de que a Petrobras planeja desativar a unidade de São Mateus, devido à situação pela qual passa a empresa e, particularmente, em face da redução dos investimentos na SIX. “Uma decisão desta natureza teria reflexos extraordinariamente negativos para o município e toda a sua região de influência, com a eliminação de milhares de empregos e efeitos em cadeia em toda a economia local, além de imensa queda da arrecadação municipal”, consta no documento.
Instalada em 1972, a unidade está localizada sobre uma das maiores reservas mundiais de xisto e sua produção atende aos mercados do Paraná, São Paulo, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. A Petrobras extrai petróleo e gás do xisto betuminoso na formação Irati, em São Mateus do Sul, pela subsidiária Petrosix. A produção é de aproximadamente 8 mil barris de petróleo de xisto por dia.
O xisto betuminoso é uma rocha rica em material orgânico. Em suas camadas é possível encontrar óleo semelhante ao derivado do petróleo. A SIX gera mil empregos diretos e três mil empregos indiretos. As atividades da usina têm impacto sobre a vida de 16 mil pessoas, mais de um terço da população de São Mateus, que possui 45 mil habitantes.
Com a atual situação financeira da Petrobras, a companhia estaria estudando o fechamento de algumas unidades no País. O ministro de Minas e Energia, Eduardo Braga, se comprometeu com o governador a analisar o pedido.
O prefeito interino de São Mateus do Sul, Clóvis Distéfano, também esteve no encontro com o ministro. Na reunião com o governador, em janeiro, em Curitiba, ele explicou que ainda não existe um posicionamento formal da empresa confirmando a previsão de fechar a usina. “Os impactos com o fechamento da unidade seriam trágicos. Nossa cidade inteira depende dela. Temos várias empresas instaladas que foram atraídas pela usina de xisto”, avalia o prefeito.
COMÉRCIO E ARRECADAÇÃO – Outro impacto do fechamento seria nas arrecadações municipal e estadual. Atualmente, a unidade recolhe aproximadamente R$ 98 milhões em impostos e royalties por ano. Desse total, R$ 20 milhões ficam em São Mateus do Sul e R$ 60 milhões são repassados ao Governo do Paraná. Esse valor representa 48% da renda do município.
“Muitos anos de trabalho, pesquisa e inovação científica seriam desperdiçados em caso de fechamento da unidade. Numa palavra: a SIX não visa apenas retorno econômico imediato, mas o desenvolvimento de pesquisa e tecnologia avançadas”, diz trecho da carta entregue ao ministro.
O documento informa ainda que, com desativação da usina, a previsão é que 10 mil pessoas saiam da cidade à procura de emprego em outras regiões. O impacto atingiria diretamente o comércio da região, já que esses trabalhadores representam a população com a maior renda de São Mateus do Sul. Além do desemprego e da queda de arrecadação, o município teria problemas com a interrupção do fornecimento de calcário e com o lixo urbano, que atualmente é depositado nas cavas da usina. Além do prefeito, participou da reunião com o ministro o deputado estadual Hussein Bakri.
Saiba mais sobre o trabalho do Governo do Estado em: http:///www.facebook.com/governopr e www.pr.gov.br
“A manutenção desta unidade não é apenas uma questão de interesse social e econômico dos paranaenses, mas um assunto estratégico para o Brasil e para a Petrobras, empresa que continuará exercendo papel central no desenvolvimento nacional e em breve retomará mais vigorosamente os investimentos na ampliação de sua produção”, diz a carta assinada pelo governador.
Em janeiro, o governador recebeu em seu gabinete, no Palácio Iguaçu, uma comitiva de empresários e políticos da região de São Mateus do Sul para discutir o tema. Ele se comprometeu a dar todo o apoio necessário para evitar o possível fechamento da indústria.
A carta informa que vêm crescendo os rumores de que a Petrobras planeja desativar a unidade de São Mateus, devido à situação pela qual passa a empresa e, particularmente, em face da redução dos investimentos na SIX. “Uma decisão desta natureza teria reflexos extraordinariamente negativos para o município e toda a sua região de influência, com a eliminação de milhares de empregos e efeitos em cadeia em toda a economia local, além de imensa queda da arrecadação municipal”, consta no documento.
Instalada em 1972, a unidade está localizada sobre uma das maiores reservas mundiais de xisto e sua produção atende aos mercados do Paraná, São Paulo, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. A Petrobras extrai petróleo e gás do xisto betuminoso na formação Irati, em São Mateus do Sul, pela subsidiária Petrosix. A produção é de aproximadamente 8 mil barris de petróleo de xisto por dia.
O xisto betuminoso é uma rocha rica em material orgânico. Em suas camadas é possível encontrar óleo semelhante ao derivado do petróleo. A SIX gera mil empregos diretos e três mil empregos indiretos. As atividades da usina têm impacto sobre a vida de 16 mil pessoas, mais de um terço da população de São Mateus, que possui 45 mil habitantes.
Com a atual situação financeira da Petrobras, a companhia estaria estudando o fechamento de algumas unidades no País. O ministro de Minas e Energia, Eduardo Braga, se comprometeu com o governador a analisar o pedido.
O prefeito interino de São Mateus do Sul, Clóvis Distéfano, também esteve no encontro com o ministro. Na reunião com o governador, em janeiro, em Curitiba, ele explicou que ainda não existe um posicionamento formal da empresa confirmando a previsão de fechar a usina. “Os impactos com o fechamento da unidade seriam trágicos. Nossa cidade inteira depende dela. Temos várias empresas instaladas que foram atraídas pela usina de xisto”, avalia o prefeito.
COMÉRCIO E ARRECADAÇÃO – Outro impacto do fechamento seria nas arrecadações municipal e estadual. Atualmente, a unidade recolhe aproximadamente R$ 98 milhões em impostos e royalties por ano. Desse total, R$ 20 milhões ficam em São Mateus do Sul e R$ 60 milhões são repassados ao Governo do Paraná. Esse valor representa 48% da renda do município.
“Muitos anos de trabalho, pesquisa e inovação científica seriam desperdiçados em caso de fechamento da unidade. Numa palavra: a SIX não visa apenas retorno econômico imediato, mas o desenvolvimento de pesquisa e tecnologia avançadas”, diz trecho da carta entregue ao ministro.
O documento informa ainda que, com desativação da usina, a previsão é que 10 mil pessoas saiam da cidade à procura de emprego em outras regiões. O impacto atingiria diretamente o comércio da região, já que esses trabalhadores representam a população com a maior renda de São Mateus do Sul. Além do desemprego e da queda de arrecadação, o município teria problemas com a interrupção do fornecimento de calcário e com o lixo urbano, que atualmente é depositado nas cavas da usina. Além do prefeito, participou da reunião com o ministro o deputado estadual Hussein Bakri.
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