Educação promove oficinas
de Tecnologias Educacionais

Mais de 200 profissionais que utilizam novas mídias em sala de aula participam, em Curitiba, de encontro estadual de tecnologias educacionais
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21/10/2016 - 14:50
Editoria

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Mais de 200 profissionais que utilizam novas mídias educacionais em sala de aula participam, em Curitiba, do 1º Encontro Estadual de Tecnologias Educacionais do Paraná: Autoria e Prática dos Professores.
O evento, que encerra nesta sexta-feira (21), foi organizado pela Diretoria de Políticas e Tecnologias Educacionais (DPTE), da Secretaria estadual da Educação, com o objetivo de incentivar o uso de recursos tecnológicos, como programas de computador para edição de imagem, vídeo, e áudio em sala de aula.
O curso, que começou na quinta-feira (20), tem duração de 20 horas que serão somadas ao plano de carreira dos profissionais, conforme o item três do programa Minha Escola Tem Ação (Meta), da Secretaria da Educação, que prevê a oferta de cursos para a formação continuada aos profissionais da educação aliados aos planos de ação da pasta.
Durante os dois dias os profissionais participaram de mesas-redondas e oficinas sobre utilização de plataformas móveis (smartphones e tablets) na sala de aula, gravação e edição de áudio e vídeo, edição de imagens, robótica com uso de lixo eletrônico, entre outros.
“Optamos por oficinas que proporcionassem alternativas para o professor trabalhar recursos tecnológicos e novas metodologias em todas as disciplinas. A nossa intenção também é incentivar esses profissionais a serem autores de ferramentas que vão auxiliar o processo de ensino”, disse Eziquiel Menta, diretor de Políticas e Tecnologias Educacionais.
As oficinas vão contribuir para aprimorar o projeto Tecnologia e Inovação do Colégio Estadual Frederico Guilherme Giese, de Piên (no Sul do Estado), segundo o diretor Josias Terres. “Com essas informações vamos adicionar novas metodologias e ampliar o projeto”, disse.
No colégio, todos os mais de mil alunos do ensino fundamental e médio têm acesso à internet, mas em horários definidos pela direção. “Quando bate o sinal, o acesso fica restrito ao professor que pode trabalhar conteúdos online em sala de aula”, explicou Terres.
No mesmo projeto, o colégio desenvolveu a plataforma digital Classe Room na qual os docentes podem desenvolver provas e trabalhos online e acompanhar a participação dos estudantes em tempo real. “Essas metodologias promoveram mais interação entre professores e estudantes que passaram a se interessar mais pelas atividades”, contou Josias.
No Colégio Estadual João Ferreira Neves, em Palmital, (no centro do Estado), o professor do curso de informática, Marcelo Fernando Silvestre, desenvolve com cerca de 90 estudantes o projeto Arremesso de Celular, em que promove, uma vez por ano, atividades esportivas com materiais eletrônicos doados pela comunidade.
Os aparelhos arrecadados são selecionados e utilizados em aulas práticas de informática e oficinas de artesanato desenvolvidas pelos estudantes com agentes ecológicos (profissionais que recolhem materiais recicláveis). “O projeto mudou a mentalidade da nossa comunidade em relação à preservação do meio ambiente e aproximou mais os pais da escola. Com as oficinas vamos levar ideias para novos projetos”, afirmou Marcelo.
NOVIDADE - Durante o encontro os profissionais conheceram o programa Hora do Código, movimento internacional que ocorre em cerca de 180 países e promove o aprendizado de programação de computadores de modo acessível. O programa propõe que cada escola destine uma hora por aula ou que trabalhe o conteúdo no contraturno escolar, período em que os estudantes não estão em sala de aula. Na plataforma os professores e alunos terão acesso a vídeos-aulas com importantes nomes da informática como Bill Gates e Mark Zuckerberg, entre outros.
Para participar é só fazer o cadastro no endereço horadocodigo.fundetec.org.br
As escolas que tiverem mais acesso entre os dias 7 e 11 de novembro serão premiadas com impressoras 3D e kits de robótica. “O programa incentiva a criatividade dos alunos para desenvolver jogos, aplicativos e aprender um pouco mais sobre programação. Não precisa ter conhecimentos específicos de programação porque as aulas são direcionadas a pessoas leigas no assunto”, lembrou Eziquiel.

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